ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração pela Paz
Palavra de deus todos os dias
Libretto DEL GIORNO
Oração pela Paz
Segunda-feira, 16 de Março


Leitura da Palavra de Deus

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

Eis o Evangelho dos pobres, a libertação dos prisioneiros,
a vista dos cegos, a libertação dos oprimidos

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

Isaías 65,17-21

Olhai, Eu vou criar um novo céu e uma nova terra;
o passado não será mais lembrado
e não voltará mais à memória.

Alegrem-se e rejubilem para sempre
por aquilo que vou criar.
Olhai, vou criar uma Jerusalém cheia de alegria
e um povo cheio de entusiasmo.

Eu mesmo me alegrarei com esta Jerusalém
e me entusiasmarei com o meu povo.
Doravante não se ouvirão nela choros nem lamentos.

Não haverá ali criança que morra de tenra idade,
nem adulto que não chegue à velhice,
pois será ainda novo aquele que morrer aos cem anos,
e quem não chegar aos cem anos
será como um amaldiçoado.

Construirão casas e habitarão nelas,
plantarão vinhas e comerão o seu fruto.

 

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

O Filho do Homem veio para servir
quem quiser ser grande, faça-se servo de todos

Louvor a Vós, Ó Senhor, Rei de eterna glória

O trecho de Isaías que acabámos de escutar coloca-se no âmbito do regresso a Jerusalém do povo de Israel depois do exílio, enquanto se está a reconstruir a cidade. Regressaram a Jerusalém há já algum tempo, mas os israelitas têm dificuldades a regressar com o coração ao Senhor, a respeitar a Sua Lei e a reencontrar a alegria da aliança com o Senhor e a participação ao Seu projecto de amor. Daí a intervenção do profeta: é chamado a avivar o povo de Israel da resignação na qual caiu após o regresso do exílio, como se já não houvesse nenhuma esperança num futuro novo e prometedor para eles. A Palavra de Deus volta a ecoar e a despertar o torpor e a resignação de Israel. E é o Senhor, mais uma vez, que mostra a Sua visão e, ao mesmo tempo, a missão que lhes deseja confiar. O profeta exorta-os a irem para além da tristeza deles: “Olhai! Eu vou criar um novo céu e uma nova terra; as coisas antigas nunca mais serão lembradas, nunca mais voltarão ao pensamento, por isso, ficai para sempre alegres e contentes por causa do que vou criar e exultarei com Jerusalém e alegrar-Me-ei com o meu povo” (vv. 17- 18). Evidentemente, a recordação do exílio passado tinha incidido profundamente no coração e no pensamento do povo de Israel até ao ponto de esmorecer nos corações deles a esperança de um futuro novo. E, provavelmente, a resignarem-se a viver um destino mesquinho e auto-referencial. O Senhor intervém e dá ao Seu povo uma nova missão, um novo sonho e, ao mesmo tempo, uma nova energia. É Ele mesmo que o envolve de maneira total. A resignação que tinha levado o povo a fechar-se em si mesmo nascia do facto de depositarem pouca confiança no Senhor, como se a reconstrução da cidade fosse mérito deles. Na verdade, o Senhor debruça-Se, mais uma vez, sobre o Seu povo e envolve-o no Seu grande projecto, no sonho de fazer de todos os povos uma família e de Jerusalém a cidade de todos. Será uma cidade onde “nunca mais se ouvirá choro ou clamor” (v. 19). E ainda: “Não haverá crianças que vivam alguns dias apenas, nem velhos que não cheguem a completar os seus dias; e quem não chegar aos cem anos será tido por amaldiçoado” (v. 20). É um sonho que se apresenta ainda hoje, em toda a sua profecia. O Senhor confia-o também a nós pedindo-nos para abandonar qualquer forma de preguiça e de resignação.

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