ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração da vigília
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração da vigília
Sábado, 31 de Agosto


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Todo o que vive e crê em mim
não morrerá jamais.

Aleluia aleluia, aleluia

Jeremias 24,1-10

O Senhor mostrou-me dois cestos de figos, postos diante do templo do Senhor. Já então Nabucodonosor, rei da Babilónia, tinha levado cativos, de Jerusalém para a Babilónia, Jeconias, filho de Joaquim, rei de Judá, juntamente com os chefes de Judá, os carpinteiros e serralheiros. Um dos cestos continha óptimos figos, como são os da primeira colheita; o outro, porém, tinha figos maus, que não se podiam comer, de tão maus que eram. O Senhor disse-me: «Que vês, Jeremias?» Respondi: «Figos. Uns muito bons, e outros muito maus, que não servem para comer.» Foi-me, então, dirigida a palavra do Senhor, nestes termos: «Isto diz o Senhor, Deus de Israel: Assim como olhei para estes figos bons, assim também olharei favoravelmente para os desterrados de Judá, que exilei destes lugares para a terra dos caldeus. Volverei para eles os meus olhos propícios e reconduzi-los-ei a este país; restabelecê-los-ei e não mais os destruirei, plantá-los-ei e não mais os arrancarei. Dar-lhes-ei um coração para que me conheçam e saibam que Eu sou o Senhor. Eles serão o meu povo, e Eu serei o seu Deus, pois se converterão a mim de todo o coração. E, à semelhança do que acontece aos figos maus, que não podem ser comidos, assim Eu - diz o Senhor - desprezarei Sedecias, rei de Judá, os seus chefes e o resto de Jerusalém, que ficaram nesta terra e os refugiados na terra do Egipto. Farei deles objecto de vexame e desgraça em todos os reinos da terra, de vergonha, de exemplo, de escárnio e de maldição, por toda a parte para onde Eu os tiver dispersado. Enviarei contra eles a espada, a fome e a peste, até que sejam exterminados da terra que lhes dei a eles e a seus pais.»


 

Aleluia aleluia, aleluia

Se tu creres verás a glória de Deus
diz o Senhor.

Aleluia aleluia, aleluia

A história não consiste numa escolha entre o bem e o mal, feita segundo os critérios humanos. Não é como a fruta, sobretudo, como a dos dois cestos de figos colocados um à frente do outro, um cesto de figos doces como as primícias, o outro cheio de frutos estragados que não servem para comer. Conhecer e identificar os sinais dos tempos significa entender a vontade divina, ler a história como o Senhor a lê e a conduz. Mas as aparências enganam. Após a primeira deportação para a Babilónia, era fácil concluir que os exilados na capital do império de Nabucodonosor eram os mais pecadores, os rejeitados pelo Senhor, os verdadeiros culpados. Em vez disso, os que ficaram em Jerusalém, a começar pelo rei Sedecias, sentiam-se justos, pois o rei caldeu tinha-os poupado da deportação. A história move-se de acordo com o projecto de Deus e não de acordo com o dos homens. E o Senhor mostra a Sua preferência pelos pobres e aflitos, pelos perseguidos e pelos presos. Os deportados na Babilónia terão todas as bênçãos: regressarão a casa e nunca mais serão de lá tirados. Em vez disso, os sobreviventes do país, com Sedecias, em primeiro lugar, serão levados para fora do país e nunca mais regressarão. Como Jesus diz: “Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos; e muitos que agora são os últimos, serão os primeiros” (Mt 19, 30). Os que se sentiam seguros não encontrarão descanso enquanto que os pobres, os últimos, irão ocupar os primeiros lugares. O curso da história depende do Senhor que a guia de maneira poderosa, mas nunca prepotente e sempre de forma nova. O que conta é entrar na aliança de amor que Ele propõe ao Seu povo, fundada num coração que O conheça e O reconheça como o único Senhor a quem confiar a própria vida. Pertencer a Deus: eis a fonte da felicidade. Voltar para Ele: eis a fonte de toda a bem-aventurança. Como escreve o próprio profeta Jeremias: “A aliança que farei com Israel... Colocarei a minha lei no seu peito e escrevê-la-ei no seu coração; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (31, 33).

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