ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração pela Igreja
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração pela Igreja
Quinta-feira, 26 de Março


Leitura da Palavra de Deus

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

Eu sou o Bom Pastor,
minha voz as ovelhas escutam,
E serão um só rebanho e um só Pastor.

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

Gênesis 17,3-9

Abrão prostrou-se com o rosto por terra e Deus disse-lhe:

«A aliança que faço contigo é esta: serás pai de inúmeros povos. Já não te chamarás Abrão, mas sim Abraão, porque Eu farei de ti o pai de inúmeros povos. Tornar-te-ei extremamente fecundo, farei que de ti nasçam povos e terás reis por descendentes.

Estabeleço a minha aliança contigo e com a tua posteridade, de geração em geração; será uma aliança perpétua, em virtude da qual Eu serei o teu Deus e da tua descendência.

Dar-te-ei, a ti e à tua descendência depois de ti, o país em que resides como estrangeiro, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei Deus para eles.» Deus disse a Abraão: «Da tua parte, cumprirás a minha aliança, tu e a tua descendência, nas futuras gerações.

 

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

Eu vos dou um mandamento novo:
amai-vos uns aos outros!

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

A experiência do exílio e da dominação estrangeira – época em que foi escrita esta página bíblica de que acabámos de escutar um trecho – tinha reduzido Israel a um pequeno resto que via posta a dura prova a promessa feita por Deus de ser um povo grande e numeroso e de possuir uma terra fértil onde habitar, uma pátria estável onde prosperar e um lugar seguro onde viver em paz. Nestes momentos de escravidão, de privações e de sofrimento – acontece ao povo hebraico sempre que se afasta de Deus para seguir outros deuses – Israel recorda-se das promessas antigas, daquela “aliança eterna” feita por Deus a Abraão para o transformar no “pai de muitas nações” e habitar na terra de Canaã: “Eu tornar-te-ei extremamente fecundo; de ti farei surgir nações, e de ti nascerão reis. Vou estabelecer para sempre a minha aliança entre Mim e ti, como aliança eterna” (vv. 6-7). Ao reevocar esta aliança, o povo de Israel não reevoca simplesmente uma antiga memória, não regressa à recordação de um passado glorioso; torna actual aquela promessa. É o que sucede sempre que se escutam as Escrituras, e isso vale também para nós, discípulos de Jesus. Quando se abre o livro das Sagradas Escrituras, sobretudo nos momentos da oração comum, é o Senhor quem desce novamente no meio do Seu povo e nos fala, reconstitui-nos, precisamente como um povo que escuta a Sua Palavra, reforça-nos com o Seu Espírito, volta-nos a dar o Seu sonho, revigora em nós a vocação de sermos testemunhas do Seu amor no mundo e assegura-nos a promessa do futuro. Decerto, a aliança requer que também do nosso lado haja um empenho, não só individual mas, precisamente, como povo. Não uma aliança simplesmente jurídica como o pode ser um pacto entre desconhecidos. É uma aliança de amor e de amor gratuito. De facto, é Deus o primeiro a oferecê-la gratuitamente a nós que nem sequer seríamos capazes de imaginá-la. Por isso, pode pedir a Abraão e também a nós: “Quanto a ti, observa a aliança que faço contigo e com os teus futuros descendentes” (v. 9).

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