ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração pelos pobres
Palavra de deus todos os dias

Oração pelos pobres

Memória de São Calisto Papa (+222). Amigo dos pobres, fundou a casa de oração sobre a qual foi depois edificada S. Maria in Trastevere. Para os muçulmanos é a Festa do sacrifício (Aid al-Adha). Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração pelos pobres
Segunda-feira, 14 de Outubro

Memória de São Calisto Papa (+222). Amigo dos pobres, fundou a casa de oração sobre a qual foi depois edificada S. Maria in Trastevere. Para os muçulmanos é a Festa do sacrifício (Aid al-Adha).


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Eis o Evangelho dos pobres, a libertação dos prisioneiros,
a vista dos cegos, a libertação dos oprimidos

Aleluia aleluia, aleluia

I Macabeus 3,10-26

Aconteceu que Apolónio convocou os gentios e, da Samaria, partiu com um grande exército para pelejar contra Israel. Judas soube-o e saiu-lhe ao encontro, venceu-o e matou-o; muitos tombaram no campo de batalha e os restantes fugiram. Apoderou-se dos seus despojos e da espada de Apolónio, da qual se serviu sempre nos combates. Seron, general do exército sírio, soube que Judas juntara muitos soldados fiéis, que combatiam ao seu lado. E disse: «Tornar-me-ei célebre e cobrir-me-ei de glória no reino, vencendo Judas e os seus correligionários, que desprezam as ordens reais.» E preparou-se para a guerra. Juntou-se a ele um poderoso exército de ímpios, para se vingar dos filhos de Israel. Avançaram até à subida de Bet-Horon. Judas, acompanhado de poucos homens, saiu-lhes ao encontro. Mal viram o exército que vinha contra eles, os companheiros disseram a Judas: «Como poderemos enfrentar tamanho exército, se somos tão poucos e nos sentimos debilitados pelo jejum de hoje?» Mas Judas respondeu-lhes: «É fácil entregar uma multidão nas mãos de poucos; para o Deus do céu não há diferença entre salvar com uma multidão ou com um punhado de homens, porque a vitória no combate não depende do número, mas da força que vem do céu. Esta gente vem contra nós com impiedade e orgulho, para nos aniquilar juntamente com as nossas mulheres e os nossos filhos, e nos saquear. Nós, porém, lutamos pelas nossas vidas e pelas nossas leis. O próprio Deus esmagá-los-á diante dos nossos olhos. Não tenhais medo deles.» E logo que acabou de falar, cheio de decisão, Judas acometeu os inimigos e derrotou completamente Seron e o seu exército. Judas perseguiu-os pela descida de Bet-Horon até à planície. Morreram oitocentos homens, e os restantes fugiram para a terra dos filisteus. Com isto, o medo de Judas e dos seus irmãos espalhou-se por todos os povos vizinhos. A sua fama chegou aos ouvidos do rei, e em todas as nações se falava das batalhas de Judas.

 

Aleluia aleluia, aleluia

O Filho do Homem veio para servir
quem quiser ser grande, faça-se servo de todos

Aleluia aleluia, aleluia

A acção de Judas preocupou a tal ponto as autoridades sírias que estas decidiram reprimir com a força qualquer ideia de revolta. A primeira acção de guerra foi chefiada por Apolónio que já tinha realizado terríveis represálias contra os Judeus em Jerusalém (1, 29). No seu exército havia também soldados samaritanos, tradicionalmente hostis aos judeus. Desta primeira batalha narra-se apenas que Judas matou a maior parte do exército inimigo e que se apoderou da espada de Apolónio que foi morto, tal como David fizera após derrotar Golias (1Sm 17, 51). Após a acção de Apolónio seguiu-se a do seu superior hierárquico militar, Seron, que se propôs de reparar a derrota sofrida pelo seu subalterno Apolónio. Reuniu um exército muito mais forte do que o de Judas, tanto em número como em capacidade táctica. O exército de Judas era formado por um pequeno grupo de hebreus “piedosos” (os Hassideus) aos quais se tinham unido alguns guerreiros mal equipados e doentes por causa da vida errante que levavam. Estes, ao verem o exército adversário tão numeroso, desanimaram e disseram a Judas: “Somos poucos. Como é que podemos enfrentar essa multidão forte e armada? Além disso, estamos cansados. Hoje ainda não comemos nada”. Mas Judas, remetendo-se à fé no Senhor, respondeu-lhes: “Não é difícil que muitos caiam na mão de poucos. Não faz diferença para Deus salvar com poucos ou salvar com muitos. A vitória na guerra não depende da multidão de soldados, mas da força que vem do Céu”. Depois de ter recordado a força de Deus, acrescentou: “Eles vêm contra nós cheios de insolência e injustiça, para nos eliminar a nós, às nossas mulheres e aos nossos filhos, e levar tudo o que temos. Nós, porém, lutaremos pela nossa vida e as nossas leis. Por isso, Deus vai esmagá-los diante de nós! Não tenhais medo”. Toda a história do povo de Israel está marcada por esta convicção de fé: não é a força humana que salva Israel, mas o poder de Deus que o guia e o protege. Judas fortalece com as suas palavras a fé das suas tropas que derrotam o exército adversário que está muito melhor equipado e é mais poderoso. É a lógica da fé que continua através dos séculos e que chega até nós: só em Deus é que está a nossa salvação.

PALAVRA DE DEUS TODOS OS DIAS: O CALENDÁRIO