ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração com Maria, Mãe do Senhor
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração com Maria, Mãe do Senhor
Terça-feira, 11 de Novembro


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

O Espírito Santo virá sobre ti
Aquele que nascer de ti será santo.

Aleluia aleluia, aleluia

São Lucas 17,7-10

«Qual de vós, tendo um servo a lavrar ou a apascentar gado, lhe dirá, quando ele regressar do campo: ‘Vem cá depressa e senta-te à mesa’? Não lhe dirá antes: ‘Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires, enquanto eu como e bebo; depois, comerás e beberás tu’? Deve estar grato ao servo por ter feito o que lhe mandou? Assim, também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer.’»

 

Aleluia aleluia, aleluia

Eis, Senhor, os vossos servos:
Faça-se em nós segundo a vossa palavra

Aleluia aleluia, aleluia

O Senhor fala aos Seus discípulos. É um diálogo íntimo que Jesus quer ter com cada um dos Seus discípulos; connosco também. Ele conhece os Seus um a um, chamou-os para O seguirem e vive com eles. Sabe bem que podem dar facilmente espaço ao orgulho no próprio coração e que podem ter também uma grande consideração de si mesmos ou que se podem sentir seguros de si e tornarem-se protagonistas das suas façanhas. Exorta-os, portanto, a confrontarem-se com o que os empregados são chamados a fazer. Eles, contrariamente ao senhor, não são os primeiros da casa, mas precisamente, servidores. Nenhum deles é senhor da própria vida; só o Senhor é que o é. A vida é doada a todos nós para que possamos desfrutar não só para nós mesmos mas vivê-la para o bem de todos. Muito recebemos como dádiva, sem o merecermos: saúde, bem-estar, paz, inteligência, amor, fé. Não somos donos de todos estes bens, mas apenas guardas e administradores. Também Jesus Se apresentou como alguém que serve e não como Aquele que deve ser servido. E, na Última Ceia, mostrou-o de maneira inequívoca, assumindo as aparências do escravo que lava os pés ao seu senhor. Sobre este exemplo, o discípulo de Jesus é chamado a servir a Igreja, a comunidade dos irmãos e das irmãs na fé, que se tornaram na sua nova família. A Igreja, a comunidade a que todos nós pertencemos, é uma dádiva que nos é feita e que somos chamados a amar, a guardar e a servir. É verdade, a função de qualquer discípulo é a de “servir” esta “casa” para que esteja sempre linda e possa hospedar com amor todo aquele que a ela bater e que precisa de acolhimento e de ajuda. E cabe aos discípulos convidar os pobres e os frágeis para a mesa e servi-los, como se fossem Jesus. Este serviço de amor é o que Jesus confiou aos Seus discípulos. E esse serviço é a nossa verdadeira recompensa. Viver com este espírito de serviço liberta da prisão do egoísmo, da ânsia de acumular bens e satisfações próprias. Também toda a Igreja deve conceber-se como serva do amor por todo o mundo, por todos os povos. De facto, a Igreja, a comunidade dos crentes, não vive para si mesma, para ser perfeita e, preferivelmente, invejada. Ela vive para que todos possam descobrir o amor de Jesus que veio para salvar todos os homens. A vocação da Igreja e, portanto também do cristão, está no facto de ser servidor do bem e operador da paz para todos. Os discípulos sabem muito bem que tudo receberam e que tudo Lhe deverão restituir. Está aqui o sentido da expressão, somos empregados inúteis. Não somos “inúteis” no sentido de favorecer uma preguiça interesseira ou de uma falsa humilhação. O Senhor escolheu-nos e confiou-nos uma tarefa que somos chamados a cumprir, não para nos realizarmos a nós mesmos quanto para servir o Seu sonho de amor no mundo, sabendo que tudo recebemos d’Ele e sem Ele somos deveras “inúteis”, isto é, sem força.

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