ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração pela Paz
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração pela Paz
Segunda-feira, 17 de Agosto


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Eis o Evangelho dos pobres, a libertação dos prisioneiros,
a vista dos cegos, a libertação dos oprimidos

Aleluia aleluia, aleluia

Juízes 2,11-19

Os filhos de Israel fizeram o mal perante o Senhor e prestaram culto aos ídolos de Baal. Abandonaram o Senhor, Deus de seus pais, que os tinha libertado da terra do Egipto, e foram atrás dos deuses dos povos que os rodeavam; prostraram--se diante deles e ofenderam o Senhor. Abandonaram o Senhor e adoraram Baal e os ídolos de Astarté. Inflamou-se a ira do Senhor contra Israel e entregou-os nas mãos de salteadores que os espoliaram, e vendeu-os aos inimigos que os rodeavam. Eles já não foram capazes de lhes resistir. Para onde quer que saíssem, pesava sobre eles a mão do Senhor como um flagelo, conforme lhes havia dito e jurado; e foi muito grande a sua angústia. O Senhor suscitou, então, juízes que os libertaram dos seus espoliadores. Eles, porém, nem mesmo aos seus juízes deram ouvidos; prostituíram-se a deuses estranhos e prostraram-se diante deles. Depressa se desviaram dos caminhos que seus pais haviam trilhado, obedecendo aos preceitos do Senhor, não procederam como eles. Quando o Senhor lhes suscitava juízes, o Senhor estava com aquele juiz, libertando-os da mão dos seus inimigos durante toda a vida do juiz; é que o Senhor deixava-se comover pelos seus lamentos frente aos que os oprimiam e humilhavam. Mas, quando o juiz morria, eles voltavam a corromper-se, mais ainda que seus pais, seguindo deuses estranhos para os servir e adorar; não renunciavam aos seus crimes, nem à sua conduta pertinaz.

 

Aleluia aleluia, aleluia

O Filho do Homem veio para servir
quem quiser ser grande, faça-se servo de todos

Aleluia aleluia, aleluia

O livro dos Juízes continua o de Josué. Juntamente com numerosos paralelismos manifesta, no entanto, também um profundo contraste: à prosperidade do tempo de Josué, sucedem-se momentos de desgraça, de choro e de culpa provocados pela traição de Israel com os deuses cananeus. Este trecho oferece uma síntese de tudo o que no período dos Juízes acontece ao povo de Israel: ao pecado de traição do povo responde o castigo de Deus que intervém depois, com o envio de um Juiz. Quando a idolatria cessa, o povo pode reaver a paz e quando a idolatria regressa, então a violência e a morte apoderam-se novamente de Israel. A idolatria gera sempre a morte. Só Javé é Deus de vida. Com efeito, sempre que os homens substituem Javé pelo dinheiro, pelo poder, pelo próprio eu, pelo sucesso, pelo proveito ou pela etnia, pela nação ou por qualquer outra criatura, caem na espiral da violência. E a violência traz consigo a morte. Na verdade, os homens, quando são escravos dos ídolos chegam até mesmo a destruírem-se uns aos outros. O esquema que aparece no texto, não é um simples artifício literário é, antes pelo contrário, a constatação da continuidade da tentação idólatra. Sempre que o povo ou mesmo cada crente, obedece a si mesmo e ao seu instinto natural, põe a sua vida ao serviço do ídolo de turno e esquece-se do Senhor. E a vida desmorona-se como nota o autor: “Tornavam a corromper-se mais ainda que os seus antepassados, seguindo outros deuses aos quais prestavam culto”. Todos nós sabemos quão fácil é esquecer-se do Senhor e daquilo que Ele fez por nós. Infelizmente, quando não se escuta continuamente a Palavra de Deus, cada um de nós volta a concentrar-se sobre si mesmo colocando-se à mercê do ídolo de turno. O Senhor, que se mantém fiel ao Seu pacto, não nos abandona e envia-nos um “juiz”, isto é, um representante, um pai, um pastor, um profeta, um irmão respeitável como guia, fazendo compreender quais são os Seus caminhos. O juiz não fala de si mesmo ou a favor da própria pessoal iniciativa, mas em nome de Deus. E sucede que Israel, escutando as palavras do “juiz”, isto é, seguindo Javé e agindo em conformidade com a Sua Palavra, torna-se num povo forte, cheio de defesas, capaz de conviver serenamente com todos os outros povos vizinhos. E, portanto, não teme a ameaça dos que têm uma fé diferente, porque está bem radicado na fé dos Antepassados.

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