ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração do Dia do Senhor
Palavra de deus todos os dias

Oração do Dia do Senhor

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Libretto DEL GIORNO
Oração do Dia do Senhor
Domingo, 1 de Julho

XIII do tempo comum


Primeira Leitura

Sabedoria 1,13-15; 2,23-24

Deus não é o autor da morte
nem se compraz com a destruição dos vivos.

Pois Ele tudo criou para a existência,
e todas as criaturas têm em si a salvação.
Não há nelas veneno de morte,
nem o poder do Hades domina sobre a terra,

porque a justiça é imortal.

Com efeito, Deus criou o homem para a incorruptibilidade
e fê-lo à imagem do seu próprio ser.

Por inveja do diabo é que a morte entrou no mundo,
e hão-de prová-la os que pertencem ao diabo.

Salmo responsorial

Salmo 29 (30)

 Salmo. Cântico da dedicação do templo. De David.

 Senhor, eu te enalteço, porque me salvaste
e não permitiste que os inimigos se rissem de mim.

 Apelei a ti, Senhor, meu Deus,
e Tu me curaste.

Senhor, livraste a minha alma da mansão dos mortos,
poupaste-me a vida, para eu não descer ao túmulo.

 Cantai salmos ao Senhor, vós que o amais,
e dai-lhe graças, lembrando a sua santidade.

 A sua indignação dura apenas um instante,
mas a sua benevolência é para toda a vida.
Ao cair da noite, vem o pranto;
e, ao amanhecer, volta a alegria.

 Eu dizia na minha felicidade:
«Jamais serei abalado».

Senhor, foste bom para mim e deste-me segurança;
mas, se escondes a tua face, logo fico perturbado.

 Clamo a ti, Senhor,
e imploro a piedade do meu Deus.

Que vantagem tiras da minha morte,
e da minha descida à sepultura?
Porventura, poderá o pó louvar-te
ou anunciar a tua fidelidade?

 Ouve-me, Senhor, tem compaixão de mim;
Senhor, vem em meu auxílio.

Tu converteste o meu pranto em festa,
tiraste-me o luto e vestiste-me de júbilo.

 Por isso o meu coração te cantará sem cessar.
Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre.

Segunda Leitura

II Coríntios 8,7.9.13-15

Mas, dado que tendes tudo em abundância - fé, dom da palavra, ciência, toda a espécie de zelo e amor que em vós despertámos - cuidai também de sobressair nesta obra de caridade. Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza. Não se trata de, ao aliviar os outros, vos fazer entrar em apuros, mas sim de que haja igualdade. No momento presente, o que vos sobra a vós supera a indigência dos outros, para que um dia o supérfluo deles compense a vossa indigência. Assim haverá igualdade, como está escrito:
Quem muito recolheu, não teve de mais
e a quem recolheu pouco, nada faltou.

Leitura do Evangelho

Aleluia aleluia, aleluia

Ontem fui sepultado com Cristo,
hoje ressuscito convosco que ressuscitastes;
convosco fui crucificado,
recordai-vos de mim, Senhor, no vosso Reino.

Aleluia aleluia, aleluia

São Marcos 5,21-43

Depois de Jesus ter atravessado, no barco, para a outra margem, reuniu-se uma grande multidão junto dele, que continuava à beira-mar. Chegou, então, um dos chefes da sinagoga, de nome Jairo, e, ao vê-lo, prostrou-se a seus pés e suplicou instantemente: «A minha filha está a morrer; vem impor-lhe as mãos para que se salve e viva.» Jesus partiu com ele, seguido por numerosa multidão, que o apertava. Certa mulher, vítima de um fluxo de sangue havia doze anos, que sofrera muito nas mãos de muitos médicos e gastara todos os seus bens sem encontrar nenhum alívio, antes piorava cada vez mais, tendo ouvido falar de Jesus, veio por entre a multidão e tocou-lhe, por detrás, nas vestes, pois dizia: «Se ao menos tocar nem que seja as suas vestes, ficarei curada.» De facto, no mesmo instante se estancou o fluxo de sangue, e sentiu no corpo que estava curada do seu mal. Imediatamente Jesus, sentindo que saíra dele uma força, voltou-se para a multidão e perguntou: «Quem tocou as minhas vestes?» Os discípulos responderam: «Vês que a multidão te comprime de todos os lados, e ainda perguntas: ‘Quem me tocou?’» Mas Ele continuava a olhar em volta, para ver aquela que tinha feito isso. Então, a mulher, cheia de medo e a tremer, sabendo o que lhe tinha acontecido, foi prostrar-se diante dele e disse toda a verdade. Disse-lhe Ele: «Filha, a tua fé salvou-te; vai em paz e sê curada do teu mal.» Ainda Ele estava a falar, quando, da casa do chefe da sinagoga, vieram dizer: «A tua filha morreu; de que serve agora incomodares o Mestre?» Mas Jesus, que surpreendera as palavras proferidas, disse ao chefe da sinagoga: «Não tenhas receio; crê somente.» E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. Ao chegar a casa do chefe da sinagoga, encontrou grande alvoroço e gente a chorar e a gritar. Entrando, disse-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A menina não morreu, está a dormir.» Mas faziam troça dele. Jesus pôs fora aquela gente e, levando consigo apenas o pai, a mãe da menina e os que vinham com Ele, entrou onde ela jazia. Tomando-lhe a mão, disse: «Talitha qûm!», isto é, «Menina, sou Eu que te digo: levanta-te!» E logo a menina se ergueu e começou a andar, pois tinha doze anos. Todos ficaram assombrados. Recomendou-lhes vivamente que ninguém soubesse do sucedido e mandou dar de comer à menina.

