ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração da vigília
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração da vigília
Sábado, 13 de Abril


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Todo o que vive e crê em mim
não morrerá jamais.

Aleluia aleluia, aleluia

II Coríntios 5,11-6,2

Compenetrados, pois, do temor do Senhor, procuramos persuadir os homens e viver plenamente transparentes diante de Deus. Mas espero ter-me também manifestado plenamente às vossas consciências. Não vamos recomendar-nos, de novo, a vós, mas queremos dar-vos a oportunidade de vos gloriardes por causa de nós, a fim de que saibais como responder aos que se gloriam das aparências e não do que está no coração. Porque, se entramos em exaltação, é por Deus; se somos sensatos, é por vós. Sim, o amor de Cristo nos absorve completamente, ao pensar que um só morreu por todos e, portanto, todos morreram. Ele morreu por todos, a fim de que, os que vivem, não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. Por conseguinte, de agora em diante, não conhecemos ninguém à maneira humana. Ainda que tenhamos conhecido a Cristo desse modo, agora já não o conhecemos assim. Por isso, se alguém está em Cristo, é uma nova criação. O que era antigo passou; eis que surgiram coisas novas. Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação. Pois foi Deus quem reconciliou o mundo consigo, em Cristo, não imputando aos homens os seus pecados, e pondo em nós a palavra da reconciliação. É em nome de Cristo, portanto, que exercemos as funções de embaixadores e é Deus quem, por nosso intermédio, vos exorta. Em nome de Cristo suplicamo-vos: reconciliai-vos com Deus. Aquele que não havia conhecido o pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nos tornássemos, nele, justiça de Deus.


E como seus colaboradores, exortamo-vos a não receber em vão a graça de Deus. Pois Ele diz:
No tempo favorável, ouvi-te
e, no dia da salvação, vim em teu auxílio.
É este o tempo favorável, é este o dia da salvação.

 

Aleluia aleluia, aleluia

Se tu creres verás a glória de Deus
diz o Senhor.

Aleluia aleluia, aleluia

Paulo volta a explicar o sentido do seu ministério apostólico para que os Coríntios saibam responder aos que se apresentavam cheios de si mesmos, gabando-se das suas experiências religiosas e da sua sabedoria. Paulo, pelo contrário, preso “loucamente” pelo amor de Cristo (“se perdemos o bom senso foi por causa de Deus”), afirma que os crentes já não vivem para si mesmos, mas para Jesus que morreu e ressuscitou por todos. É este o cerne do Evangelho. E quem O acolhe torna-se numa criatura nova porque encontra o sentido novo da existência: precisamente, o de deixar de viver para si mesmos, que é o “evangelho” do mundo, aquele que todos os presentes gritavam a Jesus enquanto estava na Cruz: “Salva-Te a Ti mesmo!”. O Evangelho de Cristo, pelo contrário, é o amor que não conhece nenhum limite, o amor que chega a perdoar os que nos ofendem e que leva a amar também os inimigos. Infelizmente, é deveras difícil compreender que este é o âmago da vida cristã e que esta é a verdadeira novidade de que o mundo necessita. Demasiadas vezes, pelo contrário, deixamo-nos prender pela escravidão do amor-próprio. Temos necessidade de continuar a dirigir o nosso olhar e o nosso coração para o Senhor para aprendermos d’Ele o sentido da vida. Se O acolhermos no coração, se nos nutrirmos da Sua Palavra e do Seu Corpo, se vivermos na comunhão com os irmãos, também nós seremos renovados. Escreve o apóstolo: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas passaram; eis que uma realidade nova apareceu” (v. 17). Se ficarmos unidos a Jesus e à Sua Igreja, ficaremos reconciliados com Deus. Portanto, o apóstolo faz-se ministro da reconciliação, embaixador de Cristo, para sermos renovados. Ninguém pode reconciliar-se consigo mesmo, ninguém pode perdoar-se a si mesmo. Precisamos do apóstolo que continua a insistir: “Reconciliai-vos com Deus!”. O Senhor, parece dizer Paulo, ama-nos a tal ponto que nem sequer nos acusa dos nossos pecados e nem nos condena por causa deles. Na verdade, Jesus para nos salvar da condenação, fêz-Se pecador por nós. E confiou aos discípulos o ministério da reconciliação. Num mundo lacerado pela divisão, devorado pelo mal e avarento no perdão, é preciso que os crentes manifestem misericórdia, piedade, compaixão. Entre tantos momentos para manifestar o amor e o perdão, existe aquele muito particular representado pelo sacramento da confissão: é um momento solene em que Jesus se debruça sobre nós com uma misericórdia infinita. É a alegria do abraço com o Senhor que, naquele momento, o ministro representa.

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