ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração com Maria, Mãe do Senhor
Palavra de deus todos os dias

Oração com Maria, Mãe do Senhor

Memória de São Policarpo, discípulo do apóstolo João, bispo e mártir († 155). Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração com Maria, Mãe do Senhor
Terça-feira, 23 de Fevereiro

Memória de São Policarpo, discípulo do apóstolo João, bispo e mártir († 155).


Leitura da Palavra de Deus

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

O Espírito Santo virá sobre ti
Aquele que nascer de ti será santo.

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

São Mateus 6,7-15

Nas vossas orações, não sejais como os gentios, que usam de vãs repetições, porque pensam que, por muito falarem, serão atendidos. Não façais como eles, porque o vosso Pai celeste sabe do que necessitais antes de vós lho pedirdes.» «Rezai, pois, assim:
‘Pai nosso, que estás no Céu,
santificado seja o teu nome,

venha o teu Reino;
faça-se a tua vontade,
como no Céu, assim também na terra.

Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia;

perdoa as nossas ofensas,
como nós perdoámos a quem nos tem ofendido;

e não nos deixes cair em tentação,
mas livra-nos do Mal.’

Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós.

Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas.»

 

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

Eis, Senhor, os vossos servos:
Faça-se em nós segundo a vossa palavra

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

Hoje, Jesus dá-nos a Sua oração: o Pai nosso. Avisa-nos, antes de mais, que a oração não consiste num multiplicar de palavras como se contasse apenas o número delas e não o coração com que são ditas. Pelo contrário, quer-nos mostrar a via da oração directa, a que chega imediatamente, sem intermediação, ao coração de Deus. Jesus envolve-nos na Sua própria intimidade com o Pai. Não é Ele que "abaixa" Deus até nós; pelo contrário, eleva-nos até ao coração do Pai "que está nos céus" ao ponto de O chamar "pai". O Pai, ainda que permanecendo "no alto dos céus" é, no entanto, Aquele que nos ama desde sempre e que deseja a nossa salvação e a do mundo inteiro. É decisivo, portanto, que Jesus peça que cumpramos a vontade do Pai. E a vontade de Deus é que ninguém se perca. Ninguém. Por isso faz-nos dizer: "Venha a nós o Vosso Reino". E que venha depressa, porque, finalmente, será reconhecida a santidade de Deus e todos os homens viverão na justiça e na paz, em qualquer lugar, no Céu e na Terra. Na segunda parte da oração, Jesus faz-nos pedir ao Pai para proteger a nossa vida de todos os dias: pedimos-Lhe o pão, o do corpo e o do coração. E, depois, leva-nos a ousar um pedido que na verdade é muito exigente: "Perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores". São palavras ousadas e, aparentemente, irrealistas: como é possível admitir que o perdão humano seja modelo do divino? Na verdade, Jesus ajuda-nos a expressar na oração uma sabedoria extraordinária. E percebemos isso nos versículos seguintes: "De facto, se perdoardes aos homens os males que eles fizeram, o vosso Pai que está no Céu também vos perdoará; mas, se não perdoardes aos homens, o vosso Pai também não perdoará os males que tiverdes feito". Esta linguagem é incompreensível para uma sociedade, como é muitas vezes a nossa, onde o perdão é coisa rara, senão totalmente banido e onde o rancor é uma erva que não conseguimos extirpar. Mas talvez por isso, temos ainda mais necessidade de aprender a rezar o "Pai nosso". É a oração que salva porque faz-nos descobrir a fraternidade universal quando nos dirigimos a Deus e O invocamos como Pai de todos.

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