Os hebreus festejam a festa de Shavuot (Pentecostes). Leia mais
Os hebreus festejam a festa de Shavuot (Pentecostes).
Leitura da Palavra de Deus
Aleluia aleluia, aleluia
O Espírito Santo virá sobre ti
Aquele que nascer de ti será santo.
Aleluia aleluia, aleluia
São João 17,1-11
Assim falou Jesus. Depois, levantando os olhos ao céu, exclamou: «Pai, chegou a hora! Manifesta a glória do teu Filho, de modo que o Filho manifeste a tua glória, segundo o poder que lhe deste sobre toda a Humanidade, a fim de que dê a vida eterna a todos os que lhe entregaste. Esta é a vida eterna: que te conheçam a ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem Tu enviaste. Eu manifestei a tua glória na Terra, levando a cabo a obra que me deste a realizar. E agora Tu, ó Pai, manifesta a minha glória junto de ti, aquela glória que Eu tinha junto de ti, antes de o mundo existir. Dei-te a conhecer aos homens que, do meio do mundo, me deste. Eles eram teus e Tu mos entregaste e têm guardado a tua palavra. Agora ficaram a saber que tudo quanto me deste vem de ti, pois as palavras que me transmitiste Eu lhas tenho transmitido. Eles receberam-nas e reconheceram verdadeiramente que Eu vim de ti, e creram que Tu me enviaste. É por eles que Eu rogo. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me confiaste, porque são teus. Tudo o que é meu é teu e o que é teu é meu; e neles se manifesta a minha glória. Doravante já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, e Eu vou para ti. Pai santo, Tu que a mim te deste, guarda-os em ti, para serem um só, como Nós somos!
Aleluia aleluia, aleluia
Eis, Senhor, os vossos servos:
Faça-se em nós segundo a vossa palavra
Aleluia aleluia, aleluia
O Evangelho leva-nos para o cenáculo. Terminada a ceia, antes de sair para Se dirigir ao jardim das Oliveiras, Jesus profere uma longa oração que parece concluir o “testamento espiritual” que deseja entregar aos discípulos. Ergue os olhos para o Pai do Céu. Até agora tinha falado aos discípulos. Agora, chegou o momento de Se dirigir directamente a Deus. E inicia com aquele apelativo único para Ele: “Pai”. Tinha utilizado este apelativo apenas outras duas vezes: antes da ressurreição de Lázaro e quando os dois gregos Lhe foram apresentados. Para Ele, chegara a “hora”, isto é, o momento pelo qual viera à Terra. E pede ao “Pai” para O “glorificar”, isto é, para cumprir aquilo para o qual tinha sido enviado entre os homens. E a seguir, apresenta-Lhe aqueles discípulos que Ele escolhera, amara e cuidara, tornando-os amigos e herdeiros do mesmo amor que existe entre Ele e o Pai. Esta foi a Sua “obra”, o compromisso que o Pai Lhe tinha confiado, isto é, reunir aqueles discípulos, anunciar-lhes o amor do Pai para que entrassem na vida eterna: “A vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e Aquele que enviaste, Jesus Cristo”. Essa obra está para ser confiada a eles e a todos os discípulos que de geração em geração se sucederão, a nós também. Jesus conhece-os bem e sabe o quanto são frágeis. Por isso, pede ao Pai para que os proteja: “Eu peço por eles”. Também nós estamos incluídos nessa oração de Jesus. Jesus sabe que o mal tentará de todos os modos de os arrebatar das Suas mãos, como de resto o diabo e os seus servos tinham tentado fazer também com Ele. E pede para os proteger, indicando também o modo de os subtrair ao maligno: “Para que eles sejam um, assim como Nós somos um”. A comunhão, a mesma que existe entre o Pai e o Filho, é a garantia para os discípulos de se oporem às tentações do Maligno e de continuarem a obra de libertação que o Filho iniciou e que deve ser cumprida.
