ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração da vigília
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração da vigília
Sábado, 1 de Junho


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Todo o que vive e crê em mim
não morrerá jamais.

Aleluia aleluia, aleluia

Hebreus 3,1-6

Por conseguinte, irmãos santos, participantes de uma vocação celeste, considerai Jesus como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da fé que professamos, o qual é fiel ao que o constituiu, como Moisés o foi em toda a sua casa. Ora, Ele foi considerado mais digno de glória do que Moisés, tal como maior é a honra do construtor da casa do que a da própria casa. Toda a casa, com efeito, é edificada por alguém, mas foi Deus quem tudo construiu. Moisés, na verdade, foi fiel em toda a sua casa, como servo, para dar testemunho de tudo o que devia ser anunciado; Cristo, porém, o foi como Filho sobre a sua casa, que somos nós, se conservarmos a confiança e a esperança de que nos gloriamos.

 

Aleluia aleluia, aleluia

Se tu creres verás a glória de Deus
diz o Senhor.

Aleluia aleluia, aleluia

O autor da Carta dirige-se pela primeira vez, de forma directa aos seus destinatários e exorta-os a não se esquecerem que participam de “um chamamento que vem do Céu” e, por isso, encoraja-os a manterem o olhar fixo em Jesus, “Apóstolo e Sumo Sacerdote da fé que nós professamos”. Jesus como “Apóstolo”, isto é, como “mensageiro de Deus”, anuncia com autoridade a Palavra de Deus e, portanto, é “digno de fé”. É uma evidente chamada de atenção aos cristãos para que considerem Jesus como Aquele que continua a falar com autoridade à vida deles e reúne-os numa comunidade de culto e de oração onde Ele é o Sumo-sacerdote. Na verdade - dirá mais adiante a Carta - Jesus é “Aquele que nos fala do alto do Céu” (Hb 12, 25), isto é, é Aquele que continua a falar aos Seus discípulos com a força e a potência que, precisamente, vêm do Céu. E, enquanto “Sumo-sacerdote”, leva a Deus a “confissão” comum da fé dos crentes (Hb 13, 15). O autor compara, portanto, Jesus a Moisés para realçar que os cristãos não se devem considerar de maneira individualista, separados uns dos outros, mas como “casa de Deus”, título com que era indicado o povo de Israel concebido como comunidade de oração e de culto. Os cristãos receberam esta herança e tornaram-se eles mesmos na casa que Deus preparou. “A casa de Cristo somos nós” (3, 6), desde que permaneçamos fiéis à nossa vocação, como Cristo fez com o Pai. Jesus é o alicerce da nova casa, a comunidade cristã concebida como local de oração e de culto a Deus. Já não precisamos da mediação de Moisés que Deus tinha feito Seu servo. Por meio do Filho, acedemos directamente ao Pai: já não servos como Moisés, mas filhos em Jesus. Ele tinha dito aos Seus discípulos: “Não vos chamo empregados, pois o empregado não sabe o que o patrão faz; chamo-vos amigos, porque vos comuniquei tudo o que ouvi a meu Pai” (Jo 15, 15). O autor não deixa de advertir que a fidelidade ao Evangelho vacila quando se “deixa de frequentar as reuniões” (10, 25), quando não nos unimos à comunidade que reza, que escuta, que celebra, que ama. Afastar-se da vida da comunidade significa afastar-se de Cristo. Pelo contrário, a comunhão com os irmãos nasce e cresce com a que temos com Jesus. É óbvio que não se trata de uma simples questão de participação física na vida da comunidade, porque o coração é decisivo. Mas, também é verdade, que sem a proximidade física à vida da comunidade, à sua vocação, ao seu espírito, às suas alegrias e às suas preocupações, é difícil viver a comunhão também com Jesus.

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