ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração pela Igreja
Palavra de deus todos os dias

Oração pela Igreja

Memória de São Pier Damiani (1007-1072). Fiel à sua vocação monástica, amou toda a Igreja e despendeu toda a sua vida para a reformar. Recordação dos monges em qualquer parte do mundo. Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração pela Igreja
Quinta-feira, 20 de Fevereiro

Memória de São Pier Damiani (1007-1072). Fiel à sua vocação monástica, amou toda a Igreja e despendeu toda a sua vida para a reformar. Recordação dos monges em qualquer parte do mundo.


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Eu sou o Bom Pastor,
minha voz as ovelhas escutam,
E serão um só rebanho e um só Pastor.

Aleluia aleluia, aleluia

São Marcos 8,27-33

Jesus partiu com os discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe. No caminho, fez aos discípulos esta pergunta: «Quem dizem os homens que Eu sou?» Disseram-lhe: «João Baptista; outros, Elias; e outros, que és um dos profetas.» «E vós, quem dizeis que Eu sou?» - perguntou-lhes. Pedro tomou a palavra, e disse: «Tu és o Messias.» Ordenou-lhes, então, que não dissessem isto a ninguém. Começou, depois, a ensinar-lhes que o Filho do Homem tinha de sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei, e ser morto e ressuscitar depois de três dias. E dizia claramente estas coisas.
Pedro, desviando-se com Ele um pouco, começou a repreendê-lo.

Mas Jesus, voltando-se e olhando para os discípulos, repreendeu Pedro, dizendo-lhe: «Vai-te da minha frente, Satanás, porque os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens.»

 

Aleluia aleluia, aleluia

Eu vos dou um mandamento novo:
amai-vos uns aos outros!

Aleluia aleluia, aleluia

Jesus e os discípulos estão no território pagão da tetrarquia de Filipe onde surgia, precisamente, a cidade de Cesareia, assim chamada por Filipe em honra de César Augusto. Aqui, provavelmente porque longe dos hebreus, Jesus pode tocar à vontade o tema messiânico sem receio de ser mal entendido pelas pessoas e de suscitar reacções por parte dos fariseus. Jesus, ao chegar perto da cidade perguntou aos discípulos sobre as vozes que corriam acerca da Sua pessoa: “Quem dizem os homens que Eu sou?”. Esta pergunta sobre Jesus, no Evangelho de Marcos, chega até mesmo a ocupar o centro físico da narração, tanto é determinante. E, continua a sê-la também nos nossos dias: “Quem é Jesus?”. Acho que é preciso que também a nossa geração neste tempo difícil e de desorientação deve, mais uma vez, fazer esta pergunta. Jesus encontra-se nos confins setentrionais da Palestina, a cerca de 40 quilómetros a nordeste do lago. O evangelista parece querer sugerir que é daqui que começa a viagem de Jesus para Jerusalém. E o início é marcado pela profissão de Pedro. À pergunta de Jesus, os discípulos referem o que é que as pessoas dizem d’Ele. Mas a Jesus isso parece interessar pouco. Na verdade, logo depois dirige-Se aos discípulos e pergunta-lhes: “Mas vós, quem dizeis que Eu sou?”. A resposta de Pedro é clara: “Tu és o Cristo!”, que significa o Messias, isto é, o consagrado e o enviado de Deus. E bem fez Pedro em confessar a sua fé. É a maneira justa para iniciar aquela viagem. É a maneira justa também para nós para viver este tempo de maneira renovada. Trata-se, no entanto, de uma fé ainda frágil, que necessita de ser alimentada pelo Evangelho. Na verdade, logo depois, Jesus é obrigado a repreendê-lo duramente. Com efeito, diante da profecia da Paixão, isto é, da instauração de um Reino que comportaria também a morte do Messias, Pedro faz obstrucionismo. A recusa total da Paixão impede a Pedro também de escutar o anúncio da ressurreição que é igualmente claro nas palavras do Mestre. A auto-suficiência e o orgulho impedem a Pedro de acolher o Evangelho na Sua plenitude. E Jesus não pode fazer outra coisa senão rejeitar decididamente as palavras de Pedro. E, com aspereza inaudita, Jesus compara-o ao príncipe do mal, Satanás: “Fica longe de mim, Satanás! Não pensas as coisas de Deus, mas só as coisas dos homens”. Jesus exorta o apóstolo a voltar a segui-l’O, isto é, a voltar a escutá-l’O, a não deixar-se levar pelo seu raciocínio e pelas suas convicções. Pedro, o primeiro dos apóstolos, é chamado a ser o primeiro dos discípulos, o primeiro dos que O escutam. Todos devemos ir “atrás de Jesus” para escutar e perceber e continuar a pensar segundo Deus e não segundo os homens.

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