Na Basílica de Santa Maria in Trastevere, reza-se pelos doentes.
A Igreja bizantina venera hoje São Sabas (+ 532) “arquimandrita de todos os ermos da Palestina”.
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Na Basílica de Santa Maria in Trastevere, reza-se pelos doentes.
A Igreja bizantina venera hoje São Sabas (+ 532) “arquimandrita de todos os ermos da Palestina”.
Leitura da Palavra de Deus
Aleluia aleluia, aleluia
Eis o Evangelho dos pobres, a libertação dos prisioneiros,
a vista dos cegos, a libertação dos oprimidos
Aleluia aleluia, aleluia
Salmo 84 (85), 9-14
9 Vou escutar o que diz o Senhor:
Deus anuncia a paz
ao seu povo e aos seus fiéis,
e aos que se convertem de coração.
10 A salvação está próxima dos que O temem,
e a glória habitará na nossa Terra.
11 Amor e fidelidade encontram-se,
a Justiça e a Paz abraçam-se.
12 A Fidelidade brotará da terra
e a Justiça inclinar-se-á do céu.
13 O Senhor dar-nos-á a chuva
e a nossa terra dará o seu fruto;
14 A Justiça caminhará à sua frente:
a salvação seguirá os seus passos.
Aleluia aleluia, aleluia
O Filho do Homem veio para servir
quem quiser ser grande, faça-se servo de todos
Aleluia aleluia, aleluia
O Salmo 84 canta a alegria do povo de Israel que regressou do exílio babilónico. O povo compreendeu que tinha sido a desobediência ao Senhor que o colocou nas mãos dos babilónios. E no meio do exílio, invocou o Senhor para ser salvo da escravidão: “Restaura-nos, ó Deus, nosso salvador, renuncia ao teu rancor contra nós” (v. 5). O povo sabe que Deus não o abandona. Com efeito, o Senhor é bom com Israel, mesmo quando se afasta d’Ele. A fé é no Senhor e não em nós mesmos. E Deus é fiel para sempre. Por isso, chega até mesmo a apagar o pecado do Seu povo. E o salmista recorda-o: “Perdoaste a culpa do teu povo, encobriste todo o seu pecado” (v. 3). Enquanto o povo está reunido em assembleia, o salmista estamos na segunda parte do Salmo 84 no versículo 9 faz sentir uma voz que, em nome de todos, exclama: “vou escutar o que diz o Senhor: Deus anuncia a paz” (v. 9). É a voz da pregação que a toda a assembleia recorda que o Senhor “anuncia a paz”. Precisamos todos de nos reunir para escutarmos o Senhor que conduz os nossos passos no caminho da paz. Sabemos que na linguagem bíblica, o termo paz encerra a somatória dos bens que necessitamos, isto é, liberdade, justiça, fraternidade. Por isso, o salmista recorda que a salvação do Senhor “está próxima dos que O temem”, dos que seguem a Sua Palavra com a disponibilidade do coração. E o salmista, como que a demonstrar a eficácia histórica da proximidade do Senhor ao Seu povo, imagina o futuro novo do mundo personificando as virtudes: no novo tempo inaugurado pelo Senhor o amor e a verdade encontrar-se-ão, a justiça e a paz abraçar-se-ão. O salmista não traça um mundo abstracto e inatingível. Pelo contrário delineia a intervenção através da transformação dos corações dos homens e, portanto, da transformação da história que adquire um novo curso, já não aquele marcado pela mentira e pelo ódio, pela injustiça e pelo conflito mas, precisamente, pelo amor e pela verdade, pela justiça e pela paz. Este tempo novo, o tempo da plenitude do amor e da paz, iniciou com Jesus, o príncipe da paz que amou os homens ao ponto de dar a própria vida para a salvação deles. É por isso que a tradição cristã faz deste Salmo, o cântico da paz messiânica. E aos crentes recorda para seguirem o Senhor: “a salvação seguirá os seus passos” (v. 14).