ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração com os santos
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração com os santos
Quarta-feira, 12 de Junho


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Vós sois uma geração escolhida
um sacerdócio real, uma nação santa,
povo resgatado por Deus
para proclamar as suas maravilhas.

Aleluia aleluia, aleluia

II Coríntios 3,4-11

Tal confiança, porém, nós a temos diante de Deus, por meio de Cristo. Não é que sejamos capazes de conceber alguma coisa como de nós mesmos; é de Deus que provém a nossa capacidade. É Ele que nos torna aptos para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, enquanto o Espírito dá a vida. Ora se o ministério da morte, gravado com letras em pedra, foi de tal glória que os filhos de Israel não podiam fixar o rosto de Moisés, por causa do esplendor que nele havia, aliás passageiro, quanto mais glorioso não será o ministério do Espírito? Na verdade, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais rico de glória será o ministério da justiça. Mesmo até o que, sob tal aspecto, foi glorioso, deixou de o ser por causa da glória eminentemente superior. Se, com efeito, foi glorioso o que era transitório, muito mais glorioso é o que permanece.

 

Aleluia aleluia, aleluia

Vós sereis santos,
porque Eu sou santo, diz o Senhor.

Aleluia aleluia, aleluia

Nunca como nesta Carta, Paulo é obrigado a falar de si. Não o faz por protagonismo, mas para manter ligada ao Evangelho a comunidade de Corinto. Acrescenta que é "conhecida e lida por todos os homens" (v. 2). Podemos dizer que a própria vida da comunidade é a carta mais clara que mostra a força do Evangelho. Radica-se nesta convicção quanto Gregório Magno dizia: "As Escrituras crescem com quem as lê". A "verdadeira" Escritura, a verdadeira "carta de Cristo" ao mundo é a comunidade viva. Numa comunidade que põe em prática o Evangelho, manifesta-se a força da Palavra gravada pelo Espírito nos corações dos crentes. A relação entre a pregação do Evangelho e o coração de quem escuta não é dada pela habilidade de quem anuncia o Evangelho mas, pelo Espírito. Paulo já o tinha escrito na primeira Carta à comunidade de Corinto: "Estive no meio de vós cheio de fraqueza, receio e tremor. A minha palavra e a minha pregação não tinham brilho nem artifícios para seduzir os ouvintes, mas a demonstração residia no poder do Espírito" (1Cor 2, 3-4). Nas palavras do apóstolo emerge o amor apaixonado com que ele comunicou a Palavra de Deus para que chegasse ao coração deles e seguissem os ensinamentos de Jesus. Para pregar o Evangelho, o apóstolo esforçou-se e despendeu muitos anos da sua vida. Por isso, reivindica a paternidade sobre a comunidade admoestando-a para que não se distraia do fundamento do Evangelho que ele mesmo colocou. O apóstolo relê, a seguir a revelação feita por Deus a Moisés no Sinai e compara a revelação da Lei feita em tábuas de pedra, à revelação do Evangelho que deve ser impresso nos corações. A pregação evangélica vem do Espírito e é bem mais profunda da pregação anterior. Com efeito, a nova Lei deve ser esculpida nos corações dos homens e das mulheres para que deixem de ser de pedra e sejam de carne. "A letra mata e o Espírito é que dá a vida".

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