ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração da vigília
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração da vigília
Sábado, 14 de Junho


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Todo o que vive e crê em mim
não morrerá jamais.

Aleluia aleluia, aleluia

São Mateus 5,33-37

«Do mesmo modo, ouvistes o que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás diante do Senhor os teus juramentos. Eu, porém, digo-vos: Não jureis de maneira nenhuma: nem pelo Céu, que é o trono de Deus, nem pela Terra, que é o estrado dos seus pés, nem por Jerusalém, que é a cidade do grande Rei. Não jures pela tua cabeça, porque não tens poder de tornar um só dos teus cabelos branco ou preto. Seja este o vosso modo de falar: Sim, sim; não, não. Tudo o que for além disto procede do espírito do mal.»

 

Aleluia aleluia, aleluia

Se tu creres verás a glória de Deus
diz o Senhor.

Aleluia aleluia, aleluia

É a segunda vez que Jesus inicia com a expressão mais longa: “Ouvistes também o que foi dito aos antigos”, abrindo, deste modo, uma segunda série de exemplos que ilustram a verdadeira justiça. São recordados dos preceitos do Antigo Testamento. O primeiro refere-se à declaração perante Deus, com que o mesmo é chamado como testemunha da veridicidade de uma afirmação. O preceito dizia: “Não jurarás falso” (Lv 19, 12). Quando o homem se dirige a Deus e O invoca como testemunha, deve ser absolutamente sincero e verdadeiro, caso contrário, cumpre uma acção injuriosa a Deus ainda antes que ao próximo. Também o segundo preceito se refere ao relacionamento do homem com Deus, mas sob um outro aspecto. Quando se faz uma promessa, devemos mantê-la. Jesus não renega os dois preceitos, aprofunda-os. Não basta evitar o pecado e as negligências perante Deus. Isto é, não basta evitar o mal. O discípulo deve ter uma intimidade mais profunda e pessoal com Deus, ao ponto de poder ofender a Sua santidade, desde que observe escrupulosamente estes dois preceitos, como faziam os fariseus. Por isso Jesus afirma radicalmente: “Eu, porém, digo-vos: não jureis de modo algum”, pois já o facto de jurar à maneira dos fariseus anula o respeito devido a Deus que pretende o coração e não o simples cumprimento dos preceitos com um coração frio e afastado. Jesus não condena o juramento, mas afirma que não o devemos fazer quando o mesmo for inspirado por sentimentos de desconfiança. É preciso recuperar a confiança entre os homens, afastar, pois, aquela desconfiança que requer, precisamente, o suplemento do juramento, porque neste caso, também o juramento fica invalidado. Infelizmente, hoje, assistimos a uma desertificação da confiança recíproca por causa do crescimento exorbitante do próprio “eu”, daquele amor-próprio que comporta a desconfiança para com o próximo. Por um lado, Jesus exorta à humildade que é fundamento das nossas relações. E à humildade segue a verdade e a franqueza. Com algum humorismo, Jesus adverte que não vale a pena jurar “pela própria cabeça”, visto que nem sequer temos o poder de fazer com que um só cabelo fique branco ou preto. No entanto, por outro lado, Jesus realça que o Senhor criou o homem dando-lhe a dignidade da palavra. Por isso Jesus diz: “Diz apenas: sim, quando é sim e não quando é não; o que disseres para além disto vem do Maligno”. As nossas palavras têm um peso; portanto, não devem ser vãs ou ambíguas. Através delas manifesta-se o coração, como para o próprio Deus. Com efeito, é o maligno que procura alargar a sua força com a corrupção das palavras. O discípulo de Jesus deve aprender a saber dizer “sim” à vida que vem do Evangelho e, ao mesmo tempo, deve opor alguns “nãos” firmes às propostas que conduzem ao mal para si e para o próximo. É importante também saber dizer alguns “não”, isto é, impor-se uma disciplina do coração. Dizer “sim” ao Senhor que nos chama, mas também dizer “não” a seduções e propostas que só aparentemente deixam entrever um bem para a nossa vida.

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