ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Liturgia dominical
Palavra de deus todos os dias

Liturgia dominical

XXVI do tempo comum
Recordação de Santa Teresa de Lisieux (+1897), freira carmelita animada por um profundo sentido da missão da Igreja.
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Libretto DEL GIORNO
Liturgia dominical
Domingo, 1 de Outubro

XXVI do tempo comum
Recordação de Santa Teresa de Lisieux (+1897), freira carmelita animada por um profundo sentido da missão da Igreja.


Primeira Leitura

Ezequiel 18, 25-28

Salmo responsorial

Salmo 24 (25)

 De David.
Para ti, Senhor, elevo o meu espírito.

 Meu Deus, em ti confio: não seja confundido,
nem escarneçam de mim os inimigos.

Pois os que esperam em ti não serão confundidos;
mas sejam confundidos os que atraiçoam sem motivo.

Mostra-me, Senhor, os teus caminhos
e ensina-me as tuas veredas.

 Dirige-me na tua verdade e ensina-me,
porque Tu és o Deus meu salvador.
Em ti confio sempre.

 Lembra-te, Senhor, da tua compaixão e do teu amor,
pois eles existem desde sempre.

Não recordes os meus pecados de juventude e os meus delitos.
Lembra-te de mim, Senhor,
pelo teu amor e pela tua bondade.

 O Senhor é bom e justo;
por isso ensina o caminho aos pecadores,

 guia os humildes na justiça
e dá-lhes a conhecer o seu caminho.

Todos os caminhos do Senhor são amor e fidelidade,
para os que guardam a sua aliança e os seus preceitos.

 Por amor do teu nome, Senhor,
perdoa o meu pecado, pois é muito grande.

 Quem é o homem que teme ao Senhor?
Ele lhe ensinará o caminho a seguir.

A sua vida decorrerá feliz,
e os seus descendentes possuirão a terra.

 O Senhor comunica os seus segredos aos que o temem
e dá-lhes a conhecer a sua aliança.

Os meus olhos estão sempre postos no Senhor,
porque Ele tira os meus pés da armadilha.

Volta-te para mim, Senhor, e tem compaixão,
porque me encontro só e abandonado.

 Afasta as angústias do meu coração
e livra-me das minhas angústias.

 Vê a minha miséria e o meu sofrimento
e perdoa todos os meus pecados.

 Vê como são numerosos os meus inimigos
e como sentem por mim um ódio implacável.

 Guarda a minha vida e salva-me.
Eu confio em ti, não me deixes ficar envergonhado.

 Que a honestidade e a rectidão me protejam,
pois em ti confiei.

 Ó Deus, livra Israel
de todas as suas angústias!

Segunda Leitura

Filipenses 2, 1-11

Leitura do Evangelho

Aleluia aleluia, aleluia

Ontem fui sepultado com Cristo,
hoje ressuscito convosco que ressuscitastes;
convosco fui crucificado,
recordai-vos de mim, Senhor, no vosso Reino.

Aleluia aleluia, aleluia

São Mateus 21, 28-32

 

Aleluia aleluia, aleluia

Ontem fui sepultado com Cristo,
hoje ressuscito convosco que ressuscitastes;
convosco fui crucificado,
recordai-vos de mim, Senhor, no vosso Reino.

Aleluia aleluia, aleluia

Homilia

Jesus voltou para o Templo onde no dia anterior tinha expulsado os mercadores e os cambistas e tinha curado muitos doentes que se tinham aproximado d'Ele. Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo apresentam-se para Lhe questionar com que autoridade se tinha comportado daquele modo. Cabia-lhes a autoridade sobre o Templo. Jesus não responde directamente à pergunta deles e pede-lhes, por sua vez, que Lhe dissessem com que autoridade João Baptista baptizava. A esta pergunta de Jesus não sabem o que responder com medo da reacção das pessoas e admitem: "Não sabemos". A este ponto, Jesus narra a breve parábola que acabámos de ler, a de um pai que pede aos dois filhos para irem trabalhar na vinha: o primeiro diz logo que não quer ir mas, depois, decide ir; o segundo, pelo contrário, diz que vai mas, depois, muda de ideias e não vai. "Qual dos dois fez a vontade do pai", pergunta Jesus aos seus interlocutores? Eles não puderam responder senão: "o primeiro". Era a única resposta possível.
A este ponto, Jesus propõe um revés de todo inesperado. Dirigindo-Se àqueles sacerdotes e àqueles anciãos do povo - precisamente na base da resposta deles - diz-lhes: "os cobradores de impostos e as prostitutas vão entrar antes de vós no Reino do Céu". É uma afirmação duríssima para aqueles ouvintes, mas espelhava o que estava a acontecer aos olhos deles: com efeito, os cobradores de impostos e os pecadores, acorriam a Jesus para O escutar, e escutavam-n'O com entusiasmo: levavam a sério as Suas palavras, tocavam com mão o Seu amor e acolhiam o Seu perdão e muitos continuavam a seguí-l'O; eram pessoas que não se envergonhavam de Lhe pedirem ajuda; não faziam de contas de serem o que não eram; não se defendiam apresentando méritos ou justificações. Arrependiam-se e mudavam a própria vida. O Evangelho era, deveras, uma Boa Notícia, para eles, uma verdadeira transformação de vida. Como o é para qualquer pessoa - também para nós - que se deixa tocar o coração pela palavra do pai que pede para ir trabalhar na vinha. A fé nasce da escuta do Evangelho. Quem O escuta com fé afasta-se também do "não" como o do primeiro filho e converte-se, isto é, abandona o próprio caminho e toma o da vinha. É o que pedimos ao Senhor todos os dias no Pai Nosso: "Seja feita a Vossa vontade". Precisamente, "seja feita", e não só proclamada com a boca.

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