ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração pela Igreja
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração pela Igreja
Quinta-feira, 6 de Novembro


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Eu sou o Bom Pastor,
minha voz as ovelhas escutam,
E serão um só rebanho e um só Pastor.

Aleluia aleluia, aleluia

São Lucas 15,1-10

Aproximavam-se dele todos os cobradores de impostos e pecadores para o ouvirem. Mas os fariseus e os doutores da Lei murmuravam entre si, dizendo: «Este acolhe os pecadores e come com eles.» Jesus propôs-lhes, então, esta parábola: «Qual é o homem dentre vós que, possuindo cem ovelhas e tendo perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai à procura da que se tinha perdido, até a encontrar? Ao encontrá-la, põe-na alegremente aos ombros e, ao chegar a casa, convoca os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida.’ Digo-vos Eu: Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão.» «Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perde uma, não acende a candeia, não varre a casa e não procura cuidadosamente até a encontrar? E, ao encontrá-la, convoca as amigas e vizinhas e diz: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma perdida.’ Digo-vos: Assim há alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte.»

 

Aleluia aleluia, aleluia

Eu vos dou um mandamento novo:
amai-vos uns aos outros!

Aleluia aleluia, aleluia

Muita gente seguia Jesus. Eram, sobretudo, doentes, pessoas sem abrigo e abandonadas, “cobradores de impostos e pecadores” como anota explicitamente o evangelista Lucas com alguma complacência. Todos acorriam para procurar protecção, cura, conforto. Obviamente, tudo isso não passava inobservado aos responsáveis religiosos de Israel: e criava muitas suspeitas e, sobretudo, muita perplexidade se não um verdadeiro escândalo. Tudo isso era tanto mais evidente quando Jesus Se sentava à mesa com os pecadores e os cobradores de impostos. Com efeito, a refeição em comum significava comunhão, intimidade, relações estreitas e contradizia abertamente o que os fariseus proclamavam e praticavam, isto é, uma religiosidade marcada por um ritualismo exterior que deveria manter afastados, também fisicamente, os crentes dos que eram considerados impuros e pecadores. A distância entre a concepção religiosa dos fariseus e a de Jesus era abismal. Com efeito, para Jesus, a familiaridade com os cobradores de impostos e os pecadores não era uma escolha casual, antes pelo contrário, era fruto de uma escolha bem precisa. Aliás, fazia parte da Sua missão e, podemos dizer, do próprio comportamento do Pai que está no Céu. Tanto é que Jesus, para responder à acusa que Lhe foi feita pelos fariseus, não fala de Si, mas de Deus, isto é, da própria maneira de agir de Deus. Bem 32 versículos do capítulo 15 de Lucas – aberto por este trecho - são dedicados a narrar a atitude misericordiosa de Deus! Estes primeiros dez versículos narram duas parábolas da misericórdia: a ovelha perdida e a moeda perdida. Na primeira, Jesus apresenta o Pai como um pastor que perdeu uma das suas noventa e nove ovelhas. Pois bem, o pastor deixa as noventa e nove no redil e vai procurar a que se perdeu. Podemos dizer que há uma lei da misericórdia que estabelece um direito do pecador: é o direito de ser ajudado antes dos justos. Estamos perante a verdadeira revolução trazida pelo Evangelho. E num mundo onde a meritocracia é apresentada como o ideal da organização social – e não há dúvidas que deva ser tomada em consideração – o Evangelho apresenta o paradoxo do mistério da misericórdia e do perdão. Na segunda parábola, o Pai é imaginado como uma dona de casa que perdeu uma moeda e que se põe a procurá-la até encontrá-la, mostrando assim, mais uma vez, o privilégio de amor que Deus reivindica para os pequeninos. E os dois, o pastor e a mulher, depois de terem encontrado a ovelha e a moeda perdidas, chamam os vizinhos para festejar. Deus não deseja a morte mas a conversão dos pecadores, isto é, que mudem a própria vida e que regressem a Ele. E isso requer um coração misericordioso por parte dos discípulos e uma capacidade de amor semelhante à de Deus. E Jesus conclui: “Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte”. É a festa mais sentida por Deus. Por isso é que Ele Se põe a procurar, ou melhor, a mendigar amor. Faz isso também connosco: deixemos que Ele nos encontre.

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