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A Igreja bizantina venera hoje São Sabas († 532) "arquimandrita de todos os ermos da Palestina". Leia mais

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Quinta-feira, 5 de Dezembro

A Igreja bizantina venera hoje São Sabas († 532) "arquimandrita de todos os ermos da Palestina".


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Eu sou o Bom Pastor,
minha voz as ovelhas escutam,
E serão um só rebanho e um só Pastor.

Aleluia aleluia, aleluia

Isaías 26,1-6

Naquele dia será cantado este cântico na terra de Judá:
«Temos uma cidade forte.
Para a defender, o Senhor ergueu muralhas e baluartes.

Abri as portas, para que entre um povo justo,
que cumpre com os seus compromissos,

que tem carácter firme e conserva a paz,
porque põe a sua confiança em Deus.

Confiai sempre no Senhor,
porque o Senhor é a rocha perene:

abateu os habitante das alturas e a cidade soberba;
humilhou-a, derrubou-a por terra, reduziu-a a pó.

Ela é calcada pelos pés dos humildes,
pelos pés dos pobres.»

 

Aleluia aleluia, aleluia

Eu vos dou um mandamento novo:
amai-vos uns aos outros!

Aleluia aleluia, aleluia

Esta página é um cântico de louvor e de agradecimento. O motivo da alegria e da gratidão é dúplice: a destruição da "cidade excelsa", Babilónia, símbolo da soberba e da prepotência dos poderosos que esmagam os fracos e os pobres e a edificação de uma "cidade forte", Jerusalém, que acolhe o povo fiel ao Senhor. A cidade construída por Deus tem muralhas firmes e inexpugnáveis. Por isso, os fiéis são exortados a confiarem apenas em Deus. A confiança do crente fundamenta-se na rocha do amor de Deus, mas instintivamente, preferimos confiar apenas em nós mesmos, nas nossas seguranças, pensando deste modo, de defender a nossa existência! É assim que se constroem paredes e barreiras para rechaçar os pobres e os indefesos que procuram paz e futuro para a própria vida. O profeta exorta a mantermos as portas da cidade - e as do coração - sempre abertas. A insistência do Papa Francisco em ir ao encontro de todos, acolhe esta perspectiva bíblica da porta sempre aberta não só para que os crentes possam sair e ir ao encontro de todos, mas também para deixar entrar na cidade todos aqueles que necessitem. A cidade torna-se no lugar onde vivem o povo dos humildes e o povo dos pobres, dois povos unidos e que nunca deverão ser separados. Os crentes e os pobres habitam juntos esta cidade: ela vem do Céu mas começa já na Terra. A divisão no seu interior produz consequências desastrosas. Escreve o profeta: o Senhor "rebaixou os moradores das alturas, a cidade inatingível, abateu-a até ao solo, arrasou-a até ao pó". A distância que temos dos pobres é a mesma distância que temos de Deus. A imagem da cidade arrasada e reduzida a pó é dura, mas verdadeira e dolorosamente actual em muitas partes da Terra. É indispensável acolher a revolução de Deus. Como acontece com Jesus. Maria de Nazaré canta o derrube da lógica mundana: "Ele realiza proezas com o seu braço, dispersa os soberbos de coração, derruba do trono os poderosos e eleva os humildes" (Lc 1, 51-52).

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