ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Festa da Exaltação da Santa Cruz
Palavra de deus todos os dias

Festa da Exaltação da Santa Cruz

Festa da exaltação da Cruz, em recordação do achamento da Cruz de Jesus, por parte de Santa Helena. Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Festa da Exaltação da Santa Cruz
Segunda-feira, 14 de Setembro

Salmo responsorial

Salmo 77 (78)

Poema. De Asaf.
Escuta, meu povo, os meus ensinamentos;
presta atenção às minhas palavras.

Vou abrir a minha boca em parábolas
e revelar os enigmas de outros tempos.

O que ouvimos e aprendemos
e os nossos antepassados nos transmitiram,

não o ocultaremos aos seus descendentes;
tudo contaremos às gerações vindouras:
as glórias do Senhor e o seu poder,
e as maravilhas que Ele fez.

Ele estabeleceu um preceito em Jacob,
instituiu uma lei em Israel.
E ordenou aos nossos pais
que a ensinassem aos seus filhos,

para que as gerações futuras a conhecessem
e os filhos que haviam de nascer
a contassem aos seus próprios filhos;

para que pusessem em Deus a sua confiança
e não esquecessem as suas obras,
mas obedecessem aos seus mandamentos.

Para que não fossem como os seus pais,
uma geração rebelde e desobediente,
uma raça de coração inconstante
e de espírito infiel ao seu Deus.

Os filhos de Efraim, archeiros equipados,
puseram-se em fuga no dia do combate.

Não guardaram a aliança de Deus,
recusaram-se a cumprir a sua lei;

esqueceram-se das suas obras,
das maravilhas que Ele lhes mostrou.

Diante de seus pais, Deus fez maravilhas,
na terra do Egipto, nos campos de Soan.

Abriu o mar para os fazer passar,
conteve as águas como um dique.

Conduziu-os, de dia, com uma nuvem,
e, de noite, com o seu clarão de fogo.

Fendeu os rochedos no deserto
e deu-lhes a beber águas abundantes.

Deus fez brotar rios das pedras,
fez correr águas caudalosas.

Mas eles continuaram a pecar,
revoltando-se contra o Altíssimo no deserto.

Provocaram a Deus em seus corações,
reclamando manjares, segundo os seus apetites.

Murmuraram contra Ele, dizendo:
«Será Deus capaz de nos preparar a mesa no deserto?

Ele feriu a rocha e logo brotaram as águas
e correram torrentes abundantes;
mas, poderá também dar pão
e preparar carne para o seu povo?»

O Senhor ouviu e indignou-se,
ateou-se nele um fogo contra Jacob
e a sua ira cresceu contra Israel,

porque não tiveram fé em Deus,
nem confiaram no seu auxílio.

Deus ordenou às nuvens
e abriu as portas do céu.

Fez chover o maná para eles comerem
e deu-lhes o pão do céu.

Comeram todos o pão dos fortes;
enviou-lhes comida em abundância.

Fez soprar dos céus o vento leste
e, com o seu poder, fez vir o vento sul.

Fez chover do céu carne como grãos de poeira,
e aves tão numerosas como as areias do mar.

Fê-las cair no meio do acampamento,
ao redor das suas tendas.

Comeram até se saciarem:
e assim Deus satisfez os seus desejos.

Ainda não tinham o seu apetite saciado,
ainda a comida estava na sua boca,

quando a ira de Deus caiu sobre eles:
semeou a morte entre os mais fortes
e abateu os jovens de Israel.

Apesar de tudo isto, persistiram no pecado,
não acreditaram nas suas maravilhas.

Por isso, Deus extinguiu os seus dias como um sopro,
e os seus anos, como uma ilusão.

Quando os castigava, eles procuravam-no,
convertiam-se e voltavam-se para Deus.

Recordavam-se então que Deus era o seu protector,
que o Altíssimo era o seu libertador.

Mas logo o enganavam com a boca
e lhe mentiam com a língua.

Os seus corações não eram leais com Ele,
nem fiéis à sua aliança.

Mas Deus, que é misericordioso,
perdoava-lhes os pecados e não os destruía.
Muitas vezes conteve a sua ira,
e não deixou que o seu furor se avivasse.

Lembrou-se de que eles eram humanos,
um sopro que passa e não volta mais!

Quantas vezes o provocaram no deserto
e o contristaram na estepe!

Voltaram constantemente a pôr Deus à prova,
a ofender o Santo de Israel.

Esqueceram a obra das suas mãos,
no dia em que os libertou da opressão,

quando no Egipto realizou os seus prodígios
e as suas maravilhas nas planícies de Soan;

quando converteu em sangue os seus rios e canais,
para que os egípcios não pudessem beber.

Mandou-lhes moscas venenosas, que os devoravam,
e rãs que os destruíam.

Entregou as suas colheitas aos insectos
e o fruto do seu esforço aos gafanhotos.

Destruiu as suas vinhas com a saraiva
e os seus sicómoros com a geada.

Feriu os seus gados com granizo
e os seus rebanhos com os raios.

Descarregou contra eles a sua ira,
a indignação, o furor e a aflição,
como uma legião de mensageiros da desgraça.

Deu livre curso à sua ira; não os livrou da morte!
Entregou as suas vidas à peste!

Feriu os primogénitos do Egipto,
as primícias da sua raça, nas tendas de Cam.

Fez sair o seu povo como um rebanho,
como manada os conduziu pelo deserto.

Guiou-os com segurança e não tiveram medo,
enquanto afundava no mar os seus inimigos.

Introduziu-os na sua terra santa,
na montanha que a sua direita conquistou.

Diante deles expulsou as nações,
distribuiu entre eles aquela terra como herança
e instalou nas suas tendas as tribos de Israel.

Mas eles puseram à prova e ofenderam o Altíssimo
e não observaram os seus preceitos.

Transviaram-se e apostataram como seus pais,
desviaram-se como a seta de um arco frouxo.

Irritaram-no nos lugares altos,
provocaram os seus ciúmes com o culto dos ídolos.

Deus ouviu isto e indignou-se,
e repudiou Israel com veemência.

Abandonou o santuário de Silo,
a tenda onde morava entre os homens.

Entregou ao cativeiro a sua fortaleza
e o seu esplendor na mão dos inimigos.

Entregou o seu povo à espada,
irritou-se contra a sua herança.

Os seus jovens foram devorados pelo fogo,
e as suas virgens ficaram por casar.

Os seus sacerdotes foram passados à espada,
e as suas viúvas não choraram os maridos.

Mas o Senhor despertou, como que estremunhado,
qual guerreiro vencido pelo vinho.

E feriu os seus inimigos pelas costas;
infligiu-lhes eterna humilhação.

Assim rejeitou as tendas de José
e não escolheu a tribo de Efraim;

escolheu antes a tribo de Judá
e o monte de Sião, seu preferido.

Construiu o seu santuário, alto como o céu
e firme para sempre, como a terra.

Escolheu o seu servo David,
tomando-o do aprisco das ovelhas.

Retirou-o de trás dos rebanhos,
para que apascentasse a Jacob, seu povo,
e a Israel, sua herança.

David apascentou-os com um coração recto
e conduziu-os com mão prudente.

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