ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração pela Igreja
Palavra de deus todos os dias

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Recordação de Atenágoras I (1886-1972) patriarca de Constantinopla, pai do diálogo ecuménico. Para os muçulmanos é o fim do jejum do mês do Ramadão (Aid-l Fitr). Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração pela Igreja
Quinta-feira, 7 de Julho

Recordação de Atenágoras I (1886-1972) patriarca de Constantinopla, pai do diálogo ecuménico. Para os muçulmanos é o fim do jejum do mês do Ramadão (Aid-l Fitr).


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Eu sou o Bom Pastor,
minha voz as ovelhas escutam,
E serão um só rebanho e um só Pastor.

Aleluia aleluia, aleluia

Oséias 11,1-4.8-9

Quando Israel era ainda menino,
Eu amei-o, e chamei do Egipto o meu filho.

Mas, quanto mais os chamei,
mais eles se afastaram;
ofereceram sacrifícios aos ídolos de Baal
e queimaram oferendas a estátuas.

Entretanto, Eu ensinava Efraim a andar,
trazia-o nos meus braços,
mas não reconheceram
que era Eu quem cuidava deles.

Segurava-os com laços humanos,
com laços de amor,
fui para eles como os que levantam
uma criancinha contra o seu rosto;
inclinei-me para ele para lhe dar de comer.

Como poderia abandonar-te, ó Efraim?
Entregar-te, ó Israel?
Como poderia Eu abandonar-te, como a Adma,
ou tratar-te como Seboim?
O meu coração dá voltas dentro de mim,
comovem-se as minhas entranhas.

Não desafogarei o furor da minha cólera,
não voltarei a destruir Efraim;
porque sou Deus e não um homem,
sou o Santo no meio de ti,
e não me deixo levar pela ira.

 

Aleluia aleluia, aleluia

Eu vos dou um mandamento novo:
amai-vos uns aos outros!

Aleluia aleluia, aleluia

O trecho descreve o cuidado paterno e materno de Deus por Israel, Seu filho. É uma das páginas mais ternas e comoventes de todas as Sagradas Escrituras. O Papa Francisco recorda explicitamente alguns trechos na Bula de proclamação do ano santo da misericórdia: "O meu coração geme de compaixão", diz o Senhor olhando para Israel. Com efeito, mostra-Se como Pai zeloso para com o Seu povo desde quando Israel era criança: "Quando Israel era menino, Eu amei-o e do Egipto chamei o meu filho". O profeta faz coincidir a história da eleição de Israel com a libertação do Egipto. Com efeito, já no livro do Êxodo encontramos a imagem de Deus como Pai: "Israel é meu filho primogénito" (Ex 4, 22-23). Esta página reporta a lamentação de um pai traído pelo filho, apesar do seu amor visceral por ele. A própria chamada inicial de Deus brota de um coração apaixonado que deseja confiar àquele filho uma missão extraordinária e, para isso, liberta-o da escravidão e, aos poucos, cuida dele, fazendo-o crescer, ensinando-o a caminhar segurando-o pela mão, atrai-o a si com laços de bondade, debruça-se para o alimentar. O que é que aquele pai não fez pelo seu filho? E, no entanto, é traído! É uma página que podemos aplicar também a nós. O Senhor também cuidou de nós. A Sua chamada tornou-nos participantes do Seu povo, da Sua família, da comunidade dos crentes. E temos uma mãe, a Igreja. Os doutores da primeira Igreja diziam: "Não se pode ter Deus como Pai, se não se tem a Igreja como Mãe". É a grande dádiva que Deus nos deu. No entanto, muitas vezes, também nós nos comportamos como Israel: continuamos a seguir os nossos instintos afastando-nos de Deus. Mas o Senhor nunca abandona o Seu sonho sobre nós, o de nos libertar das muitas escravidões do mundo para sermos testemunhas entre todos os povos, de um amor extraordinário. E, apesar das nossas traições, Ele volta a chamar-nos, a seguir-nos, a perdoar-nos, a atrair-nos a Ele. Nenhum pai do mundo continuaria a comportar-se como Ele. Pelo contrário, Deus não pára de Se comover e assegura: "Não Me deixarei levar pelo ardor da minha ira". E continua a vibrar de amor por nós, segue-nos, fala connosco até que regressemos a Ele, deixando-nos envolver pela Sua misericórdia.

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