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Liturgia dominical
Palavra de deus todos os dias

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Libretto DEL GIORNO
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Domingo, 4 de Agosto

XVIII do tempo comum


Primeira Leitura

Êxodo 16,2-4.12-15

Toda a comunidade dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Aarão no deserto. Os filhos de Israel disseram-lhes: «Quem dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egipto, quando estávamos descansados junto da panela de carne, quando comíamos com fartura! Mas vós fizestes-nos sair para este deserto para fazer morrer de fome toda esta assembleia!» O Senhor disse a Moisés: «Eis que vou fazer chover do céu pão para vós. O povo sairá e recolherá em cada dia a porção de um dia. Isto é para o pôr à prova e ver se andará, ou não, na minha lei. «Ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Fala-lhes, dizendo: ‘Ao crepúsculo comereis carne, e pela manhã saciar-vos-eis de pão, e conhecereis que Eu sou o Senhor, vosso Deus.'» À tardinha caíram tantas codornizes que cobriram o acampamento, e pela manhã havia uma camada de orvalho ao redor do acampamento. A camada de orvalho levantou, e eis que à superfície do deserto havia uma substância fina e granulosa, fina como geada sobre a terra. Os filhos de Israel viram e disseram uns aos outros: «Que é isto?», pois não sabiam o que era aquilo. Disse-lhes Moisés: «Isto é o pão que o Senhor vos deu para comer.

Salmo responsorial

Salmo 77 (78)

Poema. De Asaf.
Escuta, meu povo, os meus ensinamentos;
presta atenção às minhas palavras.

Vou abrir a minha boca em parábolas
e revelar os enigmas de outros tempos.

O que ouvimos e aprendemos
e os nossos antepassados nos transmitiram,

não o ocultaremos aos seus descendentes;
tudo contaremos às gerações vindouras:
as glórias do Senhor e o seu poder,
e as maravilhas que Ele fez.

Ele estabeleceu um preceito em Jacob,
instituiu uma lei em Israel.
E ordenou aos nossos pais
que a ensinassem aos seus filhos,

para que as gerações futuras a conhecessem
e os filhos que haviam de nascer
a contassem aos seus próprios filhos;

para que pusessem em Deus a sua confiança
e não esquecessem as suas obras,
mas obedecessem aos seus mandamentos.

Para que não fossem como os seus pais,
uma geração rebelde e desobediente,
uma raça de coração inconstante
e de espírito infiel ao seu Deus.

Os filhos de Efraim, archeiros equipados,
puseram-se em fuga no dia do combate.

Não guardaram a aliança de Deus,
recusaram-se a cumprir a sua lei;

esqueceram-se das suas obras,
das maravilhas que Ele lhes mostrou.

Diante de seus pais, Deus fez maravilhas,
na terra do Egipto, nos campos de Soan.

Abriu o mar para os fazer passar,
conteve as águas como um dique.

Conduziu-os, de dia, com uma nuvem,
e, de noite, com o seu clarão de fogo.

Fendeu os rochedos no deserto
e deu-lhes a beber águas abundantes.

Deus fez brotar rios das pedras,
fez correr águas caudalosas.

Mas eles continuaram a pecar,
revoltando-se contra o Altíssimo no deserto.

Provocaram a Deus em seus corações,
reclamando manjares, segundo os seus apetites.

Murmuraram contra Ele, dizendo:
?Será Deus capaz de nos preparar a mesa no deserto?

Ele feriu a rocha e logo brotaram as águas
e correram torrentes abundantes;
mas, poderá também dar pão
e preparar carne para o seu povo??

O Senhor ouviu e indignou-se,
ateou-se nele um fogo contra Jacob
e a sua ira cresceu contra Israel,

porque não tiveram fé em Deus,
nem confiaram no seu auxílio.

Deus ordenou às nuvens
e abriu as portas do céu.

Fez chover o maná para eles comerem
e deu-lhes o pão do céu.

Comeram todos o pão dos fortes;
enviou-lhes comida em abundância.

Fez soprar dos céus o vento leste
e, com o seu poder, fez vir o vento sul.

Fez chover do céu carne como grãos de poeira,
e aves tão numerosas como as areias do mar.

