Para os mu?ulmanos ? a Festa do sacrif?cio (Aid al-Adha). Leia mais
Para os mu?ulmanos ? a Festa do sacrif?cio (Aid al-Adha).
Leitura da Palavra de Deus
Aleluia aleluia, aleluia
Eis o Evangelho dos pobres,
a liberta??o dos prisioneiros,
a vista dos cegos,
a liberta??o dos oprimidos
Aleluia aleluia, aleluia
II Cr?nicas 10,1-19
Robo?o partiu para Siqu?m, onde todo o Israel se reunira para o proclamar rei. Mas Jerobo?o, filho de Nabat - que estava nesse momento no Egipto, para onde fugira por causa do rei Salom?o - quando soube disto, regressou do Egipto. Mandaram chamar Jerobo?o e ele veio com todo o Israel.
Falaram assim a Robo?o:
?O teu pai imp?s-nos um jugo pesado. Alivia, pois, esta dura servid?o do teu pai e o pesado jugo que ele nos imp?s, e seremos teus servos.?
Ele respondeu-lhes: ?Voltai ? minha presen?a dentro de tr?s dias.? E a multid?o retirou-se.
Ent?o, o rei Robo?o aconselhou-se com os anci?os que haviam estado ao servi?o de seu pai Salom?o enquanto viveu: ?Que me aconselhais que responda a este povo??
Disseram-lhe: ?Se te mostrares bom para com este povo e lhe deres ouvidos e lhe falares com benevol?ncia, ele ser? teu servo para sempre.?
Mas Robo?o negligenciou o conselho dos anci?os e foi consultar os jovens, seus companheiros de inf?ncia, que tinham crescido com ele e estavam ao seu servi?o. E disse-lhes:
?E v?s, que me aconselhais? Que devemos responder ao pedido deste povo, que me pede para aliviar o jugo imposto por meu pai??
Os jovens, seus companheiros de inf?ncia, responderam-lhe:
?Eis as palavras que dir?s ao povo, que te disse: ?Teu pai colocou sobre n?s um jugo pesado, alivia-nos dele.? Dir-lhe-?s: ?O meu dedo m?nimo ? maior do que o tronco do meu pai.
Meu pai imp?s-vos um jugo pesado? Eu vo-lo tornarei ainda mais pesado. Ele castigou-vos com a?oites? Eu vos castigarei com azorragues.??
Tr?s dias depois, Jerobo?o, com toda a multid?o, apresentou-se diante de Robo?o, pois o rei dissera: ?Voltai ? minha presen?a dentro de tr?s dias.?
O rei respondeu-lhes com dureza. Desprezou o conselho dos anci?os
e seguiu o conselho dos jovens, dizendo:
?Meu pai imp?s-vos um jugo pesado?
Eu hei-de torn?-lo ainda mais pesado.
Meu pai castigou-vos com a?oites?
Eu hei-de castigar-vos com azorragues.?
Assim, pois, o rei n?o escutou o povo, porque isso era uma disposi??o divina para a realiza??o da promessa que Deus fizera a Jerobo?o, filho de Nabat, por meio de A?as de Silo.
Ao ver que o rei n?o o escutava, o povo de Israel declarou-lhe:
?Que temos a ver com David?
Nada temos de comum com o filho de Jess?.
Todos para as suas tendas, ? Israel!
E tu, David, cuida da tua casa!?
E todo o Israel voltou para as suas casas.
Robo?o reinou somente sobre os filhos de Israel que habitavam nas cidades de Jud?.
O rei Robo?o enviou depois, como mediador, Hadoram, encarregado dos trabalhos for?ados, mas os filhos de Israel apedrejaram-no e ele morreu. Ent?o, o rei conseguiu subir para o seu carro e fugir para Jerusal?m.
Assim se separou Israel da casa de David, at? ao dia de hoje.
Aleluia aleluia, aleluia
O Filho do Homem veio para servir
quem quiser ser grande, fa?a-se servo de todos
Aleluia aleluia, aleluia
Com esta p?gina inicia a sec??o final dos livros das Cr?nicas que terminar?o com a narra??o do ex?lio na Babil?nia e do regresso da maldade (2Cr 36). O interesse do autor, mesmo depois do fim da idade do ouro com a morte de Salom?o e o cisma do Reino do Norte provocado por Jerobo?o, continua a ser a dinastia dav?dica, o Templo e ainda "todo o Israel", apesar de j? n?o contar mais, sistematicamente, a hist?ria do Reino do Norte. Com efeito, enquanto nos dois livros dos Reis, depois da cis?o, as hist?rias paralelas de Israel e de Jud? s?o apresentadas alternativamente numa sucess?o de contos, no segundo livro das Cr?nicas encontramos apenas a narra??o da hist?ria do Reino de Jud?. De qualquer modo, para o Cronista, apesar do Reino do Norte ser considerado ileg?timo por se ter revoltado contra a casa de David e por ter recusado o Templo de Jerusal?m como ?nico lugar onde Deus p?s o Seu Nome, a sua gente continua a pertencer ao ?nico povo eleito. Se de um lado, a divis?o dos sois reinos ? clara, do outro, o Cronista recorda a unicidade do povo eleito. Com efeito, insiste em escrever "todo o Israel", se bem que de facto, j? se tinha consumido a divis?o. Parece quase sugerir que ? imposs?vel aos homens separar o que Deus uniu. Isto ?, h? uma tens?o ? unidade que permanece, apesar do esp?rito da divis?o se ter insinuado no povo. O Cronista introduz de imprevisto o cisma entre o Norte e o Sul, sem preceder o conto com as lamenta??es do povo ou das palavras prof?ticas dirigidas a Jerobo?o, como transparece no trecho paralelo do primeiro livro dos Reis (11, 26-40). Parece querer evidenciar que o motivo da divis?o ? a pouca sabedoria de Jerobo?o, contrariamente a Salom?o. De qualquer modo, ? Robo?o que provoca de facto, a divis?o deixando Jerusal?m sede do reino da fam?lia dav?dica e, sobretudo, do Templo, para participar em Siqu?m, no Norte, a uma assembleia que n?o era aquela do Senhor. Com esta escolha, Robo?o procurava mais a aprova??o do povo do que a do Senhor, contrariamente a como tinha procedido seu pai, Salom?o. Jerobo?o, filho de Nabat, vai ter com Robo?o e faz-se porta-voz do descontentamento das tribos setentrionais pelo duro governo instaurado por Salom?o pedindo um aligeiramento da press?o. E diz-lhe claramente que se acolhe o pedido, todas as tribos do Norte est?o dispostas a coro?-lo como rei. Robo?o pede primeiro conselho aos anci?os que tinham estado com o seu pai, que o exortam a acolher o pedido. Na verdade, Robo?o acaba por acolher as sugest?es dos jovens - seus amigos - que o exortam a aumentar o rigor das normas. ? um comportamento orgulhoso e tolo por parte de Robo?o: considera humilhante acolher o conselho dos anci?os e aceita o de quem pensa j? como ele. Ainda por cima, a sua escolha faz pensar ao que disse o fara? aos hebreus que se lamentavam do rigor da escravid?o: "Sobrecarregai esses homens com mais trabalho, para que fiquem ocupados e n?o d?em aten??o a palavras mentirosas!" (Ex 5, 9). A atitude de Robo?o assemelha-se ao comportamento de Saul que n?o se dirigiu ao Senhor, mas que se afastou do Templo e foi consultar uma assembleia n?o sagrada. Est? aqui o erro que provocou a recusa das tribos setentrionais e que o levou a "fugir" para Jerusal?m.
