ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração com os santos
Palavra de deus todos os dias

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Festa da Virgem Maria do Monte Carmelo. Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração com os santos
Quarta-feira, 16 de Julho

Festa da Virgem Maria do Monte Carmelo.


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Vós sois uma geração escolhida
um sacerdócio real, uma nação santa,
povo resgatado por Deus
para proclamar as suas maravilhas.

Aleluia aleluia, aleluia

São Mateus 11,25-27

Naquela ocasião, Jesus tomou a palavra e disse: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.»

 

Aleluia aleluia, aleluia

Vós sereis santos,
porque Eu sou santo, diz o Senhor.

Aleluia aleluia, aleluia

Este trecho evangélico cita uma oração de Jesus ao Pai: “Eu Te louvo, Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos”. Jesus louva e agradece o Pai porque fez conhecer o Evangelho do Reino aos “pequeninos”. Ele tem diante de Si aquele pequeno grupo de homens e de mulheres que O seguem. Entre eles não se encontram muitos poderosos e inteligentes; na sua maior parte são pescadores, empregados de baixo nível ou, de qualquer modo, pessoas da classe baixa. Se alguma personalidade de relevo se aproximou de Jesus (estamos a pensar no sábio Nicodemos), foi porque lhe foi dito que deveria “renascer de novo”, voltar a ser “pequenino”, caso contrário não entraria no Reino do Céu. De facto, o Reino pertence só aos “pequeninos”. E “pequenino” é aquele que reconhece o próprio limite e a própria fragilidade, quem sente necessidade de Deus, quem O procura e entrega toda a sua existência a Ele. No entanto, o texto evangélico, não pretende desprezar os “sábios e os inteligentes”, com efeito, Jesus louva o Pai não porque tenha mantido escondido o mistério do Reino aos sábios, mas admoesta os que pensam à maneira dos doutores da Lei e dos fariseus, isto é, aqueles que estão empolados e cheios de si ao ponto de não terem necessidade de ninguém, sem sequer de Deus. Este sentimento de auto-suficiência não só afasta de Deus, mas facilmente traduz-se também em desprezo pelo próximo. Pelo contrário, o discípulo sabe que tudo vem de Deus e de Jesus que no-lo revelou. Dificilmente sentimo-nos como os sábios e os inteligentes de que Jesus fala. Somo-lo de maneira prática, sabedores dos nossos hábitos, dos preconceitos que já não nos fazem maravilhar de mais nada; tão inteligentes ao ponto de já não darmos ouvidos a ninguém e acreditarmos que podemos dispensar a ajuda do próximo. A fé é, antes de mais, o abandonar-se dos pequeninos que não entenderam tudo, mas que se sentem fortes porque amados e obedecem à Palavra de Jesus. Os pequeninos não são absolutamente aqueles que não compreendem ou que “acreditam em tudo”. Com efeito, só a confiança é que permite ver tudo o que, caso contrário, permanece invisível. Os sábios e os inteligentes têm olhos que não vêem, têm ouvidos e não ouvem. As palavras finais do trecho evangélico abrem o horizonte aos crentes de todos os tempos, entre os quais também nós. Todos podemos ser pequeninos: é o caminho da humildade o que, na realidade, nos torna deveras grandes. O Senhor escolheu-nos para que, apesar da nossa miséria, pudéssemos participar no grande sonho de Deus sobre o mundo, o de reunir todo os povos à Sua volta para que vivam no louvor ao Senhor e em paz entre si.

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