ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração do Dia do Senhor
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Libretto DEL GIORNO
Oração do Dia do Senhor
Domingo, 12 de Outubro

Homilia

“O Senhor dos exércitos vai preparar no alto deste monte, para todos os povos do mundo, um banquete de carnes gordas... Ele destruirá para sempre a morte. O Senhor Deus enxugará as lágrimas de todas as faces, e eliminará da Terra inteira a vergonha do seu povo”. É o sonho do grande profeta Isaías que acabámos de escutar neste domingo (Is 25, 6-10). Numa outra passagem escreve: “À tua luz caminharão os povos, e os reis andarão ao brilho do teu esplendor. Lança um olhar em volta e observa: todos se reuniram e vieram procurar-te” (Is 60, 3-4). As palavras do profeta ultrapassam o seu tempo e colhem um sonho inscrito na profundeza dos corações dos homens e das mulheres de todas as gerações, de qualquer lugar, de qualquer fé: todos precisam de uma vida pacificada; muitos desejam encaminhar-se em direcção de um novo futuro; todos devem sair de uma condição aviltante.
Diz o profeta que o banquete já está pronto; e foi o Senhor que o preparou. Isso significa que a vida, a paz, a fraternidade já estão prontas. É o próprio Senhor quem nos doa tudo isso. Portanto, não estão assim tão longe para nos levar a desesperar por elas ou não estão assim tão inacessíveis que nos façam cair no desconforto. Elas estão ao nosso alcance. O verdadeiro problema está na nossa recusa em aceitar o convite e encaminharmo-nos para aquele monte para participar no banquete da vida e da paz. Nós, preocupados apenas pelos nossos interesses, não tomamos em consideração o convite que nos é feito e desprezamos os dons que nos são propostos. A defesa dos nossos interesses pessoais a qualquer custo e a qualquer preço afasta-nos da paz e da fraternidade. É clara, neste sentido, a parábola do banquete. Ela tem como protagonista um rei que, depois de ter preparado um banquete de casamento para o filho, envia os seus servos para chamar os convidados. Estes, depois de ouvirem os empregados, declinam o convite. Cada um tem um motivo próprio, a muito mais que compreensível azáfama: quem no seu próprio campo, quem noutros. Todos, porém, recusam.
No entanto, o rei não desanima; insiste e envia novamente os empregados para renovar o convite. Parece ouvir o apóstolo quando diz que para o Evangelho é necessário insistir em todas as ocasiões quer sejam oportunas quer não. Mas desta vez os convidados, não só menosprezam a proposta do rei, como chegam também a maltratar e a matar os servos. É o que acontece sempre que o Evangelho é marginalizado ou expulso da nossa vida. Perante esta incrível reacção, o rei, indignado, manda castigar os assassinos. Na verdade são eles mesmos que se castigam, isto é, que se excluem do banquete da vida, da paz, do amor. Caem, assim, numa vida infernal. No entanto, o rei não desiste do seu ambicioso desejo de reunir os homens. Manda outros servos, com a ordem de convidarem todas as pessoas que encontrarem nas ruas e nas praças, sem nenhuma distinção. Pois bem, desta vez o convite é aceite e a sala enche-se de convidados, “maus e bons”. Até parece que a Deus não interessa como somos; o que Ele quer é a nossa presença. Naquela sala não estão apenas os puros e santos. Estão todos. Ou melhor, segundo outras páginas do Evangelho, podemos dizer que eram multidões de pobres e de pecadores. Jesus diz que são todos convidados e todo aquele que chega é acolhido; não interessa se uma pessoa tem méritos ou não e nem sequer se está ou não com a consciência tranquila. Naquela sala não se consegue distinguir quem é santo e quem é pecador, quem é puro e quem é impuro.
O que conta é ter o “traje de festa”. No Oriente o hóspede, quem quer que fosse, era acolhido com todas as honras: era lavado e vestido antes de ser introduzido na sala para o banquete. Quem se sonegasse a este uso, mostrava que não aceitava a hospitalidade para se sentir no direito de entrar, como se fosse o dono. O traje de festa, portanto, é o amor de Deus que é derramado sobre nós até cobrir todas as nossas culpas, todas as nossas fraquezas. O traje de festa é a fé, é a adesão afectuosa ao Senhor e à Sua Palavra. A este propósito, escreve o Apocalipse: “Vi: vi uma grande multidão, que ninguém podia contar: gente de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam todos de pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos com vestes brancas” (Ap. 7, 9).

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