ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração com os santos
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração com os santos
Quarta-feira, 10 de Junho


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Vós sois uma geração escolhida
um sacerdócio real, uma nação santa,
povo resgatado por Deus
para proclamar as suas maravilhas.

Aleluia aleluia, aleluia

II Coríntios 3,4-11

Tal confiança, porém, nós a temos diante de Deus, por meio de Cristo. Não é que sejamos capazes de conceber alguma coisa como de nós mesmos; é de Deus que provém a nossa capacidade. É Ele que nos torna aptos para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, enquanto o Espírito dá a vida. Ora se o ministério da morte, gravado com letras em pedra, foi de tal glória que os filhos de Israel não podiam fixar o rosto de Moisés, por causa do esplendor que nele havia, aliás passageiro, quanto mais glorioso não será o ministério do Espírito? Na verdade, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais rico de glória será o ministério da justiça. Mesmo até o que, sob tal aspecto, foi glorioso, deixou de o ser por causa da glória eminentemente superior. Se, com efeito, foi glorioso o que era transitório, muito mais glorioso é o que permanece.

 

Aleluia aleluia, aleluia

Vós sereis santos,
porque Eu sou santo, diz o Senhor.

Aleluia aleluia, aleluia

Nunca como nesta carta, Paulo é obrigado a falar de si. Não o faz por protagonismo, mas para manter ligada ao Evangelho a comunidade de Corinto. E acrescenta que é “conhecida e lida por todos os homens” (v. 2). Podemos dizer que a própria vida da comunidade é o anúncio mais claro e forte do Evangelho. Consolida-se aqui o que Gregório Magno dizia: “As Escrituras crescem com quem as lê”. A “verdadeira” Escritura, a “carta de Cristo” é a comunidade viva. Nela aparece a força da Palavra escrita pelo Espírito nos corações dos ouvintes através da pregação do apóstolo. A relação entre a pregação e o coração de quem escuta não é dada pela habilidade de quem anuncia o Evangelho mas, pelo Espírito que está presente no seu coração. Paulo já o tinha escrito na primeira Carta à comunidade: “Estive no meio de vós cheio de fraqueza, receio e temor; a minha palavra e a minha pregação não tinham brilho nem artifícios para seduzir os ouvintes, mas a demonstração residia no poder do Espírito” (2, 3-4). Nas palavras do apóstolo ressalta o amor apaixonado com que ele comunicou a Palavra de Deus para que chegasse ao coração. Para isso, esforçou-se e gastou anos da sua vida. Reivindica a paternidade sobre a comunidade para que não se distraia do fundamento do Evangelho. O trecho termina com uma segunda leitura da revelação feita por Deus a Moisés no Sinai. Paulo confronta a revelação da lei, gravada em tábuas de pedra, com a revelação do Evangelho. Mas esta última, porém, que vem do Espírito, é bem mais profunda do que a primeira porque não é gravada em tábuas de pedra, mas nos corações. E acrescenta: “A letra mata e o Espírito é que dá a vida” (v. 6). E o Espírito de Jesus tira qualquer véu a uma religiosidade ritual para mostrar que a essência eterna do Evangelho é o amor.

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