ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração com os santos
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração com os santos
Quarta-feira, 1 de Julho


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Vós sois uma geração escolhida
um sacerdócio real, uma nação santa,
povo resgatado por Deus
para proclamar as suas maravilhas.

Aleluia aleluia, aleluia

Gênesis 21,5.8-20

Abraão tinha cem anos quando nasceu Isaac, seu filho. O filho cresceu até à idade em que deixou de mamar, e nesse dia Abraão ofereceu um grande banquete. Sara viu que o filho que a egípcia Agar dera a Abraão estava a brincar. E ela disse a Abraão: «Expulsa esta escrava e o filho, porque o filho desta escrava não herdará com o meu filho Isaac.»

Esta frase desgostou profundamente Abraão, por causa de Ismael, seu filho.

Mas Deus disse-lhe: «Não te preocupes com a criança e com a tua escrava. Faz tudo quanto Sara te pedir, pois de Isaac há-de nascer a descendência que usará o teu nome. Contudo, farei sair também uma nação do filho da escrava, porque também ele é teu filho.»

No dia seguinte de manhã, Abraão tomou pão e um odre de água, deu-o a Agar e pô-lo sobre os ombros dela; depois, mandou-a embora com o seu filho. Ela partiu e, embrenhando-se no deserto de Bercheba, por lá andou ao acaso.

Tendo-se acabado a água do odre, deixou o filho debaixo de um arbusto e foi sentar-se do lado oposto, à distância de um tiro de arco, porque dizia: «Não quero ver o meu filho morrer.» Sentou-se, pois, do lado oposto e começou a chorar. Deus escutou a voz do menino, e o mensageiro de Deus chamou do céu Agar e disse-lhe:
«Que tens tu, Agar? Nada temas, porque Deus ouviu a voz do menino, do lugar em que está.

Ergue-te, vai buscar outra vez o teu filho, toma-o pela mão, pois farei nascer dele um grande povo.»

Deus abriu-lhe os olhos e ela viu um poço onde foi encher o odre e deu de beber ao filho.

Deus protegeu o menino. Ele cresceu, residiu no deserto e tornou-se um hábil arqueiro.

 

Aleluia aleluia, aleluia

Vós sereis santos,
porque Eu sou santo, diz o Senhor.

Aleluia aleluia, aleluia

A página bíblica que acabámos de escutar faz emergir o confronto entre duas mulheres e dois filhos, entre a mulher livre e a escrava, entre o filho da carne e o filho da promessa. O episódio, que surgiu como um banal conflito familiar, evidencia o facto que qualquer pessoa tem uma parte insubstituível na história e que o Senhor não só cuida de cada um de nós, mas também escolhe livremente quem deve assumir um papel específico na história da salvação e que esta escolha passa, às vezes, também através dos caprichos do homem. O autor sagrado, enquanto narra a expulsão da escrava Agar a favor do filho da patroa (Isaac), preocupa-se em evidenciar como Abraão, perturbado pela rejeição do filho Ismael que Sara lhe pedira, é induzido a realizar aquele gesto, depois de ter compreendido que a vontade de Deus passa através desta dolorosa laceração. De facto, dos dois filhos nascerão dois povos distintos com duas dimensões distintas e duas histórias distintas e só através de Isaac é que passará a linha da história do povo de Israel. “Atende o pedido de Sara”, diz o Senhor a Abraão (v. 12). O pedido de Sara é considerado profético, se bem que movido por considerações humanas, porque de qualquer modo, lê os sinais e movimenta a história conforme os desígnios de Deus. Na base deste episódio, Sara é incluída pela tradição judaica entre as sete profetisas bíblicas juntamente com Miriam, Débora, Hulda (as únicas três a receberem o nome de “profetisas” pelas Escrituras), Ana, Abigail, Ester. Mas também a Agar, a egípcia, a Palavra de Deus “abre os olhos” (v. 19) e orienta-a para que viva. E dirige-lhe aquele comando que ouviremos repetir também a José no momento da fuga para o Egipto: “Levanta-te, e pega no menino pela mão, porque Eu farei dele uma grande nação” (v. 18).

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