Fê-las cair no meio do acampamento,
ao redor das suas tendas.

Comeram até se saciarem:
e assim Deus satisfez os seus desejos.

Ainda não tinham o seu apetite saciado,
ainda a comida estava na sua boca,

quando a ira de Deus caiu sobre eles:
semeou a morte entre os mais fortes
e abateu os jovens de Israel.

Apesar de tudo isto, persistiram no pecado,
não acreditaram nas suas maravilhas.

Por isso, Deus extinguiu os seus dias como um sopro,
e os seus anos, como uma ilusão.

Quando os castigava, eles procuravam-no,
convertiam-se e voltavam-se para Deus.

Recordavam-se então que Deus era o seu protector,
que o Altíssimo era o seu libertador.

Mas logo o enganavam com a boca
e lhe mentiam com a língua.

Os seus corações não eram leais com Ele,
nem fiéis à sua aliança.

Mas Deus, que é misericordioso,
perdoava-lhes os pecados e não os destruía.
Muitas vezes conteve a sua ira,
e não deixou que o seu furor se avivasse.

Lembrou-se de que eles eram humanos,
um sopro que passa e não volta mais!

Quantas vezes o provocaram no deserto
e o contristaram na estepe!

Voltaram constantemente a pôr Deus à prova,
a ofender o Santo de Israel.

Esqueceram a obra das suas mãos,
no dia em que os libertou da opressão,

quando no Egipto realizou os seus prodígios
e as suas maravilhas nas planícies de Soan;

quando converteu em sangue os seus rios e canais,
para que os egípcios não pudessem beber.

Mandou-lhes moscas venenosas, que os devoravam,
e rãs que os destruíam.

Entregou as suas colheitas aos insectos
e o fruto do seu esforço aos gafanhotos.

Destruiu as suas vinhas com a saraiva
e os seus sicómoros com a geada.

Feriu os seus gados com granizo
e os seus rebanhos com os raios.

Descarregou contra eles a sua ira,
a indignação, o furor e a aflição,
como uma legião de mensageiros da desgraça.

Deu livre curso à sua ira; não os livrou da morte!
Entregou as suas vidas à peste!

Feriu os primogénitos do Egipto,
as primícias da sua raça, nas tendas de Cam.

Fez sair o seu povo como um rebanho,
como manada os conduziu pelo deserto.

Guiou-os com segurança e não tiveram medo,
enquanto afundava no mar os seus inimigos.

Introduziu-os na sua terra santa,
na montanha que a sua direita conquistou.

Diante deles expulsou as nações,
distribuiu entre eles aquela terra como herança
e instalou nas suas tendas as tribos de Israel.

Mas eles puseram à prova e ofenderam o Altíssimo
e não observaram os seus preceitos.

Transviaram-se e apostataram como seus pais,
desviaram-se como a seta de um arco frouxo.

Irritaram-no nos lugares altos,
provocaram os seus ciúmes com o culto dos ídolos.

Deus ouviu isto e indignou-se,
e repudiou Israel com veemência.

Abandonou o santuário de Silo,
a tenda onde morava entre os homens.

Entregou ao cativeiro a sua fortaleza
e o seu esplendor na mão dos inimigos.

Entregou o seu povo à espada,
irritou-se contra a sua herança.

Os seus jovens foram devorados pelo fogo,
e as suas virgens ficaram por casar.

Os seus sacerdotes foram passados à espada,
e as suas viúvas não choraram os maridos.

Mas o Senhor despertou, como que estremunhado,
qual guerreiro vencido pelo vinho.

E feriu os seus inimigos pelas costas;
infligiu-lhes eterna humilhação.

Assim rejeitou as tendas de José
e não escolheu a tribo de Efraim;

escolheu antes a tribo de Judá
e o monte de Sião, seu preferido.

Construiu o seu santuário, alto como o céu
e firme para sempre, como a terra.

Escolheu o seu servo David,
tomando-o do aprisco das ovelhas.

Retirou-o de trás dos rebanhos,
para que apascentasse a Jacob, seu povo,
e a Israel, sua herança.

David apascentou-os com um coração recto
e conduziu-os com mão prudente.

