ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração com os santos
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração com os santos
Quarta-feira, 12 de Março


Leitura da Palavra de Deus

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

Vós sois uma geração escolhida
um sacerdócio real, uma nação santa,
povo resgatado por Deus
para proclamar as suas maravilhas.

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

São Lucas 11,29-32

Como as multidões afluíssem em massa, começou a dizer:
«Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não lhe será dado sinal algum, a não ser o de Jonas.

Pois, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o será também o Filho do Homem para esta geração.

A rainha do Sul há-de levantar-se, na altura do juízo, contra os homens desta geração e há-de condená-los, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; ora, aqui está quem é maior do que Salomão!

Os ninivitas hão-de levantar-se, na altura do juízo, contra esta geração e hão-de condená-la, porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas; ora, aqui está quem é maior do que Jonas.»

 

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

Vós sereis santos,
porque Eu sou santo, diz o Senhor.

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

Jesus está circundado por muita gente. Precisavam de palavras verdadeiras que os salvassem dos receios e das angústias. Como então, também hoje muitas pessoas procuram a segurança e a tranquilidade. É uma procura obviamente legítima. Mas, muitas vezes, realizamo-la de maneira irracional senão profundamente errada. É um erro, por exemplo, fazer cair sobre os pobres e apenas sobre eles as causas da insegurança e do mal-estar. As causas existem e devem ser procuradas com muita atenção. Mas, provavelmente – apesar de não ser fácil apercebermo-nos - a verdadeira insegurança nasce da solidão radical de cada um de nós. É verdade, estamos sozinhos, não nos sentimos amados e, portanto, uma sensação de perturbação envolve-nos por dentro e por fora. Esta profunda solidão é estimulada ainda mais por aquele instinto malvado que nos leva, a todos, a pensar apenas em nós mesmos e a não olhar para os outros. De resto, é verdade, que as grandes cidades de hoje - semelhantes à grande Nínive - tornaram mais difícil a vida de todos. A existência tornou-se mais dura e mais violenta, principalmente para os mais pobres. Muitas vezes, o ritmo perturbante das nossas cidades é fonte de desequilíbrios físicos e mentais, de pobreza e de marginalidade, de desespero e de angústia. Por isso, é fácil pensar que a força ou algo de prodigioso nos possa dar segurança. Daqui a procura de um “sinal”, de algo que de maneira quase mágica nos liberte da angústia. Mas não há fugas mágicas, não há veredas exotéricas a percorrer. É preciso, pelo contrário, que as ruas e as praças das nossas cidades sejam percorridas de novo pela proclamação do Evangelho, tal como fez Jonas que pregou a penitência e a conversão em Nínive. E o Evangelho é bem mais precioso do que a sabedoria de Salomão e bem mais forte do que o sermão de Jonas. O Evangelho é a verdadeira força que possuímos para tornar mais humanas as nossas cidades, para voltar a dar um coração à aridez da vida que gera conflitos e violências, para derrotar o mal com o bem. Nós cristãos, temos a grande responsabilidade de viver e anunciar o Evangelho para que as nossas cidades sejam salvas do desespero e da violência, para que a nossa geração seja preservada do egoísmo que induz a refugiarmo-nos em rituais e práticas consolatórias, que não são a verdadeira resposta à necessidade de salvação e de amor de todos nós.

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