ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração da vigília
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração da vigília
Sábado, 25 de Novembro


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Todo o que vive e crê em mim
não morrerá jamais.

Aleluia aleluia, aleluia

Actos dos Apóstolos 27,27-44

Quando chegou a décima quarta noite, andando nós à deriva no Adriático, os marinheiros suspeitaram, pelo meio da noite, que estava próxima uma terra. Lançaram a sonda e encontraram vinte braças; um pouco mais adiante, lançaram-na outra vez e encontraram quinze. Receando que fôssemos bater em qualquer ponto contra os recifes, lançaram da popa quatro âncoras e ficaram, impacientemente, à espera, do dia. Os marinheiros, todavia, procuravam fugir do barco e, sob pretexto de irem largar as âncoras da proa, deitaram o escaler ao mar. Paulo, apercebendo-se de tudo, disse ao centurião e aos soldados: «Se esses homens não ficarem no barco, não podereis salvar-vos.» Então, os soldados cortaram as amarras do escaler e deixaram-no cair. Enquanto esperavam pelo dia, Paulo foi aconselhando a todos que tomassem alimento. «Hoje - dizia ele - é o décimo quarto dia que vos conservais na expectativa, em jejum, sem tomar nada. Aconselho-vos, portanto, a tomar algum alimento, pois é a vossa própria salvação que está em jogo. Nenhum de vós perderá um só cabelo da cabeça.» Dito isto, tomou um pão, deu graças a Deus diante de todos, partiu-o e começou a comer. Então, cobraram ânimo e também eles se alimentaram. Éramos ao todo duzentas e setenta e seis pessoas no barco. Uma vez saciados, aliviaram o barco, lançando o trigo ao mar. Quando o dia surgiu, não reconheceram a terra. Divisavam, porém, uma enseada com a sua praia e pretenderam impelir para lá o barco. Soltaram as âncoras, abandonando-as ao mar e, ao mesmo tempo, afrouxaram as cordas dos lemes. Depois içaram ao vento a vela da frente e seguiram rumo à praia. Mas, tendo batido num baixio, que tinha mar de ambos os lados, fizeram encalhar o navio. A proa, bem fincada, manteve-se firme, mas a popa foi-se desconjuntando com a força das vagas. Os soldados resolveram, então, matar os prisioneiros, para que nenhum deles fugisse a nado. Mas o centurião, querendo salvar Paulo, impediu-os de executar os seus planos e ordenou primeiro aos que sabiam nadar que alcançassem a terra, atirando-se à água. Quanto aos outros, foram para terra, quer sobre pranchas, quer sobre os destroços do barco. E, assim, chegaram todos a terra, sãos e salvos.


 

Aleluia aleluia, aleluia

Se tu creres verás a glória de Deus
diz o Senhor.

Aleluia aleluia, aleluia

Durante a terrível tempestade que saracoteia o navio que o está a levar para Roma, Paulo faz malograr um projecto de abandonar o navio por parte da tripulação; evita que os soldados romanos matem os outros prisioneiros para lhes impedir uma eventual fuga. Ele conduz todos em direcção do porto de Malta e salva-os. Podemos dizer que Paulo era prisioneiro só exteriormente; na verdade, foi ele quem salvou toda aquela tripulação que o mantinha acorrentado. Todo o crente e a própria comunidade cristã é chamada a ajudar todos a chegarem a um porto seguro. A comunidade e o crente não vivem para si mesmos, como tinha feito Jesus. Portanto, a Igreja não se pode ocupar apenas dos seus problemas internos, aspirando, por exemplo, uma sua pureza, antes de pensar nos problemas da cidade ou do mundo, assim como Paulo não podia pensar apenas na sua condição de prisioneiro e, consequentemente, tentar libertar-se. Naquele navio agitado pelas ondas, o apóstolo rezava por todos, vigilava sobre todos, operava a salvação de todos. É a missão incessante da Igreja e de todo o crente: rezar e operar para que todos vivam uma vida mais digna. O exemplo do apóstolo no navio é de uma actualidade incrível numa sociedade de homens e de mulheres que lutam muitas vezes um contra o outro para a sobrevivência individual. É preciso alguém que reze e que opere para a salvação de todos.

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