ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração pela Paz
Palavra de deus todos os dias

Oração pela Paz

Recordação da dedicação das basílicas romanas de São Pedro no Vaticano e de São Paulo extra-muros. Na Basílica de Santa Maria in Trastevere, reza-se pela paz. Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração pela Paz
Segunda-feira, 18 de Novembro

Recordação da dedicação das basílicas romanas de São Pedro no Vaticano e de São Paulo extra-muros. Na Basílica de Santa Maria in Trastevere, reza-se pela paz.


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Eis o Evangelho dos pobres, a libertação dos prisioneiros,
a vista dos cegos, a libertação dos oprimidos

Aleluia aleluia, aleluia

I Macabeus 1,10-15.41-43.54-57.62-64

Destes generais saiu aquela raiz de pecado, Antíoco Epifânio, filho do rei Antíoco, que estivera em Roma como refém, e tornou-se rei no ano cento e trinta e sete da era dos gregos. Nesta época, surgiram também, em Israel, filhos perversos que seduziram o povo, dizendo: «Façamos aliança com as nações vizinhas, porque desde que nos separámos delas sobrevieram-nos imensos males.» Pareceu-lhes bom este conselho. Alguns de entre o povo decidiram-se e foram ter com o rei, o qual lhes concedeu autorização para seguirem os costumes pagãos. Edificaram em Jerusalém um ginásio, segundo o estilo dos gentios, dissimularam os sinais da circuncisão, afastaram-se da aliança com Deus, coligaram-se com os estrangeiros e tornaram-se escravos do pecado. Então, o rei Antíoco publicou um édito para todo o seu reino, prescrevendo que todos os povos se tornassem um só povo, abandonando as suas leis particulares.
Todos os gentios se conformaram com esta ordem do rei,

e muitos de Israel adoptaram a religião de Antíoco, sacrificando aos ídolos e violando o sábado. No dia quinze do mês de Quisleu, do ano cento e quarenta e cinco, o rei edificou a abominação da desolação sobre o altar dos sacrifícios, e construíram altares em todas as cidades de Judá. Queimaram incenso diante das portas das casas e nas praças públicas, rasgaram e queimaram todos os livros da Lei, que encontraram. Todo aquele que tivesse em seu poder um livro da aliança ou mostrasse gosto pela lei, morreria, em virtude do decreto do rei. Foram muitos os israelitas que resolveram, no seu coração, não comer nada de impuro, preferindo antes morrer, a manchar-se com alimentos impuros; e preferiram ser trucidados, a manchar-se com alimentos impuros e a profanar a aliança santa. Foi muito grande a cólera que caiu sobre Israel.


 

Aleluia aleluia, aleluia

O Filho do Homem veio para servir
quem quiser ser grande, faça-se servo de todos

Aleluia aleluia, aleluia

A narração do primeiro livro dos Macabeus - que abrange a história de Israel de 167 a 134 a.C. - inicia com um brevíssimo resumo histórico que acena a Alexandre o Macedónio (Alexandre Magno) que já tinha alargado o seu império a todo o Oriente, "até aos confins do mundo". Ele, para amalgamar numa única civilização os vários povos, estabeleceu a língua grega como língua oficial do império. E ordenou que fossem construídos centros de cultura helenística, não só construindo novas cidades, como também reorganizando as já existentes no modelo das cidades gregas. O helenismo encontrou nos teatros e nos ginásios os espaços para difundir, juntamente com os templos, as divindades gregas. O autor, para descrever a força hegemónica e também cultural de Alexandre, anota que "o mundo calou-se diante dele". Mas o orgulho por esse enorme poder apoderou-se do coração do rei. E chegou o castigo divino: o rei adoeceu e morreu. Antes, porém, dividiu o reino entre os seus oficiais. Entre estes encontrava-se Antíoco Epifânio, "um ramo perverso", que entre as suas façanhas, porá a saque também Jerusalém. Precisamente no reinado de Antíoco, alguns "homens perversos" de Israel (literalmente "transgressores da Lei"), seduziram outros hebreus para acolherem comportamentos e estilos de vida helenísticos. A defesa dos laços com Deus acima de tudo, era a razão da vida do povo de Israel. Só na firme base da aliança com o Senhor é que era possível aviar relações também com outros povos. Caso contrário, a própria existência de Israel como povo ficaria posta em causa. É uma lição que continua a ter o seu valor também hoje, quando assumimos atitudes mundanas que tendem apenas a satisfazer o amor próprio. Aos crentes, pede-se para permanecerem fiéis a Deus e amigos dos homens, sobretudo, dos pobres.

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