ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Ora??o do Dia do Senhor
Palavra de deus todos os dias

Ora??o do Dia do Senhor

XVIII do tempo comum
Mem?ria do patriarca Abra?o. Na f? partiu para uma terra que n?o conhecia, que lhe fora prometida por Deus. Por esta f? ? chamado pai dos crentes, hebreus, crist?os e mu?ulmanos.
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Libretto DEL GIORNO
Ora??o do Dia do Senhor

Homilia

?O Senhor dos ex?rcitos vai preparar no alto deste monte, para todos os povos do mundo, um banquete de carnes gordas... Ele destruir? para sempre a morte. O Senhor Deus enxugar? as l?grimas de todas as faces, e eliminar? da Terra inteira a vergonha do seu povo?. ? o sonho do grande profeta Isa?as que acab?mos de escutar neste domingo. Numa outra passagem escreve: ?? tua luz caminhar?o os povos, e os reis andar?o ao brilho do teu esplendor. Lan?a um olhar em volta e observa: todos se reuniram e vieram procurar-te? (Is 60, 3-4). As palavras do profeta ultrapassam o seu tempo e colhem um sonho inscrito na profundeza dos cora??es dos homens e das mulheres de todas as gera??es, de qualquer lugar, de qualquer f?: todos precisam de uma vida pacificada; muitos desejam encaminhar-se em direc??o de um novo futuro; todos devem sair de uma condi??o aviltante.
Diz o profeta que o banquete j? est? pronto; foi o Senhor que o preparou. Isso significa que a vida, a paz, a fraternidade j? est?o prontas. ? o pr?prio Senhor quem nos doa tudo isso. Portanto, n?o est?o assim t?o longe que nos levem a desesperar por elas ou n?o est?o assim t?o elevadas que nos fa?am cair no desconforto. Elas est?o ao nosso alcance. O verdadeiro problema est? na nossa recusa em aceitar o convite e encaminharmo-nos para aquele monte para participar no banquete da vida e da paz. N?s, preocupados apenas pelos nossos interesses, n?o tomamos em considera??o o convite que nos ? feito e desprezamos os dons que nos s?o propostos. A defesa dos nossos interesses pessoais a qualquer custo e a qualquer pre?o afasta-nos da paz e da fraternidade. ? clara, neste sentido, a par?bola do banquete. Ela tem como protagonista um rei que, depois de ter preparado um banquete de casamento para o filho, envia os seus empregados para chamar os convidados. Estes, depois de ouvirem os empregados, declinam o convite. Cada um tem um motivo pr?prio, a muito mais que compreens?vel az?fama: quem no seu pr?prio campo quem noutros. Todos, por?m, recusam.
No entanto, o rei n?o desanima; insiste e envia novamente os empregados para renovar o convite. Parece ouvir o ap?stolo quando diz que para o Evangelho ? necess?rio insistir em todas as ocasi?es quer sejam oportunas quer n?o. Mas desta vez os convidados, n?o s? menosprezam a proposta do rei, mas chegam at? mesmo a maltratar e a matar os empregados. ? o que acontece sempre que o Evangelho ? marginalizado ou expulso da nossa vida. Perante esta incr?vel reac??o, o rei, indignado, manda castigar os assassinos. Na verdade s?o eles mesmos que se castigam, isto ?, que se excluem do banquete da vida, da paz, do amor. Caem, assim, numa vida infernal. No entanto, o rei n?o desiste do seu ambicioso desejo de reunir os homens. Manda outros empregados com a ordem de convidarem todas as pessoas que encontrarem nas ruas e nas pra?as, sem nenhuma distin??o. Pois bem, desta vez o convite ? aceite e a sala enche-se de convidados, ?maus e bons?. At? parece que a Deus n?o interessa como somos; o que Ele quer ? a nossa presen?a. Naquela sala n?o est?o apenas os puros e santos. Est?o todos. Ou melhor, segundo outras p?ginas do Evangelho, podemos dizer que s?o multid?es de pobres e de pecadores. Jesus diz que s?o todos convidados e todo aquele que chegar ? acolhido; n?o interessa se uma pessoa tem m?ritos ou n?o e nem sequer se est? ou n?o com a consci?ncia tranquila. Naquela sala n?o se consegue distinguir quem ? santo e quem ? pecador, quem ? puro e quem ? impuro.
O que conta ? ter o ?traje de festa?. No Oriente o h?spede, quem quer que fosse, era acolhido com todas as honras: era lavado e vestido antes de ser introduzido na sala para o banquete. Quem se sonegasse a este uso, mostrava que n?o aceitava a hospitalidade, sentindo-se no direito de entrar, como se fosse o dono. O traje de festa, portanto, ? o amor de Deus que ? efundido sobre n?s at? cobrir todas as nossas culpas, todas as nossas fraquezas. O traje de festa ? a f?, ? a ades?o afectuosa ao Senhor e ? Sua Palavra. A este prop?sito, escreve o Apocalipse: ?Vi: ?vi uma grande multid?o, que ningu?m podia contar: gente de todas as na??es, tribos, povos e l?nguas. Estavam todos de p? diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos com vestes brancas? (Ap. 7, 9).

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