Mem?ria de S?o Greg?rio Magno (540-604), papa e doutor da Igreja. Leia mais
Mem?ria de S?o Greg?rio Magno (540-604), papa e doutor da Igreja.
Leitura da Palavra de Deus
Aleluia aleluia, aleluia
Eis o Evangelho dos pobres, a liberta??o dos prisioneiros,
a vista dos cegos, a liberta??o dos oprimidos
Aleluia aleluia, aleluia
S?o Judas 1,8-16
Tamb?m estes, apesar de tudo, deixando-se levar pelos seus desvarios, profanam o seu corpo, desprezam a autoridade divina e ultrajam seres gloriosos. At? mesmo Miguel, o arcanjo, quando discutia com o diabo, disputando-lhe o corpo de Mois?s, n?o se atreveu a pronunciar uma senten?a injuriosa contra ele, mas disse somente: Que seja o Senhor a castigar-te! Estes, por?m, falam impiamente de tudo o que desconhecem; e, quanto ao que conhecem por instinto natural, como animais irracionais, isso s? lhes serve para se corromperem. Ai deles! Enveredaram pelo caminho de Caim; por ?nsia de lucro, precipitaram-se no extravio de Bala?o e pereceram na rebeli?o de Cor?. Estes s?o um esc?ndalo nos vossos ?gapes; banqueteando-se convosco sem respeito nenhum, o que fazem ? cevar-se. S?o nuvens sem ?gua arrastadas pelos ventos; ?rvores de Outono sem fruto, duas vezes mortas e arrancadas pela raiz; ondas furiosas do mar a cuspir a espuma das suas desvergonhas; astros errantes, para os quais est? reservada para sempre a mais tenebrosa escurid?o. A respeito deles, tamb?m profetizou Henoc, o s?timo descendente de Ad?o, ao dizer: ?Eis que chega o Senhor com as suas santas mir?ades, para exercer o julgamento contra todos e deixar convencidos todos os ?mpios de todas as obras ?mpias que impiamente cometeram e de todas as palavras arrogantes, que contra Ele proferiram esses ?mpios pecadores.? Estes s?o uns murmuradores, queixosos da sua sorte, gente que vive ao sabor das suas paix?es; da sua boca saem palavras pomposas, para adularem as pessoas, em vista do pr?prio interesse.
Aleluia aleluia, aleluia
O Filho do Homem veio para servir
quem quiser ser grande, fa?a-se servo de todos
Aleluia aleluia, aleluia
O ap?stolo continua a sua carta evidenciando o perigo dos falsos mestres. S?o falsos porque adivinhos e sonhadores. Isto ?, n?o t?m o sonho de Deus, mas sust?m os pr?prios sonhos, as pr?prias perspectivas. E todos n?s devemos estar atentos, tamb?m porque n?o ? dif?cil preferirmos os nossos sonhos e as nossas ideias ao sonho do Senhor. O orgulho ? um inimigo forte e subtil porque inocula na nossa mente uma elevada considera??o de n?s mesmos e do nosso saber. Quantas vezes nos sentimos casmurramente seguros de n?s mesmos, ou pensamos que somos os melhores mestres da nossa vida! O ap?stolo recorda que at? o arcanjo Miguel, que apesar de ter sido chamado para defender Israel dos ataques do inimigo, quando se tratou de ajudar Mois?s contra o diabo, n?o teve a ousadia de condenar. Deixou a Deus o julgamento e o poder sobre a vida. S? o Senhor ama com plenitude e salva da perdi??o. Quem quer impor as pr?prias ideias que levam ? divis?o da comunidade, envereda pelo caminho de Caim, previne gravemente o ap?stolo. E o caminho de Caim ? o da inveja pelo irm?o Abel. A inveja transforma-se em ?dio e o ?dio em decis?o homicida. Mas todos eles padecer?o como Cor? e os que se rebelaram contra Mois?s e Aar?o. O ap?stolo quer combater e severamente, qualquer tentativa de subvers?o da ordem da comunidade. Foi s? o Senhor e mais ningu?m, quem conquistou a caro pre?o os crentes subtraindo-os ao poder dos senhores deste mundo. H? uma ?nsia de liberdade nesta carta que transparece tamb?m na severidade dos tons usados contra os falsos mestres. ? um ensinamento a guardar com zelo e, sobretudo, para viver deixando prevalecer o amor a todo o custo.
