ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Liturgia dominical
Palavra de deus todos os dias

Liturgia dominical

XVII do tempo comum
Festa do apóstolo Tiago, filho de Zebedeu. Foi o primeiro dos Doze a sofrer o martírio, o seu corpo é venerado em Compostela.
Dia Mundial dos Avós e dos Idosos.
Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Liturgia dominical
Domingo, 25 de Julho

XVII do tempo comum
Festa do apóstolo Tiago, filho de Zebedeu. Foi o primeiro dos Doze a sofrer o martírio, o seu corpo é venerado em Compostela.
Dia Mundial dos Avós e dos Idosos.


Primeira Leitura

II Reis 4, 42-44

Veio um homem de Baal-Salisa, que trazia ao homem de Deus, como oferta de primícias, vinte pães de cevada e trigo novo, no seu saco. Disse Eliseu: «Dá-os a esses homens para que comam.» O seu servo respondeu: «Como poderei dar de comer a cem pessoas com isto?» Insistiu Eliseu: «Dá-os a esses homens para que comam. Pois isto diz o Senhor: ‘Comerão e ainda sobrará.'» Ele colocou os pães diante deles. Todos comeram e ainda sobejou, como o Senhor tinha dito.

Segunda Leitura

Efésios 4, 1-6

Eu, o prisioneiro no Senhor, exorto-vos, pois, a que procedais de um modo digno do chamamento que recebestes; com toda a humildade e mansidão, com paciência: suportando-vos uns aos outros no amor, esforçando-vos por manter a unidade do Espírito, mediante o vínculo da paz. Há um só Corpo e um só Espírito, assim como a vossa vocação vos chamou a uma só esperança; um só Senhor, uma só fé,
um só baptismo;

um só Deus e Pai de todos,
que reina sobre todos,
age por todos e permanece em todos.

Leitura do Evangelho

Aleluia aleluia, aleluia

Ontem fui sepultado com Cristo,
hoje ressuscito convosco que ressuscitastes;
convosco fui crucificado,
recordai-vos de mim, Senhor, no vosso Reino.

Aleluia aleluia, aleluia

São João 6, 1-15

Depois disto, Jesus foi para a outra margem do lago da Galileia, ou de Tiberíades. Seguia-o uma grande multidão, porque presenciavam os sinais miraculosos que realizava em favor dos doentes. Jesus subiu ao monte e sentou-se ali com os seus discípulos. Estava a aproximar-se a Páscoa, a festa dos judeus. Erguendo o olhar e reparando que uma grande multidão viera ter com Ele, Jesus disse então a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para esta gente comer?» Dizia isto para o pôr à prova, pois Ele bem sabia o que ia fazer.
Filipe respondeu-lhe:

«Duzentos denários de pão não chegam para cada um comer um bocadinho.» Disse-lhe um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: «Há aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?» Jesus disse: «Fazei sentar as pessoas.»
Ora, havia muita erva no local. Os homens sentaram-se, pois, em número de uns cinco mil.

Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os pelos que estavam sentados, tal como os peixes, e eles comeram quanto quiseram. Quando se saciaram, disse aos seus discípulos: «Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca». Recolheram-nos, então, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada que sobejaram aos que tinham estado a comer. Aquela gente, ao ver o sinal milagroso que Jesus tinha feito, dizia: «Este é realmente o Profeta que devia vir ao mundo!» Por isso, Jesus, sabendo que viriam arrebatá-lo para o fazerem rei, retirou-se de novo, sozinho, para o monte.

 

Aleluia aleluia, aleluia

Ontem fui sepultado com Cristo,
hoje ressuscito convosco que ressuscitastes;
convosco fui crucificado,
recordai-vos de mim, Senhor, no vosso Reino.

Aleluia aleluia, aleluia

Homilia

Jesus confronta-Se com as multidões e sabe que elas O seguem não só porque têm fome de pão para comerem mas também porque procuram atenção, palavras reconfortantes, um sentido à vida, uma esperança para o futuro. Eis, então que o pão, nutrimento basilar do homem, é o sinal da atenção e do amor que Deus tem pelo homem. Porque a primeira fome que todos sentimos é precisamente esta: fome de amor. Esta fome não é uma desgraça, mas a nossa verdade, sinal do nosso limite e da nossa fragilidade e, também Jesus no deserto "teve fome". Diante desta fome, está o amor de Deus, o Seu desejo de comunhão para que o homem tenha uma vida longa.
Jesus apercebe-Se desta fome das multidões e pede aos discípulos para lhes darem de comer, mas fá-lo com uma pergunta concreta, quase que a querer comprovar a verdadeira vontade de amar por parte dos discípulos: "Onde vamos comprar pão para eles comerem?". Sim, o amor é concreto, não é uma fábula ou uma ideologia, confronta-se com a fome e com os verdadeiros problemas das pessoas, não se ama só por palavras, mas com os factos e com a verdade. Filipe e André questionam-se, Filipe preocupa-se com o problema dos recursos, André encontra um rapaz que tem alguma coisa como cinco pães de cevada e dois peixes. Nada para as multidões, tudo para Jesus. Porque, se estamos dispostos a dar, até mesmo aquele nada se torna em muito. No Evangelho, cinco pães de cevada e dois peixes, através dos gestos e das palavras de Jesus, saciam cinco mil pessoas e até sobeja. Mais do que multiplicação, deveríamos falar de partilha e de dádiva. E aquela superabundância é o que faz com que aqueles pães cheguem até nós, para saciarem a nossa fome de amor.
A iniciativa de saciar as multidões vem directamente de Jesus. O gesto de Jesus é totalmente gratuito. Nasce do Seu olhar sobre a multidão, da Sua compaixão, da Sua misericórdia. O gesto de Jesus ("tomou os pães, agradeceu a Deus e distribuiu-os") indica precisamente o que acontece todos os domingos no altar; Jesus oferece-Se como pão de vida e a eucaristia é o lugar do encontro de Deus com o homem sob o signo da gratuidade, do amor grande e misericordioso. O evangelista anota que, depois de terem comido, a multidão ficou maravilhada por aquilo que Jesus tinha feito, ao ponto de O querer proclamar rei. Mas Ele fugiu de novo para a montanha: não queria desvalorizar a urgência da necessidade do pão que não passa, isto é, da necessidade de uma relação afectuosa e duradoura com o Senhor. E nós, com Jesus na montanha, continuamos a rezar: "O pão nosso de cada dia nos dai hoje!".

PALAVRA DE DEUS TODOS OS DIAS: O CALENDÁRIO