Segunda Leitura

Efésios 4,17.20-24

É isto, pois, o que digo e recomendo no Senhor: não volteis a proceder como procedem os gentios, no vazio da sua mente; Vós, porém, não foi assim que aprendestes, ao conhecerdes a Cristo, supondo que dele ouvistes falar e nele fostes instruídos, conforme a verdade que está em Jesus: que deveis, no que toca à conduta de outrora, despir-vos do homem velho, corrompido por desejos enganadores; que vos deveis renovar pela transformação do Espírito que anima a vossa mente; e que deveis revestir-vos do homem novo, que foi criado em conformidade com Deus, na justiça e na santidade, próprias da verdade.

Leitura do Evangelho

Aleluia aleluia, aleluia

Ontem fui sepultado com Cristo,
hoje ressuscito convosco que ressuscitastes;
convosco fui crucificado,
recordai-vos de mim, Senhor, no vosso Reino.

Aleluia aleluia, aleluia

São João 6,24-35

Quando viu que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, a multidão subiu para os barcos e foi para Cafarnaúm à procura de Jesus. Ao encontrá-lo no outro lado do lago, perguntaram-lhe: «Rabi, quando chegaste cá?» Jesus respondeu-lhes:
«Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-me, não por terdes visto sinais miraculosos, mas porque comestes dos pães e vos saciastes.

Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará; pois a este é que Deus, o Pai, confirma com o seu selo.» Disseram-lhe, então: «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?» Jesus respondeu-lhes: «A obra de Deus é esta: crer naquele que Ele enviou.» Eles replicaram: «Que sinal realizas Tu, então, para nós vermos e crermos em ti? Que obra realizas Tu? Os nossos pais comeram o maná no deserto, conforme está escrito: Ele deu-lhes a comer o pão vindo do Céu.» E Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do Céu, mas é o meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do Céu, pois o pão de Deus é aquele que desce do Céu e dá a vida ao mundo.» Disseram-lhe então: «Senhor, dá-nos sempre desse pão!» Respondeu-lhes Jesus:
«Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede.

 

Aleluia aleluia, aleluia

Ontem fui sepultado com Cristo,
hoje ressuscito convosco que ressuscitastes;
convosco fui crucificado,
recordai-vos de mim, Senhor, no vosso Reino.

Aleluia aleluia, aleluia

Homilia

A página do Evangelho que acabámos de ler inicia com a multidão que vai à procura de Jesus. E, desta vez, atravessam até mesmo o mar, só para irem ter com Ele. Jesus compreende e entende esta procura, este desejo de se aproximarem d'Ele.
E Jesus, obediente ao Pai que deseja a salvação de todos os homens, continua a falar com aquela multidão para que compreendesse o que tinha feito. E exorta-os a procurar o verdadeiro alimento para a vida deles: "Não trabalheis pelo alimento que se estraga; trabalhai pelo alimento que dura para a vida eterna". Certo, precisamos de comida e de roupa, assim como do nosso bem-estar. Mas há algo mais de que se devem alimentar. E o algo mais é o próprio Jesus e o Seu Evangelho. A multidão não consegue compreender, concentrada como está no pão do dia anterior. Para o ter está disposta a fazer ainda algo mais: "O que é que devemos fazer para realizar as obras de Deus?". Mas Jesus não pede algo mais. Ele pede apenas o coração deles. A única obra é acreditar n'Ele. Mais à frente dirá: "Esta é a obra de Deus: que acrediteis n'Aquele que Ele mandou". A única obra que dura para sempre é a fé n'Ele. Não a aceitação de uma doutrina nem praticar normas rituais. A fé é um verdadeiro "trabalho" que requer, como qualquer trabalho, uma escolha, decisão, empenho, reflexão, paixão, continuidade, aplicação, fadiga e entrega ao Senhor. Este é o pão que dura. E vem do Céu. Jesus é muito claro: "Eu sou o pão vivo que desceu do Céu; quem dele comer nunca morrerá". Aqueles ouvintes compreenderam não só que Jesus se referia ao maná no deserto mas também o próprio sentido daquele pão multiplicado para os cinco mil.
O pão é o próprio Jesus que o Pai pôs à disposição de todos: todos nós podemos recebê-lo gratuitamente e, por sua vez, podemos também multiplicá-lo para os outros.

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