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Oração pela Igreja
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Memória de São Bonifácio, bispo e mártir. Anunciou o Evangelho na Alemanha e foi assassinado enquanto celebrava a Eucaristia (+754). Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração pela Igreja
Quinta-feira, 5 de Junho

Memória de São Bonifácio, bispo e mártir. Anunciou o Evangelho na Alemanha e foi assassinado enquanto celebrava a Eucaristia (+754).


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Eu sou o Bom Pastor,
minha voz as ovelhas escutam,
E serão um só rebanho e um só Pastor.

Aleluia aleluia, aleluia

São João 17,20-26

Não rogo só por eles, mas também por aqueles que hão-de crer em mim, por meio da sua palavra, para que todos sejam um só, como Tu, Pai, estás em mim e Eu em ti; para que assim eles estejam em Nós e o mundo creia que Tu me enviaste. Eu dei-lhes a glória que Tu me deste, de modo que sejam um, como Nós somos Um. Eu neles e Tu em mim, para que eles cheguem à perfeição da unidade e assim o mundo reconheça que Tu me enviaste e que os amaste a eles como a mim. Pai, quero que onde Eu estiver estejam também comigo aqueles que Tu me confiaste, para que contemplem a minha glória, a glória que me deste, por me teres amado antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas Eu conheci-te e estes reconheceram que Tu me enviaste. Eu dei-lhes a conhecer quem Tu és e continuarei a dar-te a conhecer, a fim de que o amor que me tiveste esteja neles e Eu esteja neles também.»


 

Aleluia aleluia, aleluia

Eu vos dou um mandamento novo:
amai-vos uns aos outros!

Aleluia aleluia, aleluia

Esta página evangélica refere a terceira e última parte da “oração sacerdotal” de Jesus. A hora dramática da Paixão já está às portas. Jesus ergueu os olhos para o Pai e rezou com paixão por aquele pequeno grupo de discípulos, para que não se disperse, antes pelo contrário, para que possa continuar a Sua própria missão de salvação. O Seu olhar alarga-se pois para além daquela sala e daquela hora para incluir todos os que, no tempo que virá, em qualquer parte da Terra, terão acreditado no Evangelho através da pregação apostólica. As paredes do cenáculo parecem alargar-se e, aos olhos de Jesus, apresenta-se uma numerosa multidão de homens e de mulheres provenientes de todas as partes da Terra, aguardando a consolação e a paz. Jesus reza por este grande povo e pede ao Pai: “Para que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti e para que também eles estejam em Nós, a fim de que o mundo acredite que Tu Me enviaste”. Jesus pede que sejam uma verdadeira fraternidade de homens e de mulheres, de sãos e de doentes, de pequeninos e de grandes. Sabe que o espírito de divisão, próprio do diabo, destruí-los-ia. E não interessa como o diabo se veste. Tudo o que divide é, de qualquer modo, inspirado por ele. O perigo da divisão é tão grave que Jesus ousa fazer uma prece ambiciosa, elevada, quase impossível: pede ao Pai que os Seus discípulos tenham entre si a mesma unidade que existe entre Eles os dois. Jesus diz: “Eu mesmo lhes dei a glória que Tu Me deste, para que eles sejam um, como Nós somos um”. O amor “exagerado” - ainda que cheio de realismo - de Jesus pede o impossível porque sabe que o Pai ama sem limites. Por outro lado, é precisamente um amor exagerado que qualifica os discípulos de Jesus e torna-os credíveis no mundo. Os homens e as mulheres de qualquer geração – afirma Jesus – acreditarão no Evangelho na medida em que os discípulos testemunharão o amor recíproco. Jesus estabelece uma relação directa entre o amor dos discípulos e a proclamação do Evangelho. Sem o testemunho do amor recíproco, não pode existir missão cristã, não pode existir a evangelização. Devemos ter mais coragem em nos questionarmos se de verdade, somos fermento de amor, de unidade, de solidariedade, de comunhão. O risco de individualizar também o cristianismo não deve ser subavaliado, antes pelo contrário é, muitas vezes, uma realidade muito ampla. Por isso, muitas vezes, a missão é fraca e pouco incisiva. No início deste novo milénio, é urgente reactivar o empenho missionário de proclamar o Evangelho por todo o lado, mas a pregação deve iniciar com o testemunho concreto daquele amor evangélico que leva a olhar para o próximo antes que para nós mesmos, a viver a própria vida em prol do Evangelho e não em prol do próprio interesse. Quem experimenta a beleza deste amor sabe que nada poderá destruí-lo. Nem sequer a morte. E a unidade entre os discípulos é a profecia da Igreja ao resignado mundo contemporâneo. Não há nenhuma organização, nem sequer a mais tecnicamente perfeita que possa substituir o amor entre os irmãos. É este, ainda hoje, o segredo da eficácia da missão da Igreja.

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