Para os muçulmanos inicia o mês do Ramadão. Leia mais
Para os muçulmanos inicia o mês do Ramadão.
Leitura da Palavra de Deus
Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória
Vós sois uma geração escolhida
um sacerdócio real, uma nação santa,
povo resgatado por Deus
para proclamar as suas maravilhas.
Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória
Isaías 49,8-15
Eis o que diz o Senhor:
«Eu respondi-te no tempo da graça,
e socorri-te no dia da salvação.
Defendi-te e designei-te como aliança do povo,
para restaurares o país
e repartires as heranças devastadas,
Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória
Vós sereis santos,
porque Eu sou santo, diz o Senhor.
Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória
O livro de Isaías descreve, logo depois do segundo cântico do servo de Deus (Is 49, 1-6), o regresso de Israel à pátria e a reconstrução de Jerusalém. É um anúncio de alegria e de esperança que envolve toda a Criação. Toda a humanidade, os Céus, a Terra e os montes são convidados a exultar juntos porque o Senhor não Se cansou do Seu povo, não o abandonou apesar de se ter afastado d'Ele. O Seu amor é firme, perene e forte. E é o próprio Senhor que Se aproxima novamente e recorda-lhe: "Na ocasião favorável respondi-te" (v. 8). Podemos dizer que a "ocasião favorável" é toda a história de Israel. Após um período de purificação e de exílio, o Senhor está disposto a fazer "reerguer o país", a reunir de novo os filhos dispersos de Israel, aproxima-Se do Seu povo não como um juiz majestoso e implacável, mas como "aquele que Se compadece"; como uma mãe carinhosa que cuida dos seus filhos e se comove por eles. É um amor tão elevado e extraordinário que chega a ser comparado ao amor materno: "Mas pode a mãe esquecer-se do seu filhinho, pode ela deixar de ter amor pelo filho das suas entranhas? Ainda que ela se esqueça, Eu não Me esquecerei de ti" (v. 15). Como é possível não se comover diante de um Deus assim tão pronto a misturar-Se com a nossa história, feita também de pecado? E, como se não bastasse, quis ainda ir mais além, com a encarnação do Seu próprio Filho. E o apóstolo Paulo chega a escrever: "Dificilmente se encontra alguém disposto a morrer em favor de um justo; talvez haja alguém que tenha coragem de morrer por um homem de bem. Mas Deus demonstra o Seu amor para connosco porque Cristo morreu por nós quando ainda éramos pecadores" (Rm 5, 7-8). E contempla-l'O-emos daqui a pouco, enquanto Se encaminha para a morte, por nós, na Cruz.