ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração da vigília
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração da vigília
Sábado, 28 de Março


Leitura da Palavra de Deus

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

Todo o que vive e crê em mim
não morrerá jamais.

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

Ezequiel 37,21-28

E então lhes dirás: Assim fala o Senhor Deus: Eis que Eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações, por onde se dispersaram; vou reuni-los de toda a parte e reconduzi-los ao seu país. Farei deles uma só nação na minha terra, nas montanhas de Israel, e apenas um rei reinará sobre todos eles; nunca mais serão duas nações, nem serão divididos em dois reinos. Não se mancharão mais com os seus ídolos e nunca mais cometerão infames abominações. Eu os salvarei das suas rebeldias, pelas quais pecaram, e os purificarei; eles serão o meu povo e Eu serei o seu Deus. O meu servo David será o seu rei e eles terão um só pastor; caminharão segundo os meus preceitos, observarão os meus mandamentos e os porão em prática. Habitarão o país que Eu dei ao meu servo Jacob e no qual habitaram seus pais; aí ficarão eles, os seus filhos e os filhos de seus filhos para sempre. David, meu servo, será para sempre o seu chefe. Farei com eles uma aliança de paz; será uma aliança eterna; Eu os estabelecerei e os multiplicarei; e colocarei o meu santuário no meio deles para sempre. A minha morada será no meio deles. Serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Então, reconhecerão as nações que Eu sou o Senhor que santifica Israel, quando tiver colocado o meu santuário no meio deles para sempre.»


 

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

Se tu creres verás a glória de Deus
diz o Senhor.

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

Estamos no limiar da Semana Santa e a Liturgia faz-nos escutar na primeira leitura da Missa, este trecho do profeta Ezequiel. Com ele, o profeta pretende reacender o sonho da liberdade no povo de Israel anunciando a próxima libertação. Ele, como sabemos, realiza a sua missão na Babilónia, entre os hebreus exilados. E, diante deles, descreve a visão daquilo que acontecerá graças ao Senhor. O profeta Ezequiel acabou de narrar a extraordinária visão dos ossos secos que por obra do Espírito se recompõem e revivem (37, 1-14), como que a realçar que também nas condições mais dramáticas, o Senhor pode fazer renascer uma nova vida. É verdade que o povo, afastando-se do Senhor experimenta a amargura da deportação e do exílio. Mas, uma vez compreendido que sem o Senhor permanece o mais pequeno de todos os povos da Terra, à mercê dos povos mais fortes, Israel sente a necessidade de regressar ao Senhor. E, mais uma vez, o Senhor toma a iniciativa e intervém para libertar o Seu povo da escravidão: “Tirarei os israelitas do meio das nações para onde foram levados, reuni-los-ei de todos os povos e reconduzi-los-ei à sua Terra: farei deles uma só nação na Terra” (vv. 21-22). Como se vê claramente, é o próprio Senhor que intervém de maneira directa reunificando todos num só povo sem divisões. Mandará o Seu servo David para ser o único guia, o único pastor: “O meu servo David reinará sobre eles, e haverá um só pastor para todos; eles viverão segundo as minhas normas, observarão os meus estatutos e pô-los-ão em prática” (v. 24). Escutando estas palavras na vigília da Semana da Paixão, não podemos não ver no único pastor, precisamente Jesus que amanhã acompanharemos enquanto entra na Cidade Santa. É Ele o pastor que reúne as ovelhas, que as conduz para as pastagens verdes e que estabelece para sempre uma aliança nova e eterna entre o Pai dos Céus e o povo dos discípulos que reuniu e que continuará a reunir ao longo dos séculos.

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