ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração da Santa Cruz
Palavra de deus todos os dias

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Memória do profeta Isaías. Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração da Santa Cruz
Sexta-feira, 9 de Maio

Memória do profeta Isaías.


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Eis o Evangelho dos pobres,
a libertação dos prisioneiros,
a vista dos cegos,
a libertação dos oprimidos

Aleluia aleluia, aleluia

São João 6,52-59

Então, os judeus, exaltados, puseram-se a discutir entre si, dizendo: «Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?!» Disse-lhes Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia, porque a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue, uma verdadeira bebida. Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e Eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também quem de verdade me come viverá por mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os antepassados comeram, pois eles morreram; quem come mesmo deste pão viverá eternamente.» Isto foi o que Ele disse em Cafarnaúm, ao ensinar na sinagoga.

 

Aleluia aleluia, aleluia

O Filho do Homem veio para servir
quem quiser ser grande, faça-se servo de todos

Aleluia aleluia, aleluia

Esta página evangélica introduz-nos na segunda parte do discurso de Jesus na Sinagoga de Cafarnaum sobre o pão da vida. Os ouvintes, quando o discurso começa a ficar mais claro e a requerer o envolvimento deles no próprio mistério de Jesus, interrompem-n’O e começam a murmurar contra Ele: não podem aceitar que aquele jovem de Nazaré venha do Céu, mandado por Deus: “Como pode este homem dar-nos a sua carne a comer?”. Falam assim porque não têm intenções de se rebaixarem para pedirem a alguém que consideram igual a eles ajuda para a própria vida, não se querem humilhar e confessar a própria fome, estender a mão como fazem os pobres e os mendigos necessitados de ajuda. Enfim, não querem depender d’Ele. Sentem-se satisfeitos pela vida que levam. Se bem que não seja verdade. No entanto, é melhor permanecer no óbvio e no triste quotidiano do que ser envolvidos num projecto mais amplo que pede para abandonar a própria tranquilidade mesquinha. Quem está satisfeito não pede, quem está cheio do próprio “eu” não se rebaixa. Na verdade, ainda que estejamos cheios e circundados de bens, de alimentos e de palavras, temos sempre fome, fome de felicidade, fome de amor. Deveremos olhar um pouco mais para os mais pobres que pedem com insistência, e imitá-los. Eles, numa sociedade farta e consumista, mas sempre triste e míope, podem-se tornar nos mestres para uma nova vida. Eles fazem vir à luz o que nós somos bem lá no fundo: mendigos de amor e de atenção. Os pobres têm fome e não só de pão, mas também de amor. E nós também. Jesus continua a dizer também a nós: “Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue, não tereis a vida em vós”. Para ter a vida não basta desejar, não basta perceber, é necessário comer, alimentar-se do Evangelho e do amor dos irmãos. É preciso tornarmo-nos mendigos de um pão que o mundo não sabe produzir e que, de qualquer modo, não sabe dar. A mesa da Eucaristia é-nos dada gratuitamente, todos nós podemos participar nela. E, sempre que o fizermos, antecipamos o Céu na Terra. À volta do altar encontramos aquilo que nos sacia e nos dessedenta hoje e para sempre. E com este alimento, descobrimos o que é a vida eterna, aquela que vale a pena de ser vivida: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em Mim e Eu vivo nele”. A Eucaristia molda-nos para que não vivamos só para nós mesmos, mas sim para o Senhor e para os irmãos. A felicidade e a eternidade da vida dependem da nossa capacidade de fazer frutificar o amor evangélico que recebemos na Eucaristia. Por isso, os Antepassados diziam que os cristãos “vivem conforme o Domingo”, precisamente, com a lógica da Eucaristia, de Jesus que veio para servir e para fazer crescer o amor entre os homens.

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