 

Aleluia aleluia, aleluia

Ontem fui sepultado com Cristo,
hoje ressuscito convosco que ressuscitastes;
convosco fui crucificado,
recordai-vos de mim, Senhor, no vosso Reino.

Aleluia aleluia, aleluia

Homilia

A cena que Marcos nos apresenta é bastante comum na vida pública de Jesus: uma multidão de necessitados apinha-se à Sua volta procurando cura e conforto. Até um dos chefes da sinagoga de Cafarnaum, abrindo espaço entre a multidão, aproxima-se d'Ele e implora-O: "A minha filhinha está a morrer: Vem e põe as mãos sobre ela, para que sare e viva". Ele está no maior dos desesperos e, diante da impotência dos homens, a única esperança está no Senhor. E nisso, concordamos com o chefe da sinagoga: no desespero, este homem que, provavelmente, é um dos mais poderosos de Cafarnaum, despe-se do orgulho do chefe, da arrogância do poder e da segurança da dignidade social. Ajoelha-se e não tem vergonha de suplicar por ajuda. As suas palavras não são um longo discurso, mas uma prece simples e, ao mesmo tempo, dramática. Jesus não perde tempo e, imediatamente, "vai com ele".
Durante o percurso, verifica-se o singular episódio da cura da mulher que sofria de hemorragia. Uma mulher, que sofria de hemorragia há já doze anos sem que os médicos conseguissem fazer alguma coisa, está desesperada. Pensa que o único que a pode ajudar seja, precisamente, Jesus. Provavelmente é tímida, não se quer fazer notar e, de qualquer modo, parece não querer incomodar. Confia tanto naquele jovem e bom Profeta que acha suficiente tocar-Lhe apenas na ponta da capa para ficar curada. Abre espaço entre a multidão e chega a tocar a ponta da capa de Jesus. Aquela mulher pensou fazer tudo às escondidas. E, com efeito, ninguém se apercebeu de nada. Não se passa o mesmo com Jesus que sentiu imediatamente que uma força tinha saído d'Ele. Volta-Se para os discípulos e pergunta-lhes quem é que O tinha tocado. Jesus dirige o olhar, não há anonimato no contacto com Jesus. Precisamos de nos olhar, de nos ouvir, de nos falar. Aquela mulher responde ao olhar de Jesus e atira-se a Seus pés. E Jesus: "Minha filha, foi a tua fé que te curou! Vai em paz e fica curada dessa doença". A partir daquele momento, a hemorragia parou imediatamente: ficou curada. "Salvou-te a tua fé", diz Jesus. A fé daquela mulher - isto é, o facto de se ter entregue a Ele - leva Jesus a fazer o milagre.
É o que sucede também na cura da filha do chefe da sinagoga. Quando se difunde a notícia da morte da criança, todos perdem as esperanças e pedem para não incomodarem mais o Mestre de Nazaré. Provavelmente, até Jairo está para se resignar. Mas Jesus exorta-o a não perder a esperança. Podemos dizer que satisfaz a sua prece para além das expectativas: ele queria que a filha se curasse, Jesus ressuscita-a da morte. Sucede sempre assim com a oração feita com fé. Jesus diz àquele homem desesperado: "Não tenhas receio; crê somente!". Chegado à casa de Jairo, perante o choro e os gritos da multidão, Jesus pede para se acalmarem porque "a criança não morreu, está apenas a dormir". Na linguagem bíblica, a morte é concebida como um adormecer à espera do despertar. Portanto, os mortos jazem como se estivessem a dormir e aguardam a voz do Senhor para os despertar. Assim, Jesus encontra-se diante da criança. E é Ele, a Palavra do Pai, que a chama: "Menina, Eu te digo, levanta-te!". Toma-a pela mão e põe-na de pé. "A menina - anota o evangelista - levantou-se imediatamente e começou a andar": voltou à vida. A misericórdia de Deus é mais forte do que a morte. E é sobre esta misericórdia que edificamos a nossa vida, como o homem prudente que constrói a sua casa sobre a rocha.

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