ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração pelos doentes
Palavra de deus todos os dias

Oração pelos doentes

Na Basílica de Santa Maria in Trastevere, reza-se pelos doentes. Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração pelos doentes
Segunda-feira, 2 de Outubro

Na Basílica de Santa Maria in Trastevere, reza-se pelos doentes.


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Eis o Evangelho dos pobres, a libertação dos prisioneiros,
a vista dos cegos, a libertação dos oprimidos

Aleluia aleluia, aleluia

Actos dos Apóstolos 13,13-43

De Pafos, onde embarcaram Paulo e os companheiros, dirigiram-se a Perga da Panfília. João, porém, separando-se deles, voltou para Jerusalém. Quanto àqueles, deixaram Perga e, caminhando sempre, chegaram a Antioquia da Pisídia.
A um sábado, entraram na sinagoga e sentaram-se.

Depois da leitura da Lei e dos Profetas, os chefes da sinagoga mandaram-lhes dizer: «Irmãos, se tiverdes alguma exortação a dirigir ao povo, falai.» Então, Paulo, levantando-se, fez sinal com a mão e disse:
«Homens de Israel e vós os tementes a Deus, escutai:

O Deus deste povo, o Deus de Israel, escolheu os nossos pais e engrandeceu este povo durante a sua permanência no Egipto. Depois, com a força do seu braço, retirou-o de lá

e, durante uns quarenta anos, sustentou-o no deserto.

A seguir, exterminando sete nações na terra de Canaã, conferiu-lhes a posse do seu território,

por cerca de quatrocentos e cinquenta anos. Depois disso, deu-lhes juízes até ao profeta Samuel.

Em seguida, pediram um rei, e Deus concedeu-lhes, durante quarenta anos, Saul, filho de Quis, da tribo de Benjamim.

Pondo este de parte, Deus elevou David como rei, e a seu respeito deu este testemunho: ‘Encontrei David, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará todas as minhas vontades.’

Da sua descendência, segundo a sua promessa, Deus proporcionou a Israel um Salvador, que é Jesus. João preparou a sua vinda, anunciando um baptismo de penitência a todo o povo de Israel. Quase a terminar a sua carreira, João dizia: ‘Eu não sou quem julgais; mas vem, depois de mim, alguém cujas sandálias não sou digno de desatar.’ Irmãos, filhos da estirpe de Abraão, e os que de entre vós são tementes a Deus, a nós é que foi dirigida a palavra de salvação. Sem dúvida, os habitantes de Jerusalém e os seus chefes não quiseram reconhecer Jesus, mas, condenando-o, cumpriram, sem disso se aperceberem, as profecias que são lidas todos os sábados. Embora não tivessem encontrado nele motivo algum de morte, exigiram a Pilatos que o mandasse matar. Quando cumpriram tudo o que acerca dele estava escrito, desceram-no do madeiro e sepultaram-no. Mas Deus ressuscitou-o dos mortos e, durante muitos dias, apareceu aos que tinham subido com Ele da Galileia a Jerusalém, os quais são agora suas testemunhas diante do povo. E nós estamos aqui para vos anunciar a Boa-Nova de que a promessa feita a nossos pais, Deus a cumpriu em nosso benefício, para nós, seus filhos, ressuscitando Jesus, como está escrito no Salmo segundo:
Tu és meu filho, Eu hoje te gerei!

Que Deus o ressuscitou dos mortos para não mais voltar à corrupção, disse-o Ele deste modo:
Dar-vos-ei as coisas santas de David,
que são verdadeiras.

Por isso, diz noutra passagem:
Não deixarás o teu Santo ver a corrupção.

Ora David, depois de servir em sua vida os desígnios de Deus, morreu; foi reunir-se a seus pais e viu a corrupção.

Mas aquele que Deus ressuscitou não viu a corrupção.

Ficai sabendo, irmãos, que por seu intermédio é que vos é anunciada a remissão dos pecados. A justificação completa que não pudestes obter pela Lei de Moisés,

obtê-la-á por meio dele todo aquele que crê.

Tende, pois, cautela, para que vos não aconteça o que se diz nos profetas:

Olhai, vós, os desdenhosos,
admirai-vos e desaparecei!
Porque Eu vou fazer uma obra em vossos dias,
obra em que não acreditaríeis,
se alguém vo-la contasse.»

À saída, pediram-lhe que falasse do mesmo assunto no sábado seguinte.

Depois da reunião, muitos judeus e prosélitos piedosos seguiam Paulo e Barnabé, os quais, nas suas conversas com eles, os exortavam a perseverar na graça de Deus.

 

Aleluia aleluia, aleluia

O Filho do Homem veio para servir
quem quiser ser grande, faça-se servo de todos

Aleluia aleluia, aleluia

A viagem dos discípulos, ou melhor, da Palavra de Deus, prossegue para Antioquia da Pisídia. É aqui, no continente, que Paulo quer anunciar o Evangelho. Chegado à cidade, é convidado para falar na sinagoga, durante a liturgia do sábado. E o apóstolo pronuncia o seu primeiro grande discurso aos hebreus. Os Actos já mencionaram o de Pedro e o de Estêvão. Agora é Paulo quem fala ao mundo hebraico. E fá-lo conhecendo bem o estado da vocação do povo de Israel, assim como a facilidade com que todos os crentes têm de se deixarem levar pelo orgulho da pertença que os tornam insensíveis a Deus e à Sua Palavra. A longa pregação de Paulo que recorda toda a história da relação entre Deus e o Seu povo pode ser resumida nesta frase: “Nós anunciamo-vos este Evangelho; a promessa que Deus fez aos antepassados, cumpriu-a plenamente para nós, seus filhos, quando ressuscitou Jesus”. O apóstolo realça, portanto, a “fraternidade” entre os hebreus e aquela primeira comunidade cristã pela comum descendência de Abraão. No entanto, esta fraternidade nova é fundada na fé e não na circuncisão, na escuta da Palavra de Deus e não no sangue. Com efeito, a plenitude da salvação está em Jesus, morto e ressuscitado. A primeira reacção dos ouvintes a este anúncio foi muito positiva, tanto é que convidam Paulo e os seus companheiros (já sem João que se tinha separado do grupo) para voltarem a falar sobre o assunto e muitas pessoas começaram a segui-los. É linda a descrição da cena final: “Depois da reunião, muitos judeus e outras pessoas convertidas ao judaísmo seguiram Paulo e Barnabé; os dois conversavam com essas pessoas e insistiam para que continuassem fiéis à graça de Deus”.

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