ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração com Maria, Mãe do Senhor
Palavra de deus todos os dias

Oração com Maria, Mãe do Senhor

Memória de Zacarias e de Isabel que, na velhice, concebeu João Baptista. Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração com Maria, Mãe do Senhor
Terça-feira, 5 de Novembro

Memória de Zacarias e de Isabel que, na velhice, concebeu João Baptista.


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

O Espírito Santo virá sobre ti
Aquele que nascer de ti será santo.

Aleluia aleluia, aleluia

I Macabeus 8,1-32

Chegou aos ouvidos de Judas a fama dos romanos, que eram extremamente poderosos, mostravam-se benevolentes para com os seus aliados e ofereciam a sua amizade a todos os que a eles recorriam, porque na verdade, o seu poder era muito grande. Falaram-lhe também das suas guerras, das suas façanhas na Galácia, que eles venceram e subjugaram, e de tudo o que fizeram na Espanha, onde se apoderaram das minas de prata e de ouro que ali havia, conquistando todo aquele país com a sua sabedoria e constância, apesar de estar muito afastado deles.
Contaram-lhe a forma como derrotaram os reis que, dos confins da terra, avançaram contra eles, aniquilando-os totalmente, enquanto os restantes lhes pagavam tributo anual.

Filipe e Perseu, reis da Macedónia, e outros levantaram-se contra eles, mas foram igualmente derrotados e subjugados. Antíoco, o Grande, rei da Ásia, que lhes moveu guerra e tinha cento e vinte elefantes, cavalaria, carros e um numeroso exército, foi também vencido por eles. Apanharam-no vivo e impuseram-lhe, a ele e aos seus sucessores, um grande tributo, a entrega de reféns e a cedência dos territórios: a Índia, a Média, a Lídia e as suas melhores regiões, que eles cederam ao rei Eumenes. Os gregos quiseram avançar contra eles, para os exterminarem; mas os romanos souberam-no e enviaram um general que os atacou e matou um grande número, levou para o cativeiro as suas mulheres e os seus filhos, saqueou todo o país e apoderou-se dele, destruiu as praças fortes e reduziu aquelas gentes à servidão, que dura até ao dia de hoje. Arruinaram igualmente e subjugaram ao seu domínio os outros reinos e ilhas que lhes resistiram. Mas conservaram a sua fidelidade aos seus amigos e aliados, estenderam o seu poder sobre os reinos vizinhos ou distantes e, todos os que ouviam pronunciar o seu nome, temiam-nos. Aqueles a quem eles queriam auxiliar e ver reinar, reinavam, mas destituíam aqueles que não queriam. Deste modo, tornaram-se muito poderosos. Apesar de tudo isto, nenhum deles trazia diadema, nem se vestia de púrpura para se engrandecer. Constituíram um Conselho Supremo onde, cada dia, trezentos e vinte senadores discutiam os assuntos do povo, para bem o governar. Cada ano, confiavam a autoridade suprema a um só homem, que dominava em todo o território e todos obedeciam a este homem único, sem que houvesse, entre eles, inveja nem ciúme. Judas escolheu Eupólemo, filho de João, filho de Hacós, e Jasão, filho de Eleázar, e enviou-os a Roma, para estabelecer amizade e aliança com os romanos, pedindo-lhes que os libertassem do jugo dos gregos, pois viam que o desígnio destes era submeter e reduzir Israel à servidão. Chegaram a Roma, depois de longa viagem, entraram no senado e disseram: «Judas Macabeu, os seus irmãos e todo o povo de Israel enviaram-nos para fazer convosco aliança e paz, e pedir que nos conteis entre os vossos amigos e aliados.» Esta linguagem agradou aos romanos. Eis a cópia da carta que os romanos mandaram gravar sobre tabuletas de bronze e enviaram a Jerusalém, para ali ficar como memorial da paz e da amizade, da sua parte: «Felicidade para sempre aos romanos e ao povo judeu, por terra e por mar, e que a espada e o inimigo estejam sempre longe deles. Se sobrevier uma guerra contra os romanos ou contra um dos seus aliados em todos os seus domínios, o povo judeu prestar-lhes-á auxílio, conforme permitirem as circunstâncias, com plena lealdade. Não fornecerão aos adversários nem trigo, nem armas, nem dinheiro, nem navios, segundo a vontade dos romanos. Os judeus observarão estes contratos sem receber nada. Por outro lado, se o povo judeu for atacado, os romanos ajudá-lo-ão lealmente, conforme as circunstâncias o indicarem. E não fornecerão aos inimigos nem trigo, nem armas, nem dinheiro, nem navios, conforme a vontade de Roma. Estes contratos serão observados com lealdade. Este é o pacto que fazem os romanos com os judeus. Se, depois deste acordo, uns ou outros quiserem juntar ou subtrair alguma cláusula, farão uma proposta e o que for acrescentado ou tirado será ratificado. Pelo que toca aos danos causados aos judeus pelo rei Demétrio, já lhe escrevemos dizendo: ‘Porque impuseste tão pesado jugo sobre os judeus, nossos amigos e aliados? Se eles se nos queixarem outra vez de ti, far-lhes-emos justiça e combater-te-emos, por terra e por mar’.»


 

Aleluia aleluia, aleluia

Eis, Senhor, os vossos servos:
Faça-se em nós segundo a vossa palavra

Aleluia aleluia, aleluia

O oitavo capítulo é dedicado à aliança que os judeus fizeram com os romanos. O autor, talvez para replicar à oposição de quem achava contrário à tradição hebraica a aliança com povos pagãos, enfatiza não só a bondade da iniciativa, como também a sua oportunidade. Roma que no século II a.C. já tinha estendido o seu império através do Mediterrâneo, certamente tinha impressionado aquele pequeno povo que estava esmagado entre os grandes impérios do Médio Oriente. O autor menciona isso: “Judas ouviu falar da fama dos romanos: que eram poderosos e valentes. Diziam que eram bons para com os seus aliados e ofereciam acordo de amizade a quem quer que os procurasse” (v. 1). O texto descreve sucintamente uma série de vitórias romanas que demonstravam a força de Roma. Recorda as operações militares na Gália – provavelmente o termo Gálatas não se refere à Ásia Menor, mas aos povos do Norte da Europa - e depois na Espanha. A atenção, desloca-se, depois, para a Macedónia, onde os romanos, em 197, tinham derrotado o rei Filipe V. Acena-se, a seguir, a Antíoco, “o grande rei da Ásia”, que “tinha enfrentado os romanos com cento e vinte elefantes, cavalaria, carros de guerra, além de numerosa infantaria, e fora esmagado por eles” (v. 6). É evidente o ênfase do extraordinário poder que os romanos tinham alcançado, tanto é que: “Aqueles a quem eles querem ajudar nas suas pretensões ao trono, chegam a ser reis; a quem querem depor, eles depõem-nos. Estão no auge do poder” (v. 13). Mas – realça o texto – contrariamente aos estados do Oriente, o poder dos romanos não estava ligado a uma dinastia hereditária e despótica. Apesar de “tudo, nenhum deles usa coroa ou manto de púrpura para se engrandecer com essas coisas” (v. 14). E, provavelmente, foi isso que permitiu que no Império Romano houvesse uma tolerância também religiosa garantida por uma legislação de natureza civil e não teocrática. “Organizaram um senado de trezentos e vinte senadores. Diariamente se consultam uns aos outros a respeito do povo e da melhor maneira de governá-lo. Para cada ano, confiam a um deles o encargo de dirigir o Senado e governar o país. Todos obedecem a esse único homem, e não existe inveja nem rivalidade entre eles” (vv. 15-16). Judas, para se libertar do jugo do helenismo, resolveu estipular um tratado de aliança e de amizade com os romanos. Para isso, enviou dois dos seus plenipotenciários a Roma, Eupolemo e Jasão, para que assinassem o acordo. Judas pensava poder emancipar-se do poder grego mas, de facto, dava o primeiro passo para o domínio romano na sua região.

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