ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração com os santos
Palavra de deus todos os dias

Oração com os santos

Aniversário da morte de João Paulo II. Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração com os santos
Quarta-feira, 2 de Abril

Aniversário da morte de João Paulo II.


Leitura da Palavra de Deus

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

Vós sois uma geração escolhida
um sacerdócio real, uma nação santa,
povo resgatado por Deus
para proclamar as suas maravilhas.

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

São João 5,17-30

Naquela altura Jesus replicou-lhes: «O meu Pai continua a realizar obras até agora, e Eu também continuo!» Perante isto, mais vontade tinham os judeus de o matar, pois não só anulava o Sábado, mas até chamava a Deus seu próprio Pai, fazendo-se assim igual a Deus. Jesus tomou, pois, a palavra e começou a dizer-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: o Filho, por si mesmo, não pode fazer nada, senão o que vir fazer ao Pai, pois aquilo que este faz também o faz igualmente o Filho. De facto, o Pai ama o Filho e mostra-lhe tudo o que Ele mesmo faz; e há-de mostrar-lhe obras maiores do que estas, de modo que ficareis assombrados. Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos e os faz viver, também o Filho faz viver aqueles que quer. O Pai, aliás, não julga ninguém, mas entregou ao Filho todo o julgamento, para que todos honrem - o Filho como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou. Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não é sujeito a julgamento, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo: chega a hora - e é já - em que os mortos hão-de ouvir a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão, pois, assim como o Pai tem a vida em si mesmo, também deu ao Filho o poder de ter a vida em si mesmo; e deu-lhe o poder de fazer o julgamento, porque Ele é Filho do Homem. Não vos assombreis com isto: é chegada a hora em que todos os que estão nos túmulos hão-de ouvir a sua voz, e sairão: os que tiverem praticado o bem, para uma ressurreição de vida; e os que tiverem praticado o mal, para uma ressurreição de condenação. Por mim mesmo, Eu não posso fazer nada: conforme ouço, assim é que julgo; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a daquele que me enviou.»

 

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

Vós sereis santos,
porque Eu sou santo, diz o Senhor.

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

O trecho evangélico de hoje está directamente relacionado com a cura do paralítico da piscina de Betesda. Os fariseus acusavam-n’O de ter violado o sábado e de ter induzido ao pecado, também aquele paralítico a quem tinham dito: “Hoje é dia de sábado. A lei não permite que leves a cama” (5, 10). Jesus responde afirmando claramente a identidade da Sua acção com a do Pai que está no Céu: “Meu Pai trabalha continuamente e Eu também trabalho”. Era uma afirmação que não podia deixar de provocar escândalo. E, de facto, abrem-se definitivamente as hostilidades dos chefes dos Judeus contra Jesus. Não estava em questão apenas o problema do sábado, mas a própria identidade de Jesus, a Sua ascendência divina: “Por isso, as autoridades dos judeus tinham mais vontade ainda de matar Jesus, porque, além de violar a lei do sábado, chegava até a dizer que Deus era seu Pai”. De resto é precisamente a ascendência divina de Jesus o cerne do Seu Evangelho, da Boa Notícia que Jesus viera anunciar aos homens. E, diante da oposição dos fariseus, Jesus objecta: “O Filho não pode fazer nada por sua própria conta; Ele faz apenas o que vê fazer ao Pai. O que o Pai faz, o Filho também o faz. O Pai ama o Filho e mostra-Lhe tudo o que Ele mesmo faz... Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem Ele a quer dar”. Com estas palavras, Jesus apresenta-Se como o Filho de Deus que desceu entre os homens para continuar a obra do Pai, para terminar a obra criadora do Pai. Ele veio para combater a morte e o mal e voltar a dar a vida a quem a perdeu. Jesus continua na Terra o que o Pai tinha feito do Céu. A obra de Jesus é, portanto, uma obra de salvação e vai bem mais além da regra do “sábado”. Ou melhor, Jesus deve apressar o sábado eterno quando, como escreve Paulo, Deus será tudo em todos (1Cor, 15, 28). Toda a acção de Jesus entre os homens é dar a vida, a verdadeira, aquela que nem sequer a morte consegue anular. Acrescenta com solenidade: “Vai chegar – ou melhor – já chegou a hora em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e aqueles que ouvirem a sua voz terão a vida. Porque assim como o Pai possui a vida em Si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em Si mesmo”. E, pensando em todos os que O estão a escutar e que no futuro ouvirão a Palavra evangélica, diz: “Eu vos garanto: quem ouve a minha Palavra e acredita n’Aquele que Me enviou, possui a vida eterna... passou da morte para a vida”. Jesus não diz: “Terá a vida eterna”, mas já “possui a vida eterna”. Quem acolhe o Evangelho no coração, recebe desde já a semente da imortalidade. Perante a nossa fragilidade e a nossa precariedade, estas palavras fermentam toda a nossa existência e arrebatam-na do abismo do nada porque nos unem ao Senhor ressuscitado. Quem ouviu a voz de Jesus nesta vida, quando no fim dos tempos se abrirão os sepulcros, ouvi-la-á mais uma vez e reconhecê-la-á. E será acolhido no Reino do Céu.

PALAVRA DE DEUS TODOS OS DIAS: O CALENDÁRIO