Memória de Santo Ambrósio (+397) bispo de Milão. Pastor do seu povo, defensor dos pobres e dos humildes contra qualquer abuso, foi firme ao defender a Igreja perante a arrogância do imperador. Leia mais
Memória de Santo Ambrósio (+397) bispo de Milão. Pastor do seu povo, defensor dos pobres e dos humildes contra qualquer abuso, foi firme ao defender a Igreja perante a arrogância do imperador.
Leitura da Palavra de Deus
Aleluia aleluia, aleluia
Vós sois uma geração escolhida
um sacerdócio real, uma nação santa,
povo resgatado por Deus
para proclamar as suas maravilhas.
Aleluia aleluia, aleluia
Isaías 40,1-11
Consolai, consolai o meu povo,
é o vosso Deus quem o diz.
Aleluia aleluia, aleluia
Vós sereis santos,
porque Eu sou santo, diz o Senhor.
Aleluia aleluia, aleluia
Esta página abre a parte do livro chamado "Dêutero-Isaías" formando como que uma sua introdução. O profeta não se deixa levar pela resignação e pelo desencorajamento devido à situação de exílio em que se encontra o povo de Israel. Inspirado pelo Espírito de Deus, profere palavras de consolação para o povo. À medida que exorta todos a reflectir sobre a fragilidade e a precariedade da vida, encoraja-os a dirigirem o olhar para o Senhor que está a chegar para os socorrer. É, pois, urgente aplanar a estrada no deserto para permitir a chegada do Senhor. Para nós, o deserto é o dos corações, do relacionamento entre os homens que se tornou árido porque sem amor e, portanto, sem vida. Amiúde, as nossas cidades assemelham-se cada vez mais a desertos sem vida onde as pessoas, sobretudo as mais pobres, estão à mercê das forças adversas do mal, sem ninguém que as defenda e as console. "Ninguém consola!", grita o salmista, e a este grito o profeta parece responder: "Consolai, consolai o meu povo!". E pede-lhe: "Sobe a um monte alto, mensageira de Sião! Levanta bem alto a tua voz, mensageira de Jerusalém". Este diálogo assemelha-se à prece da comunidade dos crentes: de um lado, a invocação sobe a Deus e, do outro, a Palavra consoladora desce de Deus. E quando chega ao coração dos crentes, faz com que floresça de novo. O próprio Deus decidiu descer para estar entre o Seu povo para o consolar. para o confortar e para o libertar da escravidão do pecado e da opressão do mal. Eis a razão pela qual devemos preparar o caminho que Deus percorrerá para chegar até nós: todo o vale deve ser aterrado, toda a colina nivelada, todo o terreno aplanado. O Senhor apresenta-se como um pastor forte e terno que conhece as suas ovelhas: chama-as por nome, uma a uma, reúne-as para que nenhuma fique para trás ou de lado, tira-as do deserto e leva-as para pastagens verdes. As comunidades cristãs, cada crente, todos nós, somos convidados neste tempo do Advento a acolher a Palavra que nos é anunciada: o nosso coração florescerá de sentimentos bons e o deserto das nossas cidades será inundado pelo amor e pela paz.