ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração pelos pobres
Palavra de deus todos os dias

Oração pelos pobres

Memória de Santo Agostinho de Cantuária (+605 ca.), bispo e pai da Igreja inglesa. Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração pelos pobres
Segunda-feira, 27 de Maio

Memória de Santo Agostinho de Cantuária (+605 ca.), bispo e pai da Igreja inglesa.


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Eis o Evangelho dos pobres, a libertação dos prisioneiros,
a vista dos cegos, a libertação dos oprimidos

Aleluia aleluia, aleluia

Hebreus 1,1-4

Muitas vezes e de muitos modos, falou Deus aos nossos pais, nos tempos antigos, por meio dos profetas. Nestes dias, que são os últimos, Deus falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por meio de quem fez o mundo. Este Filho, que é resplendor da sua glória e imagem fiel da sua substância e que tudo sustenta com a sua palavra poderosa, depois de ter realizado a purificação dos pecados, sentou-se à direita da Majestade nas alturas, tão superior aos anjos quanto superior ao deles é o nome que recebeu em herança.

 

Aleluia aleluia, aleluia

O Filho do Homem veio para servir
quem quiser ser grande, faça-se servo de todos

Aleluia aleluia, aleluia

O autor sabe que a essência da fé cristã está encerrada na decisão de Deus de entrar em diálogo com os homens. A Sagrada Escritura não é outra coisa senão a história da revelação de Deus ao homem. Ou melhor, com Ela, o diálogo de Deus com os homens continua ainda hoje. A própria carta é como que uma continuação. O texto, apresenta-se como uma exortação homilética dirigida aos cristãos da primeira ou segunda geração cristã, mas – uma vez que o Senhor continua a falar ainda hoje – esta carta também nos é dirigida para nos exortar a continuar a escutar. Com efeito, o autor lamenta uma espécie de preguiça na escuta por parte dos cristãos, ao ponto de se tornarem “lentos para compreender” (5, 11). Há um claro convite a redescobrir a centralidade da Palavra de Deus na própria vida. Também para Israel foi central a escuta de Deus, ou melhor, a sua história começou precisamente quando Deus decidiu falar aos antepassados de Israel: “Muitas vezes e de muitos modos – anota o autor – Deus falou aos antepassados por meio dos profetas”. De facto, Deus nunca fez faltar a Sua Palavra ao povo de Israel, seja nos momentos alegres seja nos dolorosos. E, se houve momentos difíceis e dramáticos na história do povo eleito, surgiram quando ele deixou de ouvir as palavras de Deus, para escutar outras. De qualquer modo, o Senhor que através de Israel queria salvar todos os povos da Terra, “no período final em que estamos, falou-nos por meio do Filho”. O Filho de Deus que se fez carne é o ápice da revelação. De facto, o Pai, movido por um amor sem limites para com os homens, enviou a Palavra que, “no princípio... estava junto de Deus”. Esta Palavra estava voltada para Deus, isto é, vivia de Deus, estava totalmente ligada a Ele. Pois bem, agora aquela Palavra foi dirigida também a nós. É o mistério que nos é pedido para acolhermos: o próprio Deus fala-nos directamente, sem intermediários. Deixou de falar através da voz dos profetas, mas falou através do Seu próprio Filho. A Carta inicia com um cântico à força e ao poder do Filho “irradiação da Sua glória e n’Ele Deus exprimiu-Se tal como é em Si mesmo”, que “mantém o Universo com o poder da Sua palavra”. A Palavra, que estava já na origem da Criação, tornou-Se Carne, veio habitar no meio de nós para que pudéssemos entrar em diálogo directo com Deus, sem outros intermediários. Agora está “sentada à direita da Majestade de Deus nas alturas”. É esta a riqueza do mistério cristão, um mistério infinito de amor que liga os filhos directamente ao Pai através desta Palavra revelada.

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