ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração da vigília
Palavra de deus todos os dias

Oração da vigília

Memória de Santo Agostinho de Canterbury (+605 ca.), bispo, pai da Igreja inglesa. Para os muçulmanos inicia o mês do Ramadão. Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração da vigília
Sábado, 27 de Maio

Memória de Santo Agostinho de Canterbury (+605 ca.), bispo, pai da Igreja inglesa. Para os muçulmanos inicia o mês do Ramadão.


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Todo o que vive e crê em mim
não morrerá jamais.

Aleluia aleluia, aleluia

São João 16,23-28

Nesse dia, já não me perguntareis nada. Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai em meu nome, Ele vo-la dará. Até agora não pedistes nada em meu nome; pedi e recebereis. Assim, a vossa alegria será completa.» «Até aqui falei-vos por meio de comparações. Está a chegar a hora em que já não vos falarei por comparações, mas claramente vos darei a conhecer o que se refere ao Pai. Nesse dia, apresentareis em meu nome os vossos pedidos ao Pai, e não vos digo que rogarei por vós ao Pai, pois é o próprio Pai que vos ama, porque vós já me tendes amor e já credes que Eu saí de Deus. Saí do Pai e vim ao mundo; agora deixo o mundo e vou para o Pai.»

 

Aleluia aleluia, aleluia

Se tu creres verás a glória de Deus
diz o Senhor.

Aleluia aleluia, aleluia

Nos dias anteriores, o evangelista João mostrou-nos o círculo de amor que une o Pai, o Filho e o Espírito Santo e que envolve também os discípulos. O fruto deste amor que se alarga é a alegria. Os discípulos podem alegrar-se porque já não estão sozinhos e abandonados ao destino do pecado e da morte. A comunhão com Jesus determina a nova condição dos discípulos, o serem filhos de Deus. Os crentes, portanto, podem pedir qualquer coisa ao Pai e Ele concedê-la-á. Essa certeza é a razão da alegria “plena”. “Até agora – diz-lhes Jesus – não pedistes nada em meu Nome”, isto é, não estão unidos a Jesus na comunhão do Seu Espírito. A fé deles ainda estava imatura, concebiam Jesus de maneira humana, com as categorias do mundo. Para compreender Jesus e, portanto, unir-se a Ele, é preciso acolher no nosso coração o Seu Espírito. Os discípulos recebê-l’O-ão no dia de Pentecostes e acompanhá-los-á para sempre. Também nós recebemos o Espírito nos sinais sacramentais e sempre que a Palavra nos é anunciada. Tal como aos discípulos de então, também a nós se abrem os olhos do coração e compreendemos o grande mistério de amor que nos envolve. Jesus tinha-o dito pouco antes: “Estas são as coisas que tinha para vos dizer estando ainda convosco. Mas o Advogado…ensinar-vos-á todas as coisas e vos fará recordar tudo o que Eu vos disse” (Jo 14, 25-26). A comunhão com Jesus não é o fruto de conhecimentos abstractos e exteriores; é, sobretudo, comunhão de amor e de abandono confiante n’Ele. O apóstolo Paulo, arrebatado por este amor, dizia: “Para mim, o viver é Cristo” (Fl 1, 21). A comunhão com Jesus faz compreender as palavras que se seguem: “Nesse dia pedireis em meu Nome e não será necessário que vos recomende ao Pai: pois o próprio Pai vos ama, porque Me amastes e acreditastes que saí de junto de Deus”. Jesus diz aos discípulos e a nós, que Ele veio para a Terra para ser uma só coisa com os discípulos de modo a podê-los levar para o Pai. Ele está para passar deste mundo para o Pai. Regressa para o Pai, porém, já não sozinho como tinha descido, mas com os discípulos de ontem, de hoje e de amanhã que conquistou com o Seu sangue. Agradeçamos ao Senhor pelo Seu amor que nos envolve e nos salva.

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