ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração com Maria, Mãe do Senhor
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração com Maria, Mãe do Senhor
Terça-feira, 5 de Abril


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

O Espírito Santo virá sobre ti
Aquele que nascer de ti será santo.

Aleluia aleluia, aleluia

Actos dos Apóstolos 4,32-37

A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma. Ninguém chamava seu ao que lhe pertencia, mas entre eles tudo era comum. Com grande poder, os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e uma grande graça operava em todos eles. Entre eles não havia ninguém necessitado, pois todos os que possuíam terras ou casas vendiam-nas, traziam o produto da venda e depositavam-no aos pés dos Apóstolos. Distribuía-se, então, a cada um conforme a necessidade que tivesse. Assim, um levita cipriota, de nome José, a quem os Apóstolos chamaram Barnabé, isto é, «filho da consolação», possuía uma terra; vendeu-a e trouxe a importância, que depositou aos pés dos Apóstolos.


 

Aleluia aleluia, aleluia

Eis, Senhor, os vossos servos:
Faça-se em nós segundo a vossa palavra

Aleluia aleluia, aleluia

Os efeitos da obra do Espírito Santo na vida dos discípulos notam-se logo. O autor dos Actos, mais uma vez, narra de maneira sintética e clara a vida da comunidade: todos os que tinham acolhido o Evangelho eram um só coração e uma só alma. O Evangelho gera este novo clima de comunhão entre todos os que O acolhem. E é uma comunhão profunda que se manifesta também exteriormente ao ponto que "ninguém considerava propriedade particular as coisas que possuía, mas tudo era posto em comum entre eles". O espírito de comunhão não se circunscreve apenas a um particular âmbito, mas invade toda a vida da comunidade e exprime-se, precisamente, colocando em comum os bens. Esta imagem da comunidade, que pode parecer uma utopia, indica aos discípulos de todos os tempos o caminho a seguir: a comunhão e a partilha. Esta transformação dos relacionamentos entre os crentes não é o fruto de uma escolha simplesmente humana, isto é, não nasce de simples qualidades humanas, é, pelo contrário, o fruto da acção do Espírito que leva a não amar só a nós mesmos, mas também o próximo, sobretudo os mais fracos. O Espírito é o verdadeiro protagonista que fermenta de maneira solidária a comunidade dos crentes. E a ênfase acerca da comunhão dos bens que evitava toda e qualquer desigualdade e abandono quer significar a força de comunhão que brota do amor evangélico. O autor dos Actos, realçando que "entre eles, ninguém passava necessidade" pois participava dos bens de quem era mais facultoso, indica um caminho pastoral: a qualidade evangélica de uma comunidade cristã reconhece-se pela sua capacidade de seguir os seus membros mais frágeis, mais necessitados, mais pobres. O exemplo de Barnabé torna-se exemplar: o amor evangélico une e torna firme a fraternidade dos discípulos.

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