ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração com Maria, Mãe do Senhor
Palavra de deus todos os dias

Oração com Maria, Mãe do Senhor

Memória de São Carlos Borromeu (+1584), bispo de Milão. Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração com Maria, Mãe do Senhor
Terça-feira, 4 de Novembro

Memória de São Carlos Borromeu (+1584), bispo de Milão.


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

O Espírito Santo virá sobre ti
Aquele que nascer de ti será santo.

Aleluia aleluia, aleluia

São Lucas 14,15-24

Ouvindo isto, um dos convidados disse-lhe: «Feliz o que comer no banquete do Reino de Deus!» Ele respondeu-lhe:
«Certo homem ia dar um grande banquete e fez muitos convites.

À hora do banquete, mandou o seu servo dizer aos convidados: ‘Vinde, já está tudo pronto.’

Mas todos, unanimemente, começaram a esquivar-se. O primeiro disse: ‘Comprei um terreno e preciso de ir vê-lo; peço-te que me dispenses.’

Outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois e tenho de ir experimentá-las; peço-te que me dispenses.’

E outro disse: ‘Casei-me e, por isso, não posso ir.’ O servo regressou e comunicou isto ao seu senhor. Então, o dono da casa, irritado, disse ao servo: ‘Sai imediatamente às praças e às ruas da cidade e traz para aqui os pobres, os estropiados, os cegos e os coxos.’ O servo voltou e disse-lhe: ‘Senhor, está feito o que determinaste, e ainda há lugar.’ E o senhor disse ao servo: ‘Sai pelos caminhos e azinhagas e obriga-os a entrar, para que a minha casa fique cheia.’ Pois digo-vos que nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete.»

 

Aleluia aleluia, aleluia

Eis, Senhor, os vossos servos:
Faça-se em nós segundo a vossa palavra

Aleluia aleluia, aleluia

O trecho evangélico continua a narrar a conversação de Jesus enquanto está à mesa em casa do fariseu que O convidou. Um dos convidados, provavelmente marcado pela sabedoria do Jovem Mestre, intervém manifestando a felicidade por estar à mesa no Reino de Deus. De facto, o banquete é uma imagem corrente no hebraísmo para designar a felicidade do Reino messiânico. E Jesus acena frequentemente durante a Sua pregação, como nesta ocasião. Com efeito, compara o Reino de Deus a um grande banquete, ao qual foram convidados numerosos hóspedes. Mas estes, quando os empregados os foram chamar, recusaram o convite. Cada um deles tinha a própria compreensibilíssima desculpa: o primeiro, porque tinha comprado um campo e devia ir vê-lo, o segundo, porque tinha comprado cinco juntas de bois e tinha de os provar, o último, porque tinha acabado de se casar e, obviamente, não podia ir. De qualquer modo, todos, têm em comum o facto de terem recusado o convite por causa dos improrrogáveis compromissos já assumidos. Podemos dizer: ao fim e ao cabo, têm razão. No entanto, indo um pouco mais a fundo da questão, compreende-se que atrás daquelas recusas havia uma clara decisão por parte dos convidados: a escolha de darem prioridade aos próprios compromissos (a venda do campo, a prova dos bois e a celebração do casamento) em vez de aceitarem o convite para participar no banquete. Não há dúvidas que as desculpas apresentadas sejam sérias mas, e aqui é que está o nó central da parábola, é muito mais séria a escolha do Reino de Deus. Esta última é a única escolha deveras crucial para a vida: de facto, é a resposta ao pedido de amizade, de familiaridade, de intimidade que Deus faz aos homens. Com esta parábola, Jesus reclama a prioridade. É verdade, todos os homens necessitam da amizade de Deus. É grande a responsabilidade dos que a devem apresentar aos homens – e estou a pensar na missão da Igreja no mundo -, mas também é decisiva a responsabilidade de quem escuta o convite para que o acolha. Quem já está satisfeito e cheio de si, muito dificilmente se afastará das próprias coisas. Mas quem é pobre, frágil, desesperado, acolhe com maior prontidão o convite do empregado (desta vez, é um só empregado, isto é, Jesus) mandado pelo senhor para encher a sala já pronta para o banquete. Estes últimos, deveras necessitados de alimento e de amor, mal escutam o convite, acorrem. E toda a sala se enche de convidados. De resto, Jesus tinha dito: “Felizes de vós, os pobres, porque o reino de Deus vos pertence” (Lc 6, 20).

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