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10 Março 2014

AS PALAVRAS DO PAPA FRANCISCO

OJejum mais difícil é o jejum da bondade, de que é capaz o Bom Samaritano, que se inclina sobre o homem ferido

 
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"Receber pelo Senhor o amor de um Pai, recebem pelo Senhor a identidade de um povo e, em seguida, transformá-la numa ética quer dizer recusar aquele dom de amor. Esta pessoas hipócritas são boas pessoas, fazem tudo o que se deve fazer. Paresm boas pessoas! São especialistas em ética, mas sem bondade, porque perderam o sentido de pertença a um povo! A salvação, o Senhor oferece-a dentro de um povo, na pertencer a um povo". 

No entanto, o profeta Isaías já havia descrito com clareza o que devia ser o jejum de acordo com a visão de Deus: "soltar as ligaduras da impiedade", "libertar os oprimidos", mas também "compartilhar o pão com o faminto, abrigar em casa os pobbes sem-abrigo"," vestir uma pessoa quando lhe encontra nua".

"Esse é o jejum que o Senhor quer! Jejum que se preocupa com a vida do irmão, que não se envergonha – assim diz o próprio Isaías – da carne do seu irmão. A nossa perfeição, a nossa santidade vai a frente com o nosso povo, em que nós estamos escolhidos e inseridos. O nosso maior acto de santidade é precisamente na carne do irmão e na carne de Jesus Cristo. O acto de santidade de hoje, o nosso, aqui no altar, não é um jejum hipócrita: é não ter vergonha da carne de Cristo que está a vir qui hoje! É o mistério do Corpo e do Sangue de Cristo. É ir para compartilhar o pão com o faminto, a curar os doentes, os idosos, os que não podem nos dar nada em troca: isso é não se envergonhar da carne!".

Isto significa que o "jejum mais difícil é o jejum da bondade. É o jejum de que é capaz o Bom Samaritano, que se inclina sobre o homem ferido, e não o do sacerdote, que olha para o memsmo malogrado e vai para frente, talvez pelo medo de se contaminar. Esta é a proposta da Igreja de hoje: eu me envergonho da carne do meu irmão, da minha irmã?"


Homilia na Santa Marta, 7 Março de 2014