ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração com os santos
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração com os santos
Quarta-feira, 8 de Outubro


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Vós sois uma geração escolhida
um sacerdócio real, uma nação santa,
povo resgatado por Deus
para proclamar as suas maravilhas.

Aleluia aleluia, aleluia

São Lucas 11,1-4

Sucedeu que Jesus estava algures a orar. Quando acabou, disse-lhe um dos seus discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar, como João também ensinou os seus discípulos.» Disse-lhes Ele: «Quando orardes, dizei:
Pai,
santificado seja o teu nome;
venha o teu Reino;

dá-nos o nosso pão de cada dia;

perdoa os nossos pecados,
pois também nós perdoamos
a todo aquele que nos ofende;
e não nos deixes cair em tentação.»

 

Aleluia aleluia, aleluia

Vós sereis santos,
porque Eu sou santo, diz o Senhor.

Aleluia aleluia, aleluia

O Evangelho de Lucas narra várias vezes que Jesus Se retira em oração para lugares apartados e, amiúde, de noite. Era uma experiência de todo singular para os discípulos poder assistir à cena de Jesus a rezar. Eles, atentamente, observavam-n’O enquanto rezava. No trecho que acabámos de escutar, Lucas nota que, no fim de um desses momentos de oração de Jesus, um discípulo aproxima-se d’Ele e, em nome de todos, pede-Lhe: “Senhor ensina-nos a rezar”. É um pedido lindo que também devemos fazer nosso. Com efeito, temos uma extrema necessidade de aprender a rezar e a rezar tal como Jesus rezava, com a mesma confiança e a mesma intimidade que Ele tinha com o Pai que está no Céu. Jesus dirige-Se ao Pai, precisamente, como o Filho que Ele era. A coisa extraordinária e absolutamente inconcebível para a mente humana é a de nos podermos dirigir a Deus com as mesmas palavras que Jesus usava, com a mesma atitude que Jesus tinha para com Ele. Com efeito, quer-nos unir na Sua oração de Filho. A primeira palavra que Jesus ensina aos discípulos é “Abbá”, Pai, o terno apelativo com que as crianças se dirigem ao pai. E, logo a seguir, esclarece que se trata de um Pai que é comum a todos nós, um Pai “nosso”, precisamente, o Pai de uma família de irmãos, não uma entidade que está longe da vida, num Olimpo descarnado. Jesus quer que os discípulos se reúnam numa única família, a de Deus, que tem o Seu mesmo Pai. Na oração, a primeira atitude que Jesus pede aos discípulos é a de se reconhecerem filhos, ou melhor, crianças que se entregam totalmente ao Pai comum. Antes de ser uma multiplicação de palavras, a oração é um acto de confiança e de abandono a Deus. Só as palavras que brotam do coração chegam ao Céu de Deus, ao Seu coração. Jesus, ensina depois, as palavras de louvor ao Pai para que o Seu Nome seja louvado e o Seu Reino venha depressa entre os homens: foi precisamente para isso que o Pai enviou o Filho sobre a Terra. Há uma urgência do Reino que os discípulos devem compreender e, portanto, invocar. Com efeito, os homens estão subjugados por muitas tiranias, mais ou menos visíveis, mas inexoráveis. É preciso que venha depressa o Reino de Deus, o reino do amor, da justiça e da paz. E, depois, Jesus faz-nos pedir também o pão de cada dia, assim como o perdão recíproco: pão e perdão, duas dimensões essenciais para a nossa vida, sobretudo neste tempo em que parece crescer a pobreza e aumentar o espírito de conflitos e de violência. Esta oração que atravessa há séculos os corações dos cristãos é um tesouro precioso que deve continuar a marcar as horas e os dias dos discípulos.

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