ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração pela Paz
Palavra de deus todos os dias

Oração pela Paz

Na Basílica de Santa Maria in Trastevere, reza-se pela paz.
Memória de Santo Inácio, bispo de Antioquia. Condenado à morte foi levado para Roma, onde morreu mártir (+107).
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Libretto DEL GIORNO
Oração pela Paz
Segunda-feira, 17 de Outubro

Na Basílica de Santa Maria in Trastevere, reza-se pela paz.
Memória de Santo Inácio, bispo de Antioquia. Condenado à morte foi levado para Roma, onde morreu mártir (+107).


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Eis o Evangelho dos pobres, a libertação dos prisioneiros,
a vista dos cegos, a libertação dos oprimidos

Aleluia aleluia, aleluia

Efésios 2,1-10

Também a vós, que estáveis mortos pelas vossas faltas e pecados, aqueles em que vivestes outrora, de acordo com o curso deste mundo, de acordo com o príncipe que domina os ares, o espírito que agora actua nos rebeldes... Como eles, todos nós nos comportámos outrora: entregues aos nossos desejos mundanos, fazíamos a vontade dele, seguíamos os seus impulsos, de tal modo que estávamos sujeitos por natureza à ira divina, precisamente como os demais. Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo amor imenso com que nos amou, precisamente a nós que estávamos mortos pelas nossas faltas, deu-nos a vida com Cristo - é pela graça que vós estais salvos - com Ele nos ressuscitou e nos sentou no alto do Céu, em Cristo. Pela bondade que tem para connosco, em Cristo Jesus, quis assim mostrar, nos tempos futuros, a extraordinária riqueza da sua graça. Porque é pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas obras que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos.

 

Aleluia aleluia, aleluia

O Filho do Homem veio para servir
quem quiser ser grande, faça-se servo de todos

Aleluia aleluia, aleluia

Paulo, depois de ter proclamado a grandiosidade da obra de Deus realizada em Cristo a favor da Igreja, recorda aos Efésios a própria condição pré-baptismal: estavam mortos, longe de Deus, escravos do pecado e, portanto, destinados à morte. Na verdade, são os pecados que conduzem à morte. As transgressões e os pecados (para Paulo, os dois termos são sinónimos) não são vistos só como actos pontuais, mas também como uma condição permanente de desobediência, de afastamento de Deus e de escravidão do mal. Só a obediência a Deus liberta a existência humana do pecado. Antes da conversão, "todos nós" - recorda Paulo - vivíamos conforme a mentalidade egocêntrica deste mundo ("éones deste mundo"), submetidos ao "príncipe do poder do ar", isto é, do mal (em (Ef 6, 11) será chamado "diabo"). Com efeito, submetidos ao espírito do mal, comportávamo-nos conforme os nossos "caprichos", seguindo os "desejos da carne", obedecendo aos maus "pensamentos", em vez de amar Deus "com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente". E, portanto, éramos, "por natureza", merecedores da ira de Deus, isto é, estávamos numa situação que Deus não podia tolerar, porque em contraste com o Seu projecto de amor. No entanto, no Seu grande amor, Ele interveio para nos salvar: "Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos a vida juntamente com Cristo, quando estávamos mortos por causa das nossas faltas: fostes salvos pela graça; na pessoa de Jesus Cristo, Deus ressuscitou-nos e fez-nos sentar no Céu". O Senhor tem compaixão e dirige o Seu amor incomensurável para nós. E o extraordinário é isto: Ele dirige-se a um homem pecador e, portanto, Seu inimigo e já não a um homem arrependido. No entanto, não Se limita a tirar-nos duma situação sem saída; chega ao ponto de nos comunicar a verdadeira Vida. Em Cristo, o Pai revelou-nos a Sua face misericordiosa. Nós, membros do Corpo de Cristo, já fomos ressuscitados com Ele e estamos onde Ele está: junto de Deus. Unidos a Cristo e ao Seu Corpo que é a Igreja, somos libertados do destino cego do mal. Livres, por graça, repete o apóstolo. E a fé é, precisamente, o acolhimento deste amor que liberta. Portanto, o crente é livre não em virtude das suas obras, mas pelo amor de Deus que se debruçou sobre nós "quando ainda éramos pecadores" (Rm 5, 6.8.10). O apóstolo recorda a primazia da graça contra a tentação de "nos orgulharmos" que a salvação venha das nossas "obras". A fé é acolher o amor de Deus no nosso coração e deixar que actue conforme a sua força.

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