ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração da Páscoa
Palavra de deus todos os dias

Oração da Páscoa

Aniversário da morte de João Paulo II. Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração da Páscoa
Terça-feira, 2 de Abril

Aniversário da morte de João Paulo II.


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Cristo ressuscitou dos mortos e não volta a morrer!
Ele vai à vossa frente para a Galileia!

Aleluia aleluia, aleluia

São João 20,11-18

Maria estava junto ao túmulo, da parte de fora, a chorar. Sem parar de chorar, debruçou-se para dentro do túmulo, e contemplou dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha estado o corpo de Jesus, um à cabeceira e o outro aos pés. Perguntaram-lhe: «Mulher, porque choras?» E ela respondeu: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram.» Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus, de pé, mas não se dava conta que era Ele. E Jesus disse-lhe: «Mulher, porque choras? Quem procuras?» Ela, pensando que era o encarregado do horto, disse-lhe: «Senhor, se foste tu que o tiraste, diz-me onde o puseste, que eu vou buscá-lo.» Disse-lhe Jesus: «Maria!» Ela, aproximando-se, exclamou em hebraico: «Rabbuni!» - que quer dizer: «Mestre!» Jesus disse-lhe: «Não me detenhas, pois ainda não subi para o Pai; mas vai ter com os meus irmãos e diz-lhes: ‘Subo para o meu Pai, que é vosso Pai, para o meu Deus, que é vosso Deus.’» Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: «Vi o Senhor!» E contou o que Ele lhe tinha dito.

 

Aleluia aleluia, aleluia

Cristo ressuscitou dos mortos e não volta a morrer!
Ele vai à vossa frente para a Galileia!

Aleluia aleluia, aleluia

A liturgia convida-nos a continuarmos juntos daquele sepulcro onde tinha sido colocado o corpo de Jesus. E mostra-nos Maria Madalena ali, enquanto chora a morte do seu Senhor. A perda da única pessoa que a tinha compreendido e que a tinha libertado da escravidão de sete demónios não a fez ficar em casa petrificada na dor e bloqueada na resignação e na derrota. Pelo contrário, levou-a ao sepulcro para ficar perto d’Ele: não podia ficar sem o Mestre, mesmo morto. Quão distantes estamos do amor desta mulher! Choramos demasiado pouco a perda do Senhor. Maria está desconsolada, mas não resignada. A todos, aos dois anjos e ao “jardineiro”, pergunta por Jesus. Só quer procurar o Mestre. Nada mais lhe interessa. É deveras o exemplo da verdadeira crente, de quem não deixa de procurar o Senhor. Chega até a interrogar o guarda do jardim: vê Jesus com os olhos, mas não O reconhece. Só quando ouve a voz, quando é chamada pelo próprio nome, abrem-se-lhe também os olhos. É o que nos acontece também a nós com o Evangelho. Não são os olhos que nos permitem reconhecer Jesus, mas a voz, isto é, a Sua Palavra. Aquele timbre, aquele tom, aquele nome pronunciado com uma ternura que tantas vezes lhe tinham tocado o coração, fazem cair a barreira que a morte tinha posto entre ela e Jesus e, Maria, reconhece-O ouvindo a Sua voz. Ouvi-l’O com o coração daquela mulher, nem que seja uma só vez, significa nunca mais abandoná-l’O. A voz de Cristo (o Evangelho) não se esquece. Mesmo se a ouvirmos por um instante, nunca mais renunciamos a ela. A familiaridade com as palavras evangélicas, de facto, é familiaridade com o Senhor: é o caminho para vê-l’O e encontrá-l’O. Maria lança-se aos pés de Jesus e abraça-O com o afecto pungente de quem reencontrou o homem decisivo da sua vida. Mas Jesus diz-lhe: “Não Me segures... Mas vai dizer aos meus irmãos”. O amor evangélico é uma energia que leva a ir mais além. Maria ficou ainda mais feliz enquanto corria novamente em direcção dos discípulos para anunciar a todos: “Eu vi o Senhor!”. Ela, a pecadora, tornou-se a primeira “apóstola” do Evangelho da Ressurreição